Degustação Vertical?

14 de June - 2022

Degustação Vertical?

Você já parou para pensar em tudo que envolve organizar uma degustação? Ou mesmo, o quanto cada detalhe pode interferir drasticamente na avaliação sensorial de um vinho?

Nós, sommeliers e curadores de vinhos, temos que estar atentos aos mínimos detalhes.

Eis que nos deparamos com técnicas distintas, que podem expressar de forma mais evidente as particularidades de cada rótulo.  O nosso tema de hoje é a famosa - Degustação Vertical! =)

Nessa técnica trabalhamos com o mesmo vinho (mesma uva, produtor, … ), porém de diferentes safras, afinal as condições climáticas por si só são suficientes para influenciar nas características dos vinhos, seguidas pela idade e fatores que envolvem o próprio terroir.

Alguns vinhos quando jovens, como um Barolo, não estarão prontos para ser consumidos. Porém, degustando safras mais antigas, nota-se a sua ótima evolução. É nesse sentido que a Degustação Vertical atua -  avaliar um mesmo vinho em diferentes safras, para acompanharmos (e nos beneficiarmos) de sua evolução. Não para por aí, é também um momento para avaliar a evolução de qualidade do produtor.

A cada garrafa aberta, temos uma nova surpresa! Aos que nunca tiveram essa experiência incrível, recomendamos fortemente! Nós continuaremos com as nossas! =)

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Nova Zelândia

Nova Zelândia

Se têm características que traduzem os vinhos da Nova Zelândia são: pureza, expressão varietal e singularidade.Os vinhateiros da Nova Zelândia criaram um estilo único de Sauvignon Blanc, reconhecido por sua qualidade por unanimidade. Mas, o que talvez nem todos saibam, é que também dominam a vinificação de castas como Chardonnay, Pinto Gris, além de tintos, principalmente de Pinot Noir e cortes estilo bordalês. De clima marítimo e frio (exceto em Central Otago, onde o clima é semi-continental), é um país de latitude ampla, abrangendo a faixa de paralelos 36 à 46ºS.Embora a Nova Zelândia seja mais conhecida pelos seus vinhos frescos e ricos em fruta, produz cada vez mais uma grande variedade de estilos. Sem indicações geográficas específicas, a experimentação com diferentes técnicas de vinificação para criar novos estilos é prática corriqueira. Quando pensamos na forma de selar as garrafas, cerca de 90% são fechadas com tampa rosca (screwcap), marca registrada do país.Sobre suas regiões, podemos dividir a ilha em Norte  e Sul.Norte: Greater Auckland, Gisbornn, Hawke's Bay e Wairarapa.Sul: Marlborough, Nelson, Canterbury e Central Otago.Quando pensamos no Sauvignon Blanc do Norte, como os de Martinborough, temos exemplares menos perfumados, não tão frutados e herbáceos quanto dos do Sul. Já, analisando os Sauvignon Blanc's do Sul, como da famosa região de Marlborough, temos rótulos mais expressivos, principalmente do ponto de vista aromático.O contraste é muito interessante, e aos enoapaixonados que gostam de novas experiências, sugerimos que degustem exemplares de ambas procedências, para entender melhor, na prática.Créditos imagem: Tobias Keller - Unsplash
A Vitivinicultura Australiana

A Vitivinicultura Australiana

Você que nos acompanha deve saber, ofertamos diariamente rótulo de variados países, para que você desfrute do universo do vinho de forma global e tenha as melhores memórias!Quando pensamos em Novo Mundo, um dos países de destaque é a Austrália, sexto maior país do mundo. Nesse sentido, nos parece interessante compartilharmos algumas informações interessantes para você aprofundar seus conhecimentos sobre.As primeiras vinhas chegaram ao país em 1788. Embora a filoxera ter se espalhado pela Austrália, uma quarentena rigorosa permitiu que a maioria das áreas, e notavelmente o Sul da Austrália, permanecessem livres da filoxera (estando presente em áreas como Victoria e Nova Gales do Sul).Diante disso, a Austrália abriga algumas das plantações mais antigas do mundo de diversas variedades ainda crescendo com suas próprias raízes, como Shiraz, Cabernet Sauvignon e Grenache.Sendo o mais antigo dos continentes, ao longo dos milênios desenvolveu uma geologia muito complexa e praticamente todos os tipos de rochas conhecidos podem ser encontrados em seus solos. Entre as principais castas tintas do país se destacam por tamanho de produção: Shiraz, Cabernet Sauvignon, Merlot e Pinot Noir.Já, entre as brancas, encontramos: Chardonnay, Sauvignon Blanc, Pinot Gris, Muscat Gordo Blanco (Moscato de Alexandria), Semillon, Colombard e Riesling.Na década de 1990 foi desenvolvido seu sistema de Indicações Geográficas (IG), dividindo suas regiões vinícolas em uma série de zonas, regiões e sub-regiões. As zonas são divididas em:Zona Sudeste da Austrália;Austrália Sul;Victoria;Nova Gales do Sul;Tasmania;Austrália Ocidental. Entre as regiões mais conhecidas, destacamos: Barossa Valley, com seus Shiraz intensos e corpulentos, Margaret River, com seus famosos Cabernet Sauvignon, muitas vezes cortados com Merlot, gerando vinhos no estilo bordalês; Hunter Valley, famoso seus delicados Semillon de expressão singular, secos, encorpados, com alta acidez e baixo teor de álcool, com um potencial de envelhecimento extenso.Ainda, é importante citar Yarra Valley, McLaren Vale e a Coonawarra, conhecidas pela produção de vinhos de alta qualidade.O país conta com cerca de 2.250 vinícolas, sendo a pequena produção sua maioria. De paisagem variada e deslumbrante, visitá-lo é imprescindível!Créditos da imagem: Joey Csunyo - Unsplash.
Entendendo as classificações dos vinhos alemães

Entendendo as classificações dos vinhos alemães

A complexa legislação de vinhos alemães data de 1971, mas, desde lá, passou por diversas revisões (a mais recente em 2021).O ponto-chave das classificações é que qualificam a uva de acordo o peso do respectivo mosto na safra em questão.Os quatro níveis de qualidade dos vinhos alemães, considerando do menor para o maior peso do mosto, são:Deutscher Wein;Landwein;Qualitätswein; ePrädikatswein.Pronunciá-los não é nada fácil, a propósito. Mas passamos às suas peculiaridades, afinal, todo conhecimento é ouro quando se investe em um vinho. =)DEUTSCHER WEIN (Tafelwein)Vinhos de qualquer estilo, sem indicação geográfica, elaborados exclusivamente com uvas produzidas na Alemanha, abrangendo uma pequena parcela da produção total do país.Graduação alcoólica:  8,5 - 15 % v/v.Preço: normalmente baratos, pois são elaborados para consumo imediato.LANDWEINCategoria introduzida em 1982, equivalente à Indicação de Origem Protegida, onde ao menos 85% das uvas devem ser da região mencionada no rótulo, abrangendo uma pequena parcela da produção total do país.Graduação alcoólica:  8,5 - 15 % v/v.QUALITÄTSWEINÉ uma Denominação de Origem Protegida, com menos restrições que a Prädikatswein.As uvas devem ser provenientes de uma das 13 regiões reconhecidas por produzir vinhos de qualidade (Anbaugebiete), nome que deve aparecer no rótulo. Todos estilos de vinhos são permitidos.Graduação alcoólica:   mínimo de 7% v/v (sem limite máximo). Assim como para Deutscher Wein e Landwein, é permitido chaptalização para Qualitätswein.Esta categoria representa a maioria dos vinhos de dia-a-dia e de volume, contemplando, porém, alguns rótulos de qualidade alta.Vinhos deste nível, ou níveis acima, passam obrigatoriamente por análises laboratoriais e degustações as cegas antes de sua venda. Os aprovados recebem um número chamado ‘AP’ (Amtliche Prüfungsnummer), que deve constar no rótulo, indicando quando e onde o vinho foi testado, a localização do vinhedo e o número da garrafa do lote. PRÄDIKATSWEINSimilar ao Qualitätswein, Prädikatswein também é uma Denominação de Origem Protegida, com regras mais restritas.As uvas de ser provenientes exclusivamente de uma Bereich (uma das 40 regiões de produção, menores que Anbaugebieten), porém o nome da região não precisa aparecer no rótulo. Esses vinhos são produzidos com uvas de maior peso de mosto e a chaptalização não é permitida.Podem ser elaborados com qualquer variedade de uva, porém são particularmente associados à Riesling.O tamanho da produção é cerca da metade dos Qualitätswein, exceto nas melhores safras.Prädikat significa ‘distinção’ e existem 6 níveis, definidos conforme o peso mínimo do mosto. Em ordem crescente, são:Kabinett;Spätlese;Auslese;Beerenauslese;Eiswein; eTrockenbeerenauslese (TBA).Importante se atentar que, abaixo do nível Beerenauslese, os vinhos podem ser elaborados em todos os níveis de doçura, o que significa os consumidores não conseguem saber quão seco ou doce é um Auslese, Spätlese, Kabinett ou Qualitätswein, sem degustá-los.Complexo não?O bom mesmo é poder degustar um de cada para entender tudo isso. =)Saúde!Crédito da imagem: Bruno Newurath-Wilson (Unsplash).

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Glen Carlou Petite Chardonnay
29/Mar

Glen Carlou Petite Chardonnay

2023

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Les Argelieres Grande Cuvée

Chardonnay 2022

Toda quarta-feira, uma nova Oferta Semanal por aqui! 

Garimpamos, degustamos, negociamos e levamos até você o que tem de melhor, garantindo um custo vs benefício justo como todos gostamos.

O ícone desta semana é conhecido da casa. Suas safras 2018 e 2021 já foram ofertadas aqui na VinumDay. Hoje, chegou a vez da recente lançada safra 2022, com aquela qualidade que todo bom apreciador merece!

Conheça-o através do texto a seguir, escrito pelo nosso qualificadíssimo sommelier Thiago Borne:

"O Les Argelières Grande Cuvée Chardonnay é daqueles vinhos que possuem os bons e velhos atributos que qualquer enófilo procura em um exemplar: altíssima qualidade por um preço acessível ao extremo para um francês dessa estirpe.

Não à toa, internamente o apelidamos de "Baby Meursault".

A autora da obra é a enóloga Marylin Lasserre, que desde 2008 vem realizando um trabalho espetacular no sudoeste da França. Ela tem vasta experiência em Bordeaux e na Espanha, mas também ousou se aventurar pelo Novo Mundo e descobrir como eram feitos os vinhos fora do velho continente.

Foi assim que Lasserre se tornou conhecida pela contribuição ao estado da Virgínia, nos Estados Unidos, onde trabalhou para a Potomac Point Winery. Nesta região úmida, de clima instável e frio, onde predominavam plantações de Cabernet Sauvignon (variedade de maturação tardia), Marylin foi incisiva ao aconselhar os locais a plantar variedades de maturação precoce, como Cabernet Franc, Merlot e principalmente Chardonnay.

Atualmente, a busca por regiões vinícolas mais frias vem fazendo o estado crescer muito, e desde a última década, a Chardonnay vem sendo o destaque absoluto como a casta mais representativa da Virgínia.

Ou seja, Lasserre sabe como ninguém identificar a vocação de um terroir.

Por isso, diante do clima transitório entre atlântico e continental de Côtes de Gascogne, que desponta como uma das principais áreas para vinhos brancos na França, Marylin não poderia fazer outra escolha se não elaborar um exemplar com sua variedade de predileção: a Chardonnay. 

Concebido como um tributo ao seu terroir, Lasserre criou o Les Argelières Grande Cuvée Chardonnay com atenção aos mínimos detalhes. Ela providenciou a colheita das uvas no momento certo, quando atingiram o perfeito equilíbrio entre maturação e acidez. Na adega, as uvas foram prensadas suavemente, para evitar a extração excessiva e compostos indesejáveis. O mosto foi fermentado em tanques de aço inox com leveduras naturais, em baixa temperatura e controle rígido, levando cerca de 23 dias até concluir a fermentação. Por fim, o vinho foi transferido para barricas de carvalho novas e usadas, onde estagiou por um breve período antes de ser engarrafado.

O resultado é magnífico, afirmamos com propriedade.

A paleta aromática entrega notas de maçã-verde, lichia, carambola e pêssegos frescos, aliadas a frutas cítricas, como o limão-siciliano e a lima, além de toques muito sutis de baunilha e levemente mineral.

O paladar também revela muita qualidade, onde uma textura cremosa está bem alinhada com a acidez vibrante. Assim como no olfato, o perfil de boca traz a fruta sempre em primeiro plano, mas com maior destaque para as cítricas e a carambola."

Um deleite!
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Glen Carlou Petite Chardonnay

2023

Mas, não são apenas os rótulos portugueses que harmonizam com o prato.
Optamos por um branco sul-africano, de boa estrutura e uma bela acidez, para contrapor a untuosidade natural do preparo que, via de regra, leva doses generosas de azeite de oliva. 

Passados 4 meses de sua última oferta, quem retorna a nossa vitrine é o Glen Carlou Petite Chardonnay 2023, atendendo aos inúmeros pedidos de bis, mas, agora, carregando também a merecida medalha de Ouro do Concurso - Chardonnay du Monde 2024 (TOP 10)!

Vamos recordá-lo?

"A Glen Carlou era uma fazenda de laticínios adquirida em 1985 pelo empresário suíço Walter Finlayson, que a transformou em uma vinícola. Devido sua afinidade com a Borgonha, os primeiros vinhedos plantados foram de Chardonnay e Pinot Noir. Localizada na região de Simonsberg-Paarl, no sudoeste da África do Sul, a empresa cultiva 145 hectares de vinhedos e é focada na elaboração de vinhos de alta gama, tendo Chardonnay como seu carro-chefe.

Em 2016, a propriedade foi transferida para mãos sul-africanas e vem recebendo altíssimos investimentos em uma agricultura de precisão.

Nesta segunda oferta do Glen Carlou Petite Chardonnay, a curadoria da VinumDay mantém sua recomendação para este incrível branco sul-africano e compactua com as palavras de Johnnie Calitz, enólogo-chefe da Glen Carlou.

Este Chardonnay é limpo, sem carvalho! Um Chardonnay na sua forma mais pura. De estilo leve, delicioso em boca e centrado nas saborosas notas cítricas de limão e de pêssego. O palato se abre com amplas notas de melão, flores silvestres e uma gostosa nuance mineral no retrogosto. Com um sabor nítido e direto, e bom corpo e estrutura, o Petite Chardonnay pode ser pequeno no nome, mas certamente entrega muita qualidade e prazer”.

Fazendo jus a descrição acima, na sua paleta olfativa encontramos frutas cítricas, como lima, limão, além de frutas tropicais como abacaxi fresco, pêssego, melão e traços minerais.

Na boca é todo elegante e expressivo, tem médio corpo, com boa intensidade e amplitude de sabores. É intenso, a acidez é crocante, as notas gustativas remetem ao bouquet olfativo, e a persistência é longa e deliciosa."

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