Degustação Vertical?

14 de junho - 2022

Degustação Vertical?

Você já parou para pensar em tudo que envolve organizar uma degustação? Ou mesmo, o quanto cada detalhe pode interferir drasticamente na avaliação sensorial de um vinho?

Nós, sommeliers e curadores de vinhos, temos que estar atentos aos mínimos detalhes.

Eis que nos deparamos com técnicas distintas, que podem expressar de forma mais evidente as particularidades de cada rótulo.  O nosso tema de hoje é a famosa - Degustação Vertical! =)

Nessa técnica trabalhamos com o mesmo vinho (mesma uva, produtor, … ), porém de diferentes safras, afinal as condições climáticas por si só são suficientes para influenciar nas características dos vinhos, seguidas pela idade e fatores que envolvem o próprio terroir.

Alguns vinhos quando jovens, como um Barolo, não estarão prontos para ser consumidos. Porém, degustando safras mais antigas, nota-se a sua ótima evolução. É nesse sentido que a Degustação Vertical atua -  avaliar um mesmo vinho em diferentes safras, para acompanharmos (e nos beneficiarmos) de sua evolução. Não para por aí, é também um momento para avaliar a evolução de qualidade do produtor.

A cada garrafa aberta, temos uma nova surpresa! Aos que nunca tiveram essa experiência incrível, recomendamos fortemente! Nós continuaremos com as nossas! =)

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Vitivinicultura x Mudanças Climáticas

Vitivinicultura x Mudanças Climáticas

Você já pensou nas consequências que as mudanças climáticas estão trazendo para a vitivinicultura ao redor do mundo?Se você é um amante do vinho, prepare-se para um panorama que vai te surpreender!Até pouco tempo atrás, ninguém imaginava que estudar mudanças climáticas seria essencial para o universo do vinho. Mas, cá estamos! O clima está mudando e precisamos agir, seja prevenindo, seja mitigando os impactos. Secas, chuvas intensas, geadas tardias e até inundações têm sido cada vez mais frequentes, algo que não víamos há algumas décadas.De acordo com o último relatório do IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas), a temperatura média da superfície da Terra pode subir até 4°C nos próximos 80 anos, se nada for feito para conter as mudanças climáticas. Para você ter uma ideia, entre 1900 e 2020, a temperatura aumentou "apenas" 1,1°C. Ou seja, estamos falando de um aumento quatro vezes maior em menos tempo. Assustador, né?E quanto ao vinho, o impacto já é evidente: maior concentração de açúcares nas uvas, regiões já quentes ficando ainda mais quentes, uvas sobremaduras, vinhos com maior teor alcoólico, pH elevado e mais suscetíveis a contaminações. Por outro lado, regiões mais frias, que antes não eram ideais para o cultivo de uvas, agora estão se destacando, como o Sul da Inglaterra, famoso por seus espumantes.Os próximos anos vão exigir bastante estudo e inovação: castas mais resistentes à seca, porta-enxertos alternativos, novas regiões de cultivo, reutilização de água tratada e práticas sustentáveis em todas as etapas, da vinha até a garrafa.A Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV) está ligada nesse movimento e criou, em 2021, um grupo de trabalho sobre Desenvolvimento Sustentável e Mudanças Climáticas para estudar a fundo o tema. Aqui estão algumas das recomendações que vêm sendo desenvolvidas:  Estratégias de adaptação do setor vitivinícola às mudanças climáticas - Resiliência;Definição e recomendações da OIV para Agroecologia no setor vitivinícola;Viticultura de montanha e encostas íngremes;Conservação da natureza e da biodiversidade no setor vitivinícola;Importância da biodiversidade microbiana no contexto de viticultura sustentável;Sustentabilidade e ecodesign na adega;Revisão de metodologias para cálculo da pegada hídrica em vinhas;Recomendações metodológicas para contabilização do balanço de gases de efeito estufa no setor vitivinícola;Viticultura em zonas áridas;Práticas biodinâmicas: identificação e aplicação na viticultura. É um trabalho enorme, e exige que a gente coloque em prática o máximo de medidas possíveis para reduzir o impacto global!Deixo uma frase para reflexão, de um grande especialista no tema:“A evidência científica é inequívoca: as mudanças climáticas são uma ameaça ao bem estar do ser humano e à saúde do planeta. Qualquer atraso em uma ação climática conjunta provocará uma perda na breve e rápida janela aberta para garantir um futuro habitável.” Hans-Otto PörtnerFernanda SpinelliSommelier Internacional FISARWSET 3 em VinhosDelegada Científica Brasileira na OIVFoto: Javier Allegue Barros | Unsplash
Vinho da China?! Sim!

Vinho da China?! Sim!

A China não fica para trás quando se fala em produção. É claro que pensando em vinhos, já dominam também a arte.Atualmente, é um importante país produtor de vinhos tintos, principalmente das castas Cabernet Sauvignon, Merlot e Carmenère, deixando um pequeno espaço para a produção de vinhos brancos e rosados. Além das variedades internacionais, a China tem as suas próprias espécies autóctones, como a V. amurensis, resistente ao frio.Entretanto, a maior parte da viticultura da China é dedicada às uvas de mesa (frescas ou passas), que geram retornos mais atrativos aos produtores do que as uvas para vinhos finos.Apesar da expansão na década de 1980, a produção de vinhos na China também vive racionalização na era das medidas “anti-extravagância” do Presidente Xi Jingping. A influência política por lá é bastante forte, todos sabemos.Quanto ao clima, devido a ampla extensão país, entre as regiões vinícolas de Heilongjiang, no nordeste, e Yunnan, no sul, as regiões podem ter climas muito diferentes. Quase todas as regiões vitivinícolas da China apresentam clima continental marcado com invernos frios e áridos.  Um fato curioso é que a maior parte das vinhas devem ser enterradas para sobreviver às baixas temperaturas do inverno, assim como às condições muito áridas. As fortes chuvas de verão também afetam a maioria das regiões vinícolas chinesas, embora em algumas regiões a precipitação total seja pequena.Entre as regiões destacam-se: Heilongjiang, Jilin, Beijing, Hebei, Shandong, Shanxi, Shaanxi, Ningxia, Xinjiang, Gansu e Yunnan. Quando pensamos em vinificação, o modelo seguido normalmente é o estilo bordalês francês, tendo tido uma boa evolução de qualidade na última década.Certamente muitos que lerão este texto nunca provaram um vinho chinês. Quem sabe eventualmente surja esta oportunidade?!Créditos imagem: Unsplash - Jennifer Chen
Vamos falar sobre variedades francesas?

Vamos falar sobre variedades francesas?

Famosas, versáteis e amplamente conhecidas, as variedades francesas fazem sucesso nos mais variados países.Na França estão fortemente associadas às suas regiões vinícolas individuais, sendo as dez principais: Tintas:Merlot: de brotação precoce e maturação média, atinge níveis mais elevados de açúcar e, portanto, mais elevados de maior potencial alcoólico. Sua baga tem maior volume que a Cabernet Sauvignon. Apresenta, em geral, uma intensidade média a pronunciada de carga frutada (morango e ameixa vermelha com sabores herbáceos em clima frio; amora cozida, ameixa-preta em clima quente), taninos médios e álcool médio a alto.Grenache Noir: de maturação tardia, precisa de clima quente para sua maturação plena. As uvas podem acumular rapidamente níveis elevados de açúcar, o que pode ser um problema em vinhos secos. Seus vinhos apresentam, em geral, coloração rubi pálida, aromas de frutas vermelhas maduras, como morango, ameixa, cereja, notas de especiarias e ervas, alto teor alcoólico, taninos baixos a médios e baixa acidez.Syrah: de brotação tardia e maturação média, seus vinhos normalmente apresentam cor rubi profunda, aromas e sabores de intensidade média a pronunciada, com destaque para violeta, ameixa (vermelha em anos e locais mais frios, preta em anos e locais mais quentes), amora, pimenta-preta e notas herbáceas. A acidez e os taninos variam de médio a alto. Cabernet Sauvignon: de brotação e maturação tardias, tem película grossa, com alto teor de taninos, e menor tamanho que a sua parceira de blends bordaleses, a Merlot. Apresenta aroma normalmente pronunciado de violetas, frutas pretas como groselha preta, cereja preta e mentol ou herbáceo, tem álcool médio, acidez e taninos altos.Cabernet Franc: de brotamento precoce e maturação média, deve ser colhida madura o suficiente para não ter aromas excessivamente herbáceos. Normalmente seus vinhos apresentam intensidade média a pronunciada de frutas vermelhas, como groselha, framboesa, floral de violetas, corpo leve a médio, taninos médios e acidez elevada.Carignan: de brotação e maturação tardias. Os vinhos normalmente têm cor rubi médio, com frutas como amora, acidez e taninos altos. Alguns exemplares premium apresentam também frutas negras intensas, com especiarias e notas terrosas.Pinot Noir: de brotação e maturação precoce, é uma varietal delicada, que amadurece bem em regiões frias. Seus vinhos normalmente entregam notas de morango, framboesa e cereja vermelha, se houver passagem por barricas, sabores leves derivados de carvalho (fumaça, cravo), taninos baixo a médio, álcool médio e acidez elevada. Podem desenvolver notas de terra, caça e cogumelos com o envelhecimento. Brancas:Ugni Blanc: a branca mais produzida na França, varietal utilizada na elaboração de brandy's, Cognac e Armagnac no sudoeste do país.Chardonnay: variedade versátil, de brotação e maturação precoce. Em climas frios, como na Borgonha, os vinhos têm notas maçã, pêra, limão e lima, corpo leve a médio e acidez elevada (ex. Chablis). Em climas moderados, os vinhos apresentam citrinos maduros, melão e frutas de caroço, corpo médio a médios (+), com acidez média (+) a alta (Côte d’Or).Sauvignon Blanc: de brotação tardia e maturação relativamente precoce, os vinhos elaborados a partir da Sauvignon Blanc apresentam tipicamente aromas de intensidade pronunciada de gramínea, pimentão e aspargos com sabores de groselha e toranja (áreas mais frias) até maracujá maduro (áreas mais quentes). Normalmente tem corpo e álcool médio e acidez alta. É claro que várias outras castas autóctones são encontradas no país, mais adiante desbravaremos esse mar de variedades.Saúde!Créditos Imagem: Unsplash (Al Emes).

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Bisquertt Q Clay
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Syrah-Malbec 2021

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Marcel Lapierre

Raisins Gaulois 2023

Marcel Lapierre foi um ícone no movimento dos vinhos naturais, e um dos mais importantes produtores em Beaujolais. 

Profundamente influenciado por Jules Chauvet – pioneiro na filosofia biodinâmica e na produção de vinhos livres de produtos químicos – Marcel assumiu o Domaine familiar em 1973, e revolucionou a viticultura na região.

Em pouco tempo, seus vinhos ganharam fama mundial!

Naturais, puros, cheio de vida... e limpos! Marcel nunca foi um advogado de vinhos defeituosos. Pelo contrário: tinha como filosofia fazer vinhos como os que seu avô fazia, mas usando, para isso, todo o know-how científico desenvolvido por Chauvet.

Após sua morte, em 2010, os filhos Mathieu e Camille Lapierre continuaram seu legado, ampliando o uso de práticas biodinâmicas, enquanto mantinham os princípios da viticultura sustentável.

O rótulo Raisins Gaulois é uma celebração da filosofia de Marcel: um vinho despretensioso, suculento, e muito fácil de beber. Um Beaujolais na sua forma mais pura.

Apesar de ser inteiramente elaborado com uvas do prestigiado cru Morgon, o Domaine Lapierre o rotula como Vin De France, algo cujo próprio nome já indica: Raisins Gaulois se traduz por Uvas Gálicas (francesas).

Elas provêm de videiras mais jovens (idade média de 20 anos), inseridas nos solos graníticos da região, e são colhidas manualmente. A vinificação é por maceração carbônica, seguida de um curto estágio em tanques.

Na taça temos um tinto vibrante, repleto de fruta, com delicadas nuances florais e especiadas. Suculento, redondo, leve, e perfeitamente maduro, este é um vinho que mostra que Beaujolais pode ser incrível, até mesmo quando é descompromissado.

Apenas 36 garrafas disponíveis.

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Bisquertt Q Clay

Syrah-Malbec 2021

Se existe um departamento no qual o Chile vem se destacando em anos recentes, é definitivamente no de Syrah. Já falamos mais de uma vez por aqui: o país tem tudo para se tornar a principal alternativa ao norte do Rhône nas próximas décadas.

Diversas vinícolas estão apostando alto na casta. A Bisquertt é uma delas. 

A vinícola emprega a variedade no Q Clay, seu vinho ícone - um Syrah adicionado de uma pitada de Malbec (25%).

As uvas são oriundas de área especialmente selecionada em Marchihue, no Vale de Colchagua: o Bloco Q. São solos argilosos quaternários, de origem granítica, localizada no sopé da Cordilheira da Costa, com uma vista privilegiada para toda a propriedade. As vinhas com mais de 20 anos são cultivadas em gobelet, formando pequenos arbustos que dão origem a frutos de grande concentração.

É um exemplar com objetivo claro: revelar toda a potencialidade desta micro parcela.

E hoje você tem a oportunidade de mergulhar nessa experiência.

A safra 2021, com 12 meses de estágio em um mix de foudres de carvalho francês e cubas de concreto, revela intensos aromas de frutas escuras típicas da Syrah, como amora e ameixa, acompanhadas de pimenta-do-reino e notas de carne curada. A Malbec acrescenta delicadas nuances de violetas, que se somam a especiarias como cravo, cacau e um leve tostado.

Em boca, é um vinho carnudo, potente e crocante, com taninos finos perfeitamente equilibrados pela acidez suculenta. A fruta se manifesta em profusão, escoltada por notas balsâmicas e especiarias, que conduzem a um final incrivelmente longo.

Em suma, é um verdadeiro ícone do Chile, também demonstrando potencial para evoluir por décadas!

Excepcional em sua faixa de preço, hoje você pode garantir este vinhaço com excelente desconto e com o melhor preço do Brasil!

Quer mais notícia boa? 

Se, assim como nós, você também gosta de acompanhar a evolução de um grande vinho ao longo das safras, preparamos uma experiência ímpar: uma coleção vertical do Q-Clay, reunindo as safras 2019, 2020 e 2021.

2019: safra marcada por clima seco e quente, gerou frutos concentrados e um vinho já mostrando bela complexidade, com notas de evolução como tabaco, terra úmida e potpourri.

2020: novamente quente e seco, condições propícias para Syrah e Malbec. Um vinho de frutas maduras, perfil mais redondo e elegante, enriquecido por toques defumados e de alcaçuz.

2021: vibrante, fresco e poderoso, ainda jovem, com terroir expressivo e estrutura para envelhecer por décadas.

Uma oportunidade única de provar, lado a lado, a consistência e a evolução de um vinho chileno para ficar guardado na memória!

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