Entre os diversos fatores que influenciam na viticultura, o clima merece uma atenção crucial, pois define as potencialidades de cada região.
O impacto que tem sobre a escolha da casta a ser cultivada, do porta-enxerto, a orientação das fileiras e o manejo dos vinhedos e, consequentemente, no produto final (o vinho) - é imensurável.
O clima de uma região é definido como o padrão médio anual (ao longo de muitos anos) de: temperatura, luz solar, quantidade de chuvas, umidade e ventos.
A temperatura, a incidência de luz solar e quantidade de água disponível têm uma influência direta na capacidade da videira crescer, no amadurecimento das uvas, e no estilo e qualidade dos vinhos que podem ser produzidos em determinada região. Desta forma, a classificação climática é uma ferramenta criada para disponibilizar modelos para comparação de diferentes áreas de vinhas ao redor do mundo, otimizando e direcionando o cultivo para o seu ótimo potencial.
Não existe somente um modelo de classificação, porém, a maior parte deles são baseados em padrões de temperatura e pluviosidade. Entretanto, é importante ressaltar que fatores naturais e humanos podem influenciar nos padrões de uma região ou um vinhedo específico.
De forma geral, o clima da maioria das regiões vitícolas do mundo podem ser classificado em 3 grupos: marítimo, mediterrâneo e continental. Essas categorias aplicam-se a regiões em zonas temperadas (não incluem os trópicos).
Clima Marítimo – pequenas diferenças entre as temperaturas de verão e inverno. A precipitação é uniforme ao longo do ano. Exemplo: Bordeaux.
Clima Mediterrâneo – pequenas diferenças entre as temperaturas de verão e inverno, porém, a precipitação anual tende a ser pequena nos meses de inverno, propiciando a ocorrência de verões secos. Exemplo Napa Valley.
Clima Continental – diferenças maiores entre as temperaturas de verão e inverno. Geralmente apresentam verões curtos e invernos frios, com temperaturas mudando rapidamente na primavera e no outono. Exemplo: Borgonha.
Apesar desses padrões, em um momento de mudanças climáticas incertas, o acompanhamento do clima deve ser redobrado.
Leia mais sobre as mudanças climáticas no nosso post: Vinho x Mudanças Climáticas.
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Para muitos, uma denominação ainda desconhecida. Apesar disso, é a DO mais antiga da Galícia!
Com videiras plantadas desde os tempos romanos, já na Idade Média era famosa pelos seus vinhos, difundidos por peregrinos que passavam pela região no caminho a Santiago de Compostela.
Ribeiro é vizinha de Rías Baixas, e, sem nenhuma surpresa, é terra de vinhos brancos. Compartilham da influência atlântica e dos solos arenosos e graníticos. No entanto, aqui a variedade de excelência é a Treixadura. É ela a espinha dorsal do fantástico exemplar que apresentamos hoje, rótulo que por duas vezes já foi eleito o Melhor Branco da Espanha.
Obra da vinícola El Paraguas, um projeto muito recente (fundado em 2011), mas que neste curto período já é aclamado pela crítica como a maior referência em qualidade na denominação. Muito deste sucesso se deve ao trabalho do enólogo Felicísimo Pereira, figura mais importante da enologia moderna da Galícia.
No Atlántico 2021, Felicísimo une à Treixadura duas outras importantes cepas autóctones: Godello e Albariño. Cada casta vem de um vinhedo único, e na vinícola também é trabalhada individualmente, com foco em mínima intervenção.
Na taça, convence de imediato!
De aroma inebriante, traz no primeiro plano um ataque salino, evidenciando a mineralidade do seu terroir. Logo aparece uma miríade de frutas, que oscilam do cítrico ao tropical: limão-siciliano, carambola, nectarina e abacaxi verde; toques de pão fresco, ervas de campo, e uma discretíssima baunilha agregam complexidade.
E no palato? Intenso, vivaz, expressivo, suculento, cremoso, complexo, longo... faltam adjetivos para a qualidade deste branco incrível! Um vinho cheio de camadas, que revela novas facetas a cada gole.
Sabia que a maceração carbônica foi a técnica predominante em Rioja séculos atrás, muito antes de a região se tornar famosa pelos seus tintos estruturados?
Este método ancestral, que confere aos vinhos leveza, frescor e intensidade de fruta, foi gradualmente substituído por técnicas que são comuns atualmente, como o desengace e esmagamento. No entanto, um número seleto de produtores preserva esta tradição – e a Bodega Luis Cañas destaca-se como um expoente na arte de elevar este estilo a patamares de qualidade excepcionais.
Desde a sua fundação, a Luis Cañas utiliza a técnica, aliando o cuidado minucioso das suas vinhas antigas à exploração das potencialidades do seu terroir. O resultado traduz-se em vinhos marcantes, frescos e vibrantes, que refletem a identidade da Rioja Alavesa.
O seu tinto de maceração carbônica é a expressão pura desta filosofia – a mesma que consagrou a sua reputação com rótulos aclamados em todas as categorias. É tradicionalmente elaborado com 90% Tempranillo e 10% Viura.
As uvas são cuidadosamente depositadas inteiras em tanques fechados. Lá, sob uma atmosfera de dióxido de carbono, inicia-se a fermentação intracelular dentro de cada baga, transformando parte do açúcar em álcool. Aos poucos, o peso das camadas superiores de uvas esmaga suavemente as inferiores, libertando o seu mosto, que prossegue a fermentação através das leveduras naturais presentes nas cascas.
Na taça, revela-se um vinho notavelmente cativante, com aromas de frutas frescas, como cereja, morango, framboesa e mirtilo, que se entrelaçam com notas rosas-vermelhas e toques de ervas aromáticas, como alecrim. No paladar, é suculento e vibrante, com taninos aveludados, excelente expressividade e uma persistência que convida ao próximo gole.
Um exemplar que, além de celebrar às origens do Rioja, conquistou a admiração dos sommeliers da VinumDay e que fez bonito na avaliação da Revista Adega, onde foi distinguido com 91 pontos.
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