Vinhos x Verão

06 de janeiro - 2022

Vinhos x Verão

Ahhh, o verão

Estação mais quente do ano. De dias mais longos, noites mais curtas, sol radiante e alegria que contagia. Quando o azul do mar se destaca com fortes raios de luz, a vontade de uma beira-mar aumenta, as pessoas se reúnem com mais frequência, as atividades ao ar livre são as preferidas e a energia é de muito alto astral. =)

É claro que os vinhos e espumantes não ficam de fora, bem pelo contrário, são inclusive aclamados, principalmente os mais refrescantes!

Para não arriscar errar na escolha, priorize os espumantes, os vinhos brancos e rosés, assim como os tintos jovens e descontraídos. As opções são inúmeras, e sem dúvidas você irá conseguir harmonizar com a gastronomia mais leve que essa estação pede.

Há quem pense que os tintos  não combinam nesse período, felizmente podemos dizer que existe espaço para eles sim!

Sugerimos que optem por castas de conteúdo inferior de taninos, vinhos de teor alcoólico relativamente mais baixo, com pouca ou nenhuma passagem por madeira. Entre eles, sugerimos: Pinot Noir, Gamay, Pinotage, além de Merlot's (do Novo Mundo principalmente), Bonarda, Barbera, Trincadeira, entre outros.

É importante também atentar para a temperatura que será servido. Por mais que seja tinto, não pode estar na temperatura ambiente (que provavelmente estará acima dos 20 °C). Uma opção é refrescar a garrafa, se necessário, com cuidado para não ser demasiadamente. A faixa de temperatura de 13 °C em dias quentes é bastante adequada para tintos. Temperaturas inferiores podem prejudicar a expressão de seus aromas e sabores. 

Já os espumantes e os vinhos brancos e rosados, devem ser degustados em temperaturas inferiores, destacando suas virtudes. Para espumantes a faixa entre 6 - 8 °C (dependendo do estilo) é adequada e, para os brancos e rosés tranquilos sugerimos 7 - 10 °C (mais baixa para os leves e superior para os mais encorpados). 

O importante é respeitar seus gostos e saber fazer as escolhas que combinem com essa estação. Podemos relacionar que uma estação alegre, pede vinhos alegres, com frescor! Escolhas bem feitas podem fazer muito sucesso, e, diga-se de passagem, gostos, amores e sabores diferem entre todos nós. Deixar as regras de lado também pode resultar em ótimas experiências!

Saúde! Um brinde ao início de ano e aos inúmeros novos rótulos que você terá o prazer de ter sua adega da VinumDay!

 

 

 

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Vitivinicultura x Mudanças Climáticas

Vitivinicultura x Mudanças Climáticas

Você já pensou nas consequências que as mudanças climáticas estão trazendo para a vitivinicultura ao redor do mundo?Se você é um amante do vinho, prepare-se para um panorama que vai te surpreender!Até pouco tempo atrás, ninguém imaginava que estudar mudanças climáticas seria essencial para o universo do vinho. Mas, cá estamos! O clima está mudando e precisamos agir, seja prevenindo, seja mitigando os impactos. Secas, chuvas intensas, geadas tardias e até inundações têm sido cada vez mais frequentes, algo que não víamos há algumas décadas.De acordo com o último relatório do IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas), a temperatura média da superfície da Terra pode subir até 4°C nos próximos 80 anos, se nada for feito para conter as mudanças climáticas. Para você ter uma ideia, entre 1900 e 2020, a temperatura aumentou "apenas" 1,1°C. Ou seja, estamos falando de um aumento quatro vezes maior em menos tempo. Assustador, né?E quanto ao vinho, o impacto já é evidente: maior concentração de açúcares nas uvas, regiões já quentes ficando ainda mais quentes, uvas sobremaduras, vinhos com maior teor alcoólico, pH elevado e mais suscetíveis a contaminações. Por outro lado, regiões mais frias, que antes não eram ideais para o cultivo de uvas, agora estão se destacando, como o Sul da Inglaterra, famoso por seus espumantes.Os próximos anos vão exigir bastante estudo e inovação: castas mais resistentes à seca, porta-enxertos alternativos, novas regiões de cultivo, reutilização de água tratada e práticas sustentáveis em todas as etapas, da vinha até a garrafa.A Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV) está ligada nesse movimento e criou, em 2021, um grupo de trabalho sobre Desenvolvimento Sustentável e Mudanças Climáticas para estudar a fundo o tema. Aqui estão algumas das recomendações que vêm sendo desenvolvidas:  Estratégias de adaptação do setor vitivinícola às mudanças climáticas - Resiliência;Definição e recomendações da OIV para Agroecologia no setor vitivinícola;Viticultura de montanha e encostas íngremes;Conservação da natureza e da biodiversidade no setor vitivinícola;Importância da biodiversidade microbiana no contexto de viticultura sustentável;Sustentabilidade e ecodesign na adega;Revisão de metodologias para cálculo da pegada hídrica em vinhas;Recomendações metodológicas para contabilização do balanço de gases de efeito estufa no setor vitivinícola;Viticultura em zonas áridas;Práticas biodinâmicas: identificação e aplicação na viticultura. É um trabalho enorme, e exige que a gente coloque em prática o máximo de medidas possíveis para reduzir o impacto global!Deixo uma frase para reflexão, de um grande especialista no tema:“A evidência científica é inequívoca: as mudanças climáticas são uma ameaça ao bem estar do ser humano e à saúde do planeta. Qualquer atraso em uma ação climática conjunta provocará uma perda na breve e rápida janela aberta para garantir um futuro habitável.” Hans-Otto PörtnerFernanda SpinelliSommelier Internacional FISARWSET 3 em VinhosDelegada Científica Brasileira na OIVFoto: Javier Allegue Barros | Unsplash
Vinho da China?! Sim!

Vinho da China?! Sim!

A China não fica para trás quando se fala em produção. É claro que pensando em vinhos, já dominam também a arte.Atualmente, é um importante país produtor de vinhos tintos, principalmente das castas Cabernet Sauvignon, Merlot e Carmenère, deixando um pequeno espaço para a produção de vinhos brancos e rosados. Além das variedades internacionais, a China tem as suas próprias espécies autóctones, como a V. amurensis, resistente ao frio.Entretanto, a maior parte da viticultura da China é dedicada às uvas de mesa (frescas ou passas), que geram retornos mais atrativos aos produtores do que as uvas para vinhos finos.Apesar da expansão na década de 1980, a produção de vinhos na China também vive racionalização na era das medidas “anti-extravagância” do Presidente Xi Jingping. A influência política por lá é bastante forte, todos sabemos.Quanto ao clima, devido a ampla extensão país, entre as regiões vinícolas de Heilongjiang, no nordeste, e Yunnan, no sul, as regiões podem ter climas muito diferentes. Quase todas as regiões vitivinícolas da China apresentam clima continental marcado com invernos frios e áridos.  Um fato curioso é que a maior parte das vinhas devem ser enterradas para sobreviver às baixas temperaturas do inverno, assim como às condições muito áridas. As fortes chuvas de verão também afetam a maioria das regiões vinícolas chinesas, embora em algumas regiões a precipitação total seja pequena.Entre as regiões destacam-se: Heilongjiang, Jilin, Beijing, Hebei, Shandong, Shanxi, Shaanxi, Ningxia, Xinjiang, Gansu e Yunnan. Quando pensamos em vinificação, o modelo seguido normalmente é o estilo bordalês francês, tendo tido uma boa evolução de qualidade na última década.Certamente muitos que lerão este texto nunca provaram um vinho chinês. Quem sabe eventualmente surja esta oportunidade?!Créditos imagem: Unsplash - Jennifer Chen
Vamos falar sobre variedades francesas?

Vamos falar sobre variedades francesas?

Famosas, versáteis e amplamente conhecidas, as variedades francesas fazem sucesso nos mais variados países.Na França estão fortemente associadas às suas regiões vinícolas individuais, sendo as dez principais: Tintas:Merlot: de brotação precoce e maturação média, atinge níveis mais elevados de açúcar e, portanto, mais elevados de maior potencial alcoólico. Sua baga tem maior volume que a Cabernet Sauvignon. Apresenta, em geral, uma intensidade média a pronunciada de carga frutada (morango e ameixa vermelha com sabores herbáceos em clima frio; amora cozida, ameixa-preta em clima quente), taninos médios e álcool médio a alto.Grenache Noir: de maturação tardia, precisa de clima quente para sua maturação plena. As uvas podem acumular rapidamente níveis elevados de açúcar, o que pode ser um problema em vinhos secos. Seus vinhos apresentam, em geral, coloração rubi pálida, aromas de frutas vermelhas maduras, como morango, ameixa, cereja, notas de especiarias e ervas, alto teor alcoólico, taninos baixos a médios e baixa acidez.Syrah: de brotação tardia e maturação média, seus vinhos normalmente apresentam cor rubi profunda, aromas e sabores de intensidade média a pronunciada, com destaque para violeta, ameixa (vermelha em anos e locais mais frios, preta em anos e locais mais quentes), amora, pimenta-preta e notas herbáceas. A acidez e os taninos variam de médio a alto. Cabernet Sauvignon: de brotação e maturação tardias, tem película grossa, com alto teor de taninos, e menor tamanho que a sua parceira de blends bordaleses, a Merlot. Apresenta aroma normalmente pronunciado de violetas, frutas pretas como groselha preta, cereja preta e mentol ou herbáceo, tem álcool médio, acidez e taninos altos.Cabernet Franc: de brotamento precoce e maturação média, deve ser colhida madura o suficiente para não ter aromas excessivamente herbáceos. Normalmente seus vinhos apresentam intensidade média a pronunciada de frutas vermelhas, como groselha, framboesa, floral de violetas, corpo leve a médio, taninos médios e acidez elevada.Carignan: de brotação e maturação tardias. Os vinhos normalmente têm cor rubi médio, com frutas como amora, acidez e taninos altos. Alguns exemplares premium apresentam também frutas negras intensas, com especiarias e notas terrosas.Pinot Noir: de brotação e maturação precoce, é uma varietal delicada, que amadurece bem em regiões frias. Seus vinhos normalmente entregam notas de morango, framboesa e cereja vermelha, se houver passagem por barricas, sabores leves derivados de carvalho (fumaça, cravo), taninos baixo a médio, álcool médio e acidez elevada. Podem desenvolver notas de terra, caça e cogumelos com o envelhecimento. Brancas:Ugni Blanc: a branca mais produzida na França, varietal utilizada na elaboração de brandy's, Cognac e Armagnac no sudoeste do país.Chardonnay: variedade versátil, de brotação e maturação precoce. Em climas frios, como na Borgonha, os vinhos têm notas maçã, pêra, limão e lima, corpo leve a médio e acidez elevada (ex. Chablis). Em climas moderados, os vinhos apresentam citrinos maduros, melão e frutas de caroço, corpo médio a médios (+), com acidez média (+) a alta (Côte d’Or).Sauvignon Blanc: de brotação tardia e maturação relativamente precoce, os vinhos elaborados a partir da Sauvignon Blanc apresentam tipicamente aromas de intensidade pronunciada de gramínea, pimentão e aspargos com sabores de groselha e toranja (áreas mais frias) até maracujá maduro (áreas mais quentes). Normalmente tem corpo e álcool médio e acidez alta. É claro que várias outras castas autóctones são encontradas no país, mais adiante desbravaremos esse mar de variedades.Saúde!Créditos Imagem: Unsplash (Al Emes).

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Franz Haas Manna

Schweizer 2022

Amigos, a oferta desta semana está espetacular!

Temos a honra de apresentar um exemplar de Franz Haas, um dos grandes nomes do Tirol italiano.

A vinícola carrega a tradição de sete gerações, cada uma conduzida por um Franz diferente. Hoje, o projeto é capitaneado por Franz Haas VII, um enólogo meticuloso que dedicou sua carreira a estudar como as diferentes altitudes influenciam o caráter das uvas. Essa é uma das razões pelas quais seus vinhedos se espalham por diversos patamares — alguns acima dos 1000 metros.

A enorme qualidade de seus vinhos também se reflete na identidade visual marcante. Há mais de 30 anos, a vinícola mantém o legado do artista Riccardo Schweizer em seus rótulos, incluindo um dos exemplares mais emblemáticos da casa: o Manà.

Este vinho é uma homenagem de Franz à sua esposa, Maria Luisa. Trata-se de um branco elaborado majoritariamente com Riesling e Chardonnay, castas que conferem longevidade e grande potencial de evolução. O corte se completa com pequenas frações de Gewürztraminer, Sauvignon Blanc e Kerner — um cruzamento entre Riesling e Trollinger.

Cada casta provém de vinhedos situados entre 350 e 800 metros de altitude e é vinificada separadamente, respeitando o perfil distinto de cada micro parcela. Um detalhe importante: Chardonnay e Sauvignon Blanc fermentam em barricas!

Na taça, revela-se um vinho perfumado e imponente, com aromas de damasco, carambola, pera e lichia, envolvidos por notas de lima, capim-limão, especiarias como pimenta-branca e noz-moscada, finalizando com delicadas nuances minerais.

Em boca, é cremoso e suculento, com um núcleo profundo e complexo de sabores que encantam os sentidos. O fim de boca é impressionantemente longo e refinado.

Simplesmente um espetáculo!

Aproveite a grande oportunidade que a curadoria VinumDay preparou para esta semana e se surpreenda com esse fantástico branco italiano!

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