Para finalizar: os vinhos de sobremesa!

24 de maio - 2016

Para finalizar: os vinhos de sobremesa!
Se fizermos uma lista que contenha as principais coisas boas da vida, certamente a gastronomia estará presente. E para muitos, as sobremesas estariam em destaque. Elas são o gran finale depois de uma bela refeição. Melhor ainda se acompanhadas dos vinhos licorosos ou vinhos de sobremesa.

Definição de vinhos de sobremesa


Vinho é toda bebida fermentada de uvas, especificamente, uvas viníferas. Contudo, a rica e milenar tradição da vitivinicultura nos deu uma gama de conceitos e maneiras diferentes de produção. Não há regras mundiais para uma classificação, mas o objetivo antes da elaboração do vinho de sobremesa, é que ele tenha níveis mais altos de açúcar.

Chamamos de vinho de sobremesa porque eles harmonizam muito bem com elas, mas a denominação correta seria vinho doce (fortificado ou licoroso).

Tipos de vinhos doces


Em níveis que variam de pouco até extremamente baixo (menos de 2 gramas por litro), todos os vinhos contém o açúcar residual do processo de fermentação. Mas no caso do vinho elaborado com a finalidade de aperitivo ou para ser consumido junto à sobremesa, a concentração é muito maior. Pode chegar tranquilamente a 250 gramas por litro. Vejamos as maneiras para aumentar o nível de açúcar de um vinho:

1 - Doçura natural – todo fruto contém açúcar, e quanto mais maduro, maior será a doçura contida nele. Uma das soluções para que os vinhos sejam mais doces é a colheita tardia. Ou seja, o fruto é deixado maturar até o limite antes do apodrecimento, quando os níveis de açúcar são altos o suficiente para que o resultado final seja um vinho doce mesmo depois da fermentação. Essa técnica é tão antiga que já foi citada pelo poeta Virgílio, durante o reinado do primeiro imperador romano Augusto.

2 - Adições de açúcar ou mel – nesse método o doce provém do açúcar (ou mel) adicionado durante os processos fermentativos. Podem ser:

  • Chaptalização – os romanos já adicionavam mel no vinho, mas somente após os estudos do químico Jean-Antoine Chaptal, no começo do século IX, que o método foi incorporado na cultura da vinificação. Se trata da adição de açúcar antes da fermentação do mosto de uva, o que faz com que as leveduras produzam mais álcool e o nível de açúcar residual aumente. Ainda existem controvérsias sobre a chaptalização, porque produtores mal-intencionados usavam essa técnica para mascarar vinhos ruins e mal elaborados. Por isso, hoje em dia, na maior parte do mundo há regras rígidas para o uso da chaptalização.

  • Süssreserve (reserva doce) – nesse método, uma porção do mosto de uvas não fermentado, que contém principalmente glicose e frutose, é acrescida após a fermentação. A glicose fermenta mais rapidamente, fazendo com que o vinho no final tenha um sabor adocicado, originado, em sua maior parte, da frutose adicionada.


3 - Fortificação – para os vinhos fortificados o processo é diferente: ocorre a adição de um destilado alcoólico (na maioria das vezes do próprio vinho) como o conhaque e a grappa. Essa adição pode ser feita antes, durante ou depois da fermentação do mosto. Se adicionado no final, o resultado será um vinho mais seco e posteriormente receberá o açúcar. Acrescido no começo do processo, os níveis altos de álcool matam as leveduras e o processo de fermentação cessa, permanecendo o açúcar residual da própria fruta. Exemplos clássicos desse tipo são: vinho Madeira (Ilha da Madeira), Porto, Jerez ou Xerez (Sherry), Marsala, etc.

4 - Remoção de água – quando reduzimos a água da fruta há um aumento da concentração do açúcar. Isso pode ser feito da seguinte forma:

  • Ar seco – ao armazenar as frutas em ambiente seco, elas se transformam em uvas passas que depois são vinificadas. Chamados de passitos, esses vinhos eram conhecidos antes mesmo dos romanos nas regiões como o norte da Itália, Grécia e nos Alpes da França.

  • Gelo – em ambientes muito frios (até 7 graus negativos), uma parte da água contida na uva é congelada e os açúcares ficam concentrados no sumo restante. Usando uma técnica complexa de prensagem e leveduras especiais, e após um longo processo de fermentação, temos um vinho muito doce, porém equilibrado pela acidez. Destacam-se os vinhos alemães feitos dessa maneira e chamados de ice wine ou eiswein (em alemão).

  • Umidade – em climas mais úmidos, o aumento do açúcar vem da técnica de desidratação das uvas pelo fungo Botrytis cinérea. Enquanto ele suga a água da fruta, sua interação com ela resulta em aromas agradáveis como mel e damasco. Esse método é usado em muitos vinhos famosos de Sauternes, Monbazillac e Tokaj.


Conclusão


Para cumprir seu papel e coroar uma refeição, o vinho deve ser mais doce que a sobremesa. Dependendo da escolha, até o próprio vinho pode ser a sobremesa. Se ele for muito doce, por exemplo, pode harmonizar muito bem com o leve amargor de uma amêndoa ou castanha. Portanto, experimente e se delicie: joie de vivre!

Equipe VinumDay • um vinho para cada dia

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Vitivinicultura x Mudanças Climáticas

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Você já pensou nas consequências que as mudanças climáticas estão trazendo para a vitivinicultura ao redor do mundo?Se você é um amante do vinho, prepare-se para um panorama que vai te surpreender!Até pouco tempo atrás, ninguém imaginava que estudar mudanças climáticas seria essencial para o universo do vinho. Mas, cá estamos! O clima está mudando e precisamos agir, seja prevenindo, seja mitigando os impactos. Secas, chuvas intensas, geadas tardias e até inundações têm sido cada vez mais frequentes, algo que não víamos há algumas décadas.De acordo com o último relatório do IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas), a temperatura média da superfície da Terra pode subir até 4°C nos próximos 80 anos, se nada for feito para conter as mudanças climáticas. Para você ter uma ideia, entre 1900 e 2020, a temperatura aumentou "apenas" 1,1°C. Ou seja, estamos falando de um aumento quatro vezes maior em menos tempo. Assustador, né?E quanto ao vinho, o impacto já é evidente: maior concentração de açúcares nas uvas, regiões já quentes ficando ainda mais quentes, uvas sobremaduras, vinhos com maior teor alcoólico, pH elevado e mais suscetíveis a contaminações. Por outro lado, regiões mais frias, que antes não eram ideais para o cultivo de uvas, agora estão se destacando, como o Sul da Inglaterra, famoso por seus espumantes.Os próximos anos vão exigir bastante estudo e inovação: castas mais resistentes à seca, porta-enxertos alternativos, novas regiões de cultivo, reutilização de água tratada e práticas sustentáveis em todas as etapas, da vinha até a garrafa.A Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV) está ligada nesse movimento e criou, em 2021, um grupo de trabalho sobre Desenvolvimento Sustentável e Mudanças Climáticas para estudar a fundo o tema. Aqui estão algumas das recomendações que vêm sendo desenvolvidas:  Estratégias de adaptação do setor vitivinícola às mudanças climáticas - Resiliência;Definição e recomendações da OIV para Agroecologia no setor vitivinícola;Viticultura de montanha e encostas íngremes;Conservação da natureza e da biodiversidade no setor vitivinícola;Importância da biodiversidade microbiana no contexto de viticultura sustentável;Sustentabilidade e ecodesign na adega;Revisão de metodologias para cálculo da pegada hídrica em vinhas;Recomendações metodológicas para contabilização do balanço de gases de efeito estufa no setor vitivinícola;Viticultura em zonas áridas;Práticas biodinâmicas: identificação e aplicação na viticultura. É um trabalho enorme, e exige que a gente coloque em prática o máximo de medidas possíveis para reduzir o impacto global!Deixo uma frase para reflexão, de um grande especialista no tema:“A evidência científica é inequívoca: as mudanças climáticas são uma ameaça ao bem estar do ser humano e à saúde do planeta. Qualquer atraso em uma ação climática conjunta provocará uma perda na breve e rápida janela aberta para garantir um futuro habitável.” Hans-Otto PörtnerFernanda SpinelliSommelier Internacional FISARWSET 3 em VinhosDelegada Científica Brasileira na OIVFoto: Javier Allegue Barros | Unsplash
Vinho da China?! Sim!

Vinho da China?! Sim!

A China não fica para trás quando se fala em produção. É claro que pensando em vinhos, já dominam também a arte.Atualmente, é um importante país produtor de vinhos tintos, principalmente das castas Cabernet Sauvignon, Merlot e Carmenère, deixando um pequeno espaço para a produção de vinhos brancos e rosados. Além das variedades internacionais, a China tem as suas próprias espécies autóctones, como a V. amurensis, resistente ao frio.Entretanto, a maior parte da viticultura da China é dedicada às uvas de mesa (frescas ou passas), que geram retornos mais atrativos aos produtores do que as uvas para vinhos finos.Apesar da expansão na década de 1980, a produção de vinhos na China também vive racionalização na era das medidas “anti-extravagância” do Presidente Xi Jingping. A influência política por lá é bastante forte, todos sabemos.Quanto ao clima, devido a ampla extensão país, entre as regiões vinícolas de Heilongjiang, no nordeste, e Yunnan, no sul, as regiões podem ter climas muito diferentes. Quase todas as regiões vitivinícolas da China apresentam clima continental marcado com invernos frios e áridos.  Um fato curioso é que a maior parte das vinhas devem ser enterradas para sobreviver às baixas temperaturas do inverno, assim como às condições muito áridas. As fortes chuvas de verão também afetam a maioria das regiões vinícolas chinesas, embora em algumas regiões a precipitação total seja pequena.Entre as regiões destacam-se: Heilongjiang, Jilin, Beijing, Hebei, Shandong, Shanxi, Shaanxi, Ningxia, Xinjiang, Gansu e Yunnan. Quando pensamos em vinificação, o modelo seguido normalmente é o estilo bordalês francês, tendo tido uma boa evolução de qualidade na última década.Certamente muitos que lerão este texto nunca provaram um vinho chinês. Quem sabe eventualmente surja esta oportunidade?!Créditos imagem: Unsplash - Jennifer Chen
Vamos falar sobre variedades francesas?

Vamos falar sobre variedades francesas?

Famosas, versáteis e amplamente conhecidas, as variedades francesas fazem sucesso nos mais variados países.Na França estão fortemente associadas às suas regiões vinícolas individuais, sendo as dez principais: Tintas:Merlot: de brotação precoce e maturação média, atinge níveis mais elevados de açúcar e, portanto, mais elevados de maior potencial alcoólico. Sua baga tem maior volume que a Cabernet Sauvignon. Apresenta, em geral, uma intensidade média a pronunciada de carga frutada (morango e ameixa vermelha com sabores herbáceos em clima frio; amora cozida, ameixa-preta em clima quente), taninos médios e álcool médio a alto.Grenache Noir: de maturação tardia, precisa de clima quente para sua maturação plena. As uvas podem acumular rapidamente níveis elevados de açúcar, o que pode ser um problema em vinhos secos. Seus vinhos apresentam, em geral, coloração rubi pálida, aromas de frutas vermelhas maduras, como morango, ameixa, cereja, notas de especiarias e ervas, alto teor alcoólico, taninos baixos a médios e baixa acidez.Syrah: de brotação tardia e maturação média, seus vinhos normalmente apresentam cor rubi profunda, aromas e sabores de intensidade média a pronunciada, com destaque para violeta, ameixa (vermelha em anos e locais mais frios, preta em anos e locais mais quentes), amora, pimenta-preta e notas herbáceas. A acidez e os taninos variam de médio a alto. Cabernet Sauvignon: de brotação e maturação tardias, tem película grossa, com alto teor de taninos, e menor tamanho que a sua parceira de blends bordaleses, a Merlot. Apresenta aroma normalmente pronunciado de violetas, frutas pretas como groselha preta, cereja preta e mentol ou herbáceo, tem álcool médio, acidez e taninos altos.Cabernet Franc: de brotamento precoce e maturação média, deve ser colhida madura o suficiente para não ter aromas excessivamente herbáceos. Normalmente seus vinhos apresentam intensidade média a pronunciada de frutas vermelhas, como groselha, framboesa, floral de violetas, corpo leve a médio, taninos médios e acidez elevada.Carignan: de brotação e maturação tardias. Os vinhos normalmente têm cor rubi médio, com frutas como amora, acidez e taninos altos. Alguns exemplares premium apresentam também frutas negras intensas, com especiarias e notas terrosas.Pinot Noir: de brotação e maturação precoce, é uma varietal delicada, que amadurece bem em regiões frias. Seus vinhos normalmente entregam notas de morango, framboesa e cereja vermelha, se houver passagem por barricas, sabores leves derivados de carvalho (fumaça, cravo), taninos baixo a médio, álcool médio e acidez elevada. Podem desenvolver notas de terra, caça e cogumelos com o envelhecimento. Brancas:Ugni Blanc: a branca mais produzida na França, varietal utilizada na elaboração de brandy's, Cognac e Armagnac no sudoeste do país.Chardonnay: variedade versátil, de brotação e maturação precoce. Em climas frios, como na Borgonha, os vinhos têm notas maçã, pêra, limão e lima, corpo leve a médio e acidez elevada (ex. Chablis). Em climas moderados, os vinhos apresentam citrinos maduros, melão e frutas de caroço, corpo médio a médios (+), com acidez média (+) a alta (Côte d’Or).Sauvignon Blanc: de brotação tardia e maturação relativamente precoce, os vinhos elaborados a partir da Sauvignon Blanc apresentam tipicamente aromas de intensidade pronunciada de gramínea, pimentão e aspargos com sabores de groselha e toranja (áreas mais frias) até maracujá maduro (áreas mais quentes). Normalmente tem corpo e álcool médio e acidez alta. É claro que várias outras castas autóctones são encontradas no país, mais adiante desbravaremos esse mar de variedades.Saúde!Créditos Imagem: Unsplash (Al Emes).

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A vinícola está localizada em Puisserguier, no departamento de Hérault, uma das áreas mais vibrantes do Languedoc – região que vive um renascimento na vitivinicultura francesa. Com solos variados, clima mediterrâneo e influência das montanhas e do mar, o Languedoc se destaca por oferecer vinhos expressivos, modernos e acessíveis, sem renunciar a tipicidade.

Este Chardonnay 100%, da linha Terre Sauvage, é feito com uvas colhidas à noite, desengaçadas e vinificadas a baixa temperatura. Passa por fermentação malolática e repousa sobre as lias, ganhando textura e corpo. Entrega um perfil aromático fresco e cativante: lima, limão, abacaxi, pêssego, melão, sutis notas de levedura e um toque mineral.

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No sul ensolarado da França, entre colinas onduladas e o brilho do Mediterrâneo, estende-se o Languedoc — uma terra vibrante, onde o tempo parece dançar ao ritmo do vento e das estações. É um mosaico de vinhedos antigos, campos de lavanda, oliveiras e vilarejos medievais, onde o calor do sol amadurece lentamente as uvas Grenache, Syrah e Mourvèdre. Ali, a natureza generosa e o espírito livre do sul se encontram em vinhos cheios de cor, vida e personalidade.

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No nariz, encanta com frutas vermelhas e negras maduras, como framboesa, mirtilo e amora, envoltas por notas florais de violeta, especiarias doces e picantes (canela e pimenta-do-reino), toques de ervas frescas e um sutil traço de madeira.

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