Vinho Laranja: uma novidade de 5.000 anos

10 de maio - 2016

Vinho Laranja: uma novidade de 5.000 anos

Vinho laranja não é um bom nome. Skin contact whites (brancos em contato com a casca), como é conhecido em inglês, também não soa bem. Podemos adotar o nome preferido pelos seus produtores: vinho âmbar ou simplesmente branco macerado com a casca. Achou confuso? Então vamos explicar:

Vinho laranja ou vinho branco?

Os vinhos brancos, com muitos já devem saber, são feitos somente com a polpa das uvas brancas ou tintas. As cascas não entram no processo, e por isso, quando elaborados de uvas tintas, eles não possuem a coloração característica dessas castas. No entanto, a exceção é o vinho laranja, ou âmbar. Eles são feitos somente de uvas brancas, mas com processos similares aos dos vinhos tintos, ou seja, as cascas permanecem durante a fermentação. Outro fator característico essencial nesse tipo de vinho é o tempo de maturação; que muitas vezes é incrivelmente longo. Então, por que não chamamos apenas de vinhos brancos? A diferença está no resultado. Um apreciador costumeiro de vinho branco ao se deparar com um vinho laranja será surpreendido pelo seu sabor, além da cor. Quanto à coloração, a presença da lignina (composto orgânico) das cascas durante a maceração, dá aos vinhos os tons que variam do alaranjado ao cobre, passando por gradações de ocre, ouro, palha e dourado.

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 As cores dos vinhos: tinto, rosé, laranja e branco.

É um vinho branco com tons de laranja. Se confunde com a cor de vinho branco oxidado, mas não é isso, pois a cor vem da casca e não da oxidação. A diferença realmente importante em relação aos brancos fica por conta dos sabores e aromas. As cascas são fontes de taninos, o que dá aos vinhos laranjas estrutura, corpo e bastante complexidade. Com uma personalidade forte, alguns diriam extravagantes, o vinho âmbar veio para ser amado e odiado pelos enófilos. Numa análise gustativa, ele se mostra próximo dos tintos mais delicados com sutis notas oxidativas e terrosas. Seus aromas remetem a frutos secos como nozes, ameixas, damasco, etc. É um tipo de vinho muito versátil que aumenta as possibilidades de harmonização. Acompanha muito bem pratos fortes como cordeiro, carnes de caça e aqueles muitos temperados presentes na culinária tailandesa e indiana.

Técnicas naturais e milenares do vinho âmbar

Os Vinhos Laranjas ficaram conhecidos por serem naturais porque os produtores (Gravner e Radikon) que trouxeram de volta técnicas antigas, adotam uma filosofia de vinificação baseada no respeito ao meio ambiente e procuram manter viva uma tradição milenar de vinificação. No entanto, isso não quer dizer que todo vinho laranja seja necessariamente orgânico ou biodinâmico. A essência desses vinhos está no processo e começa com a escolha das castas, porque não são todas que possuem as características necessárias. É preciso uma casca grossa e bastante compostos fenólicos antioxidantes para que resistam ao tempo (oxidação). As mais usadas são: Ribolla Gialla - com pele grossa, bastante acidez e muito sabor, é a principal uva branca da região de Friuli-Venezia Giulia (Itália) e de Brda (Eslovênia). Documentos escritos em 1289 já apontam sua existência nessa região. A Ribolla é uma das castas mais usadas nos vinhos laranjas italianos e os vinhos feitos com ela costumam ser encorpados. Sauvignon Vert - uva branca originária da região do Vêneto com grande presença na região de Friuli, que posteriormente se espalhou para toda a Itália e resto do mundo. Tem grande potencial para apresentar níveis elevados de álcool, o que contribui na elaboração do vinho âmbar. Pinot Grigio - chamada de ramato (ruivo) em italiano, é uma casta branca que nasceu para ser um clone da Pinot Noir. Conhecida desde a idade média, na França, ficou esquecida por décadas. Devido aos vinhos laranjas, a partir de 2005, goza de grande popularidade. Os vinhedos são submetidos a baixa produção de frutas e colhidas tardiamente para aumentar a concentração de açúcares e polifenóis. Em seguida são prensadas e depois colocadas (mosto e cascas) dentro de enormes ânforas de terracota ou tanques de cimento para que ocorra a fermentação alcoólica. Com o objetivo de manter as técnicas ancestrais, os produtores não usam leveduras comerciais; somente leveduras selvagens.

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 As ânforas (qvevri) são enterradas para a fermentação do vinho laranja.

Essas ânforas muitas vezes são enterradas para que recebam menos variações de luz, temperatura e oxigênio. Durante essas longas macerações, o álcool atua como um solvente e faz com que o sumo (mosto) da uva extraia das cascas substâncias como taninos, antocianos e alguns aromas. O tempo de maceração vai depender da casta. Varia de algumas semanas até 6 ou 8 meses, e durante esse processo ocorre uma decantação natural dos sedimentos. Após isso é realizada a trasfega, que é a transferência do líquido para outras ânforas, a fim de filtrar o vinho. Como não são usadas técnicas modernas de filtração e clarificação, o vinho laranja na maioria das vezes tem um aspecto turvo. E finalmente, nas ânforas de barro, permanecem por anos envelhecendo e se transformando antes do engarrafamento. Essa tradição milenar faz com que os vinhos sejam bastante heterogêneos, sem padronizações comerciais, pois não são “corrigidos” com técnicas modernas. Deixam evidentes as características das castas, e isso ocorre tanto para o bem, como para o mal. O fato é que são necessários anos de vitivinicultura para se arriscar nos métodos naturais de vinificação. Demanda tempo, habilidade quase artesanal e toda uma filosofia por trás do trabalho. Por esse motivo, a produção mundial é pequena e, talvez, nunca atinja uma larga escala.

Geórgia: histórias antigas da vinificação

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O mais conhecido produtor de vinhos laranjas é o italiano Josco Gravner. Seus vinhedos ficam nas montanhas (Collio) de Oslavia, na região de fronteira com a Eslovênia chamada de Friuli-Venezia Giulia – reconhecida pela produção de vinhos brancos. Junto com seu amigo e também produtor, Stanislao ‘Stanko’ Radikon, foi o responsável pela redescoberta das antigas técnicas em meados da década de 1990. Mesmo com anos de experiência em produzir vinhos brancos, abandonou as técnicas modernas e partiu em busca das origens da vinificação. A jornada o levou até a Geórgia, na região do Cáucaso; uma terra antiga de muitas tradições. 

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A vinificação moderna, a partir da década de 1950, deixou para trás técnicas primitivas que Gravner se propôs a resgatar. A fermentação dentro de ânforas de terracota, tradição com mais de 5,000 anos na Geórgia, era uma delas. Chamadas de qvevri no idioma local, elas recebem o mosto (com as cascas), são fechadas e depois lacradas com cera de abelha para serem enterradas. Após esse reaprendizado, Gravner viu seus vinhos alcançarem a notoriedade e conquistar apaixonados, enquanto surgiam seus primeiros discípulos. Fora da Itália e Eslovênia (particularmente na região de Brda), produtores franceses, americanos, austríacos e até brasileiros começaram a se arriscar nessa difícil maneira de produzir vinhos. O nome vinho laranja se deu por acaso. Em 2004, um importador londrino, David Harvey, sem qualquer intenção de rotular ou inventar, chamou um “branco macerado com cascas” de orange wine (vinho laranja) e a onda se espalhou. Enquanto a fama desses vinhos aumenta ano após ano, atiçando a curiosidade dos enófilos, muitos especialistas ironizam a novidade e a chamam de retrocesso na vinicultura.

Conclusão

Acreditamos que o vinho âmbar veio para ficar. Com seus aromas intensos, tons profundos e sabores complexos, ele acrescenta novas experiências ao mundo gastronômico. Eles são marcantes, exóticos e quase indecifráveis - e isso é um grande elogio. Equipe VinumDay • um vinho para cada dia 

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Vitivinicultura x Mudanças Climáticas

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Você já pensou nas consequências que as mudanças climáticas estão trazendo para a vitivinicultura ao redor do mundo?Se você é um amante do vinho, prepare-se para um panorama que vai te surpreender!Até pouco tempo atrás, ninguém imaginava que estudar mudanças climáticas seria essencial para o universo do vinho. Mas, cá estamos! O clima está mudando e precisamos agir, seja prevenindo, seja mitigando os impactos. Secas, chuvas intensas, geadas tardias e até inundações têm sido cada vez mais frequentes, algo que não víamos há algumas décadas.De acordo com o último relatório do IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas), a temperatura média da superfície da Terra pode subir até 4°C nos próximos 80 anos, se nada for feito para conter as mudanças climáticas. Para você ter uma ideia, entre 1900 e 2020, a temperatura aumentou "apenas" 1,1°C. Ou seja, estamos falando de um aumento quatro vezes maior em menos tempo. Assustador, né?E quanto ao vinho, o impacto já é evidente: maior concentração de açúcares nas uvas, regiões já quentes ficando ainda mais quentes, uvas sobremaduras, vinhos com maior teor alcoólico, pH elevado e mais suscetíveis a contaminações. Por outro lado, regiões mais frias, que antes não eram ideais para o cultivo de uvas, agora estão se destacando, como o Sul da Inglaterra, famoso por seus espumantes.Os próximos anos vão exigir bastante estudo e inovação: castas mais resistentes à seca, porta-enxertos alternativos, novas regiões de cultivo, reutilização de água tratada e práticas sustentáveis em todas as etapas, da vinha até a garrafa.A Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV) está ligada nesse movimento e criou, em 2021, um grupo de trabalho sobre Desenvolvimento Sustentável e Mudanças Climáticas para estudar a fundo o tema. Aqui estão algumas das recomendações que vêm sendo desenvolvidas:  Estratégias de adaptação do setor vitivinícola às mudanças climáticas - Resiliência;Definição e recomendações da OIV para Agroecologia no setor vitivinícola;Viticultura de montanha e encostas íngremes;Conservação da natureza e da biodiversidade no setor vitivinícola;Importância da biodiversidade microbiana no contexto de viticultura sustentável;Sustentabilidade e ecodesign na adega;Revisão de metodologias para cálculo da pegada hídrica em vinhas;Recomendações metodológicas para contabilização do balanço de gases de efeito estufa no setor vitivinícola;Viticultura em zonas áridas;Práticas biodinâmicas: identificação e aplicação na viticultura. É um trabalho enorme, e exige que a gente coloque em prática o máximo de medidas possíveis para reduzir o impacto global!Deixo uma frase para reflexão, de um grande especialista no tema:“A evidência científica é inequívoca: as mudanças climáticas são uma ameaça ao bem estar do ser humano e à saúde do planeta. Qualquer atraso em uma ação climática conjunta provocará uma perda na breve e rápida janela aberta para garantir um futuro habitável.” Hans-Otto PörtnerFernanda SpinelliSommelier Internacional FISARWSET 3 em VinhosDelegada Científica Brasileira na OIVFoto: Javier Allegue Barros | Unsplash
Vinho da China?! Sim!

Vinho da China?! Sim!

A China não fica para trás quando se fala em produção. É claro que pensando em vinhos, já dominam também a arte.Atualmente, é um importante país produtor de vinhos tintos, principalmente das castas Cabernet Sauvignon, Merlot e Carmenère, deixando um pequeno espaço para a produção de vinhos brancos e rosados. Além das variedades internacionais, a China tem as suas próprias espécies autóctones, como a V. amurensis, resistente ao frio.Entretanto, a maior parte da viticultura da China é dedicada às uvas de mesa (frescas ou passas), que geram retornos mais atrativos aos produtores do que as uvas para vinhos finos.Apesar da expansão na década de 1980, a produção de vinhos na China também vive racionalização na era das medidas “anti-extravagância” do Presidente Xi Jingping. A influência política por lá é bastante forte, todos sabemos.Quanto ao clima, devido a ampla extensão país, entre as regiões vinícolas de Heilongjiang, no nordeste, e Yunnan, no sul, as regiões podem ter climas muito diferentes. Quase todas as regiões vitivinícolas da China apresentam clima continental marcado com invernos frios e áridos.  Um fato curioso é que a maior parte das vinhas devem ser enterradas para sobreviver às baixas temperaturas do inverno, assim como às condições muito áridas. As fortes chuvas de verão também afetam a maioria das regiões vinícolas chinesas, embora em algumas regiões a precipitação total seja pequena.Entre as regiões destacam-se: Heilongjiang, Jilin, Beijing, Hebei, Shandong, Shanxi, Shaanxi, Ningxia, Xinjiang, Gansu e Yunnan. Quando pensamos em vinificação, o modelo seguido normalmente é o estilo bordalês francês, tendo tido uma boa evolução de qualidade na última década.Certamente muitos que lerão este texto nunca provaram um vinho chinês. Quem sabe eventualmente surja esta oportunidade?!Créditos imagem: Unsplash - Jennifer Chen
Vamos falar sobre variedades francesas?

Vamos falar sobre variedades francesas?

Famosas, versáteis e amplamente conhecidas, as variedades francesas fazem sucesso nos mais variados países.Na França estão fortemente associadas às suas regiões vinícolas individuais, sendo as dez principais: Tintas:Merlot: de brotação precoce e maturação média, atinge níveis mais elevados de açúcar e, portanto, mais elevados de maior potencial alcoólico. Sua baga tem maior volume que a Cabernet Sauvignon. Apresenta, em geral, uma intensidade média a pronunciada de carga frutada (morango e ameixa vermelha com sabores herbáceos em clima frio; amora cozida, ameixa-preta em clima quente), taninos médios e álcool médio a alto.Grenache Noir: de maturação tardia, precisa de clima quente para sua maturação plena. As uvas podem acumular rapidamente níveis elevados de açúcar, o que pode ser um problema em vinhos secos. Seus vinhos apresentam, em geral, coloração rubi pálida, aromas de frutas vermelhas maduras, como morango, ameixa, cereja, notas de especiarias e ervas, alto teor alcoólico, taninos baixos a médios e baixa acidez.Syrah: de brotação tardia e maturação média, seus vinhos normalmente apresentam cor rubi profunda, aromas e sabores de intensidade média a pronunciada, com destaque para violeta, ameixa (vermelha em anos e locais mais frios, preta em anos e locais mais quentes), amora, pimenta-preta e notas herbáceas. A acidez e os taninos variam de médio a alto. Cabernet Sauvignon: de brotação e maturação tardias, tem película grossa, com alto teor de taninos, e menor tamanho que a sua parceira de blends bordaleses, a Merlot. Apresenta aroma normalmente pronunciado de violetas, frutas pretas como groselha preta, cereja preta e mentol ou herbáceo, tem álcool médio, acidez e taninos altos.Cabernet Franc: de brotamento precoce e maturação média, deve ser colhida madura o suficiente para não ter aromas excessivamente herbáceos. Normalmente seus vinhos apresentam intensidade média a pronunciada de frutas vermelhas, como groselha, framboesa, floral de violetas, corpo leve a médio, taninos médios e acidez elevada.Carignan: de brotação e maturação tardias. Os vinhos normalmente têm cor rubi médio, com frutas como amora, acidez e taninos altos. Alguns exemplares premium apresentam também frutas negras intensas, com especiarias e notas terrosas.Pinot Noir: de brotação e maturação precoce, é uma varietal delicada, que amadurece bem em regiões frias. Seus vinhos normalmente entregam notas de morango, framboesa e cereja vermelha, se houver passagem por barricas, sabores leves derivados de carvalho (fumaça, cravo), taninos baixo a médio, álcool médio e acidez elevada. Podem desenvolver notas de terra, caça e cogumelos com o envelhecimento. Brancas:Ugni Blanc: a branca mais produzida na França, varietal utilizada na elaboração de brandy's, Cognac e Armagnac no sudoeste do país.Chardonnay: variedade versátil, de brotação e maturação precoce. Em climas frios, como na Borgonha, os vinhos têm notas maçã, pêra, limão e lima, corpo leve a médio e acidez elevada (ex. Chablis). Em climas moderados, os vinhos apresentam citrinos maduros, melão e frutas de caroço, corpo médio a médios (+), com acidez média (+) a alta (Côte d’Or).Sauvignon Blanc: de brotação tardia e maturação relativamente precoce, os vinhos elaborados a partir da Sauvignon Blanc apresentam tipicamente aromas de intensidade pronunciada de gramínea, pimentão e aspargos com sabores de groselha e toranja (áreas mais frias) até maracujá maduro (áreas mais quentes). Normalmente tem corpo e álcool médio e acidez alta. É claro que várias outras castas autóctones são encontradas no país, mais adiante desbravaremos esse mar de variedades.Saúde!Créditos Imagem: Unsplash (Al Emes).

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Pizzato Fausto Alvarinho

2025

Nesta semana, tem estreia de peso aqui na VinumDay!

Com muita alegria, apresentamos mais um lançamento da vinícola Pizzato: o Alvarinho safra 2025, da consagrada linha Fausto.

Esta linha leva o nome da sua região de origem — a Linha Dr. Fausto de Castro, em Dois Lajeados, na Serra Gaúcha. Além do Vale dos Vinhedos, é ali que a família Pizzato cultiva seus vinhedos desde 1985 — conduzidos em espaldeira, a 460 metros de altitude, sobre solos basálticos, argilosos e pedregosos. É um terroir que entrega autenticidade e personalidade.

O Alvarinho, antes presente em um corte com Chardonnay e Moscato, agora mostra seu protagonismo neste varietal. E com razão: é um vinho que revela o tamanho do potencial desta casta no sul do Brasil.

Vinificado em tanques de inox, com temperatura controlada e leveduras selecionadas, sem malolática, entrega um mix vibrante de aromas, com damasco, pêssego, maçã-verde, laranja e lima, escoltados por nuances de flores brancas. Na boca, tem textura cremosa, acidez viva e um final longo — com grande intensidade de sabor das suas frutas de caroço e cítricas.

Um branco moderno, cheio de energia, que mostra que a Alvarinho também pode brilhar longe da Europa e do Uruguai.

E o preço? Apenas R$ 84,90.

Um achado. Um vinho com alma. E que merece um espaço na sua adega.

Aproveite!

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Family Signature Reserva Malbec 2023

Punto Final Family Signature Reserva Malbec!
 
Temos certeza de que inúmeros clientes, assim que viram que o Punto Final Family Signature Reserva Malbec é o nosso protagonista de hoje, pensaram: já era hora!
 
Pois é, amigos enófilos, este é um dos Malbecs de grande sucesso na história da VinumDay e fazia algum tempinho que não aparecia por aqui.
 
Para matar a saudade em grande estilo, o time da curadoria VinumDay fez uma ótima negociação e garantiu ótimos 25% de desconto – para você aproveitar e não perder a oportunidade de garantir uma ou mais garrafas em sua Adega Virtual!
 
É elaborado pela Bodega Renacer, uma vinícola extremamente respeitada, localizada no distrito de Perdriel, em Luján de Cuyo, Mendoza. Sua composição leva 98% de Malbec e 2% de Cabernet Franc, sendo que a procedência das uvas utilizadas neste vinho é Paraje Altamira (1100 metros de altitude) e Vistaflores (1300 metros de altitude), no Valle de Uco, e também Perdriel (950 metros de altitude), em Luján de Cuyo.
 
Para a fermentação foram utilizadas leveduras indígenas, e o processo foi conduzido em barricas de carvalho francês, durante 10 a 12 dias. Após a malolática, estagiou por 6 meses nos mesmos recipientes.
 
Na taça temos um vinho que esbanja complexidade e harmonia. O aroma revela frutas do bosque frescas, como mirtilo e amora negra, além de ameixa, floral de lavanda, canela e toques mentolados intensos. Na boca tem bom corpo, taninos finos e maduros, alinhados com uma acidez bastante suculenta. O toque é amanteigado e a fruta negra fresca se pronuncia, permanecendo em seu final deleitoso, que convida a uma experiência enogastronômica.
 
Por menos de 90 reais?? É daquele tipo de vinho que sempre devemos ter diversas garrafas disponíveis em nossa Adega!
 
São 180 garrafas negociadas especialmente para esta ação na VinumDay – a chance de esgotar é grande! Corra a garanta a(s) sua(s) ;)

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