Uva Chardonnay: a versatilidade da rainha dos vinhos brancos

03 de agosto - 2016

Uva Chardonnay: a versatilidade da rainha dos vinhos brancos
Não tem como falar de vinho branco sem falar da uva Chardonnay, considerada a rainha das castas brancas devido a sua popularidade. Por sua fácil adaptação em diversas regiões do mundo, nos faz lembrar a onipresente Cabernet Sauvignon. Sua capacidade de absorver características locais, permite uma verdadeira expressão do terroir.

Chardonnay: variedade original e uso dos clones


A região francesa Chardonnay, em Saône-et-Loire (na Borgonha), é conhecida por esse nome desde 1400, mas o nome da uva só foi padronizado em 1896 pelas autoridades de um conselho formado por vitivinicultores locais. Antes disso a cepa francesa era chamada por vários nomes semelhantes como Chaudenet, Chardenet, Chardonnet ou Chardenay.

Já foi especulado que ela teria vindo de Israel durante a volta dos Cruzados na Idade Média, mas não há nenhum registro que prove essa história. A Associação dos Vinhos de Borgonha (Bourgogne Wine Board) descreve a Chardonnay como descendente do cruzamento da Pinot Noir com outra variedade muito antiga, a Gouais Blanc. Como ainda não há uma palavra final sobre sua origem, ficamos com a opinião de um dos mais renomados estudiosos do assunto, o ampelógrafo Pierre Galet, que dizia que realmente a Chardonnay é uma varietal original.

sistema condução espaldeira chardonnay O sistema de condução mais comum usado nas vinhas de Chardonnay é o tipo espaldeira.


Na verdade, após o advento dos clones, o que existe é uma gama de Chardonnays. As mais famosas são as desenvolvidas pelo Instituto Francês do Vinho e da Vinha, na Universidade de Borgonha, em Dijon. Em 2006, o número de clones era 34, mas aos poucos, foram diminuindo e hoje, um produtor tem pouco mais de uma dezena de clones para escolher. Cada clone possui características adaptativas, ou seja, alguns clones têm grande potencial de rendimento de frutos, outros possuem uma capacidade aromática maior. Cabe ao enólogo escolher aquele mais adequado ao seu terroir.

Outro clone Chardonnay muito presente, principalmente no Novo Mundo, é o chamado clone Mendoza ou Gin Gin. Foi usado nos anos 70 pela primeira vez, na Califórnia, e tem se adaptado em diversas regiões.

Vinificação: moldando sabores com a Chardonnay


No fundo, podemos dizer que a Chardonnay tem uma presença muito neutra e “maleável”. O que ela faz muito bem é refletir as condições oferecidas a ela. Sua versatilidade nos permite elaborar vinhos tranquilos, vinhos doces (colheita tardia) e espumantes.

As principais questões a serem respondidas durante a sua vinificação são:

  1. Qual será (se houver) o grau de influência desejada da madeira no processo?

  2. Haverá fermentação malolática, ou não?


Possui um crescimento muito vigoroso da videira, e por isso quando o objetivo for uma concentração de aromas nos frutos, deve-se diminuir o rendimento por planta. No caso dos Champagnes, a elegância e o equilíbrio dependem muito da acidez do fruto, de modo que a concentração aromática (baixo rendimento) não costuma ser o principal desafio.

Se colhidas muito maduras os aromas tropicais sobem, enquanto se as uvas forem colhidas um pouco antes de uma maturação plena, os sabores tendem aos de maçã verde e limão.

Na França é a segunda uva branca mais plantada, atrás da Trebbiano (Ugni Blanc). Na França é a segunda uva branca mais plantada, atrás da Trebbiano (Ugni Blanc).


Outra decisão a ser tomada é o tempo de contato com as borras durante a maturação. Esse tempo nos vinhos da Borgonha costuma ser prolongado, e algumas vezes durante a maturação, ele é agitado manualmente, em um processo chamado de bâtonnage.

A temperatura da fermentação também influencia muito na elaboração dos vinhos Chardonnay. Temperaturas mais frias durante esse processo favorecem os aromas tropicais como abacaxi e manga. Além disso, devido a sua fantástica capacidade de absorver o terroir e responder aos processos na adega, os sabores podem apresentar uma extensa gama: maçã verde, pêra, frutas cítricas, fumo ou mel.

A fermentação malolática contribui para os sabores amanteigados e suaves, enquanto o carvalho com notas de baunilha e tostado.

Chablis


vinho-chablis-com-uva-chardonnay

A casta Chardonnay é a única uva permitida na região de Chablis AOC (Appellation de Origine Contrôlée), na França. Nessa região ela encontra um solo argiloso, com muito calcário e conchas de ostras fossilizadas, onde muitos acreditam que a casta alcança sua maior expressão. O resultado são os famosos Chablis, ricos em aromas de maçã verde e com uma extraordinária capacidade de envelhecimento.

Os aromas dos vinhos envelhecidos Premier Cru e Grand Cru de Chablis, mostram notas delicadas de mel, nozes e um frescor mineral de pedra molhada. Os franceses inclusive usam uma expressão curiosa para descrevê-los: goût de pierre à fusil ("gosto de espingarda", em uma tradução grosseira). A expressão está associada ao caráter mineral do vinho, fazendo referência ao odor do disparo dos mosquetes de infantaria do século XVII, que unia o cheiro de pedra de sílex com pólvora queimada. No geral são vinhos elegantes onde a Chardonnay revela grande sofisticação.

A Chardonnay também é destaque em diversas outras micro-regiões da Borgonha, como Côte de Beaune (Meursault e Puligny-Montrachet em particular) e Mâconnais (Pouilly-Fuissé).

Chardonnay em Champagne


espumante-champagne-uva-chardonnay

O icônico espumante da região de Champagne é primariamente elaborado a partir das 3 castas: Pinot NoirPinot Meunier e a Chardonnay. Quando a escolha é um Blanc de Blancs – feito somente com uvas brancas - a presença da Chardonnay é imprescindível.

Apesar da quantidade de sol recebido em Champagne ser parecida com a de Chablis, o comportamento da uva é diverso. Devido à diferença de temperatura – em Champagne é ligeiramente mais alta - os frutos são colhidos antes da maturação plena, o que faz com que os sabores de frutas sejam mais contidos. Para os produtores isso é bom, pois o Champagne busca principalmente o equilíbrio e o requinte através da acidez da fruta.

Conclusão


Apesar de a França ser a casa da Chardonnay, outros países como Itália, Espanha, EUA, Chile, Argentina, Brasil (lembramos de nossos premiados espumantes), África do Sul, Nova Zelândia e Austrália, têm apresentado vinhos de ótima qualidade feitos a partir da casta francesa. E isso se deve muito às características de adaptação da Chardonnay: a rainha cosmopolita. Cheers!

Equipe VinumDay • um vinho para cada dia

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Vitivinicultura x Mudanças Climáticas

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Você já pensou nas consequências que as mudanças climáticas estão trazendo para a vitivinicultura ao redor do mundo?Se você é um amante do vinho, prepare-se para um panorama que vai te surpreender!Até pouco tempo atrás, ninguém imaginava que estudar mudanças climáticas seria essencial para o universo do vinho. Mas, cá estamos! O clima está mudando e precisamos agir, seja prevenindo, seja mitigando os impactos. Secas, chuvas intensas, geadas tardias e até inundações têm sido cada vez mais frequentes, algo que não víamos há algumas décadas.De acordo com o último relatório do IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas), a temperatura média da superfície da Terra pode subir até 4°C nos próximos 80 anos, se nada for feito para conter as mudanças climáticas. Para você ter uma ideia, entre 1900 e 2020, a temperatura aumentou "apenas" 1,1°C. Ou seja, estamos falando de um aumento quatro vezes maior em menos tempo. Assustador, né?E quanto ao vinho, o impacto já é evidente: maior concentração de açúcares nas uvas, regiões já quentes ficando ainda mais quentes, uvas sobremaduras, vinhos com maior teor alcoólico, pH elevado e mais suscetíveis a contaminações. Por outro lado, regiões mais frias, que antes não eram ideais para o cultivo de uvas, agora estão se destacando, como o Sul da Inglaterra, famoso por seus espumantes.Os próximos anos vão exigir bastante estudo e inovação: castas mais resistentes à seca, porta-enxertos alternativos, novas regiões de cultivo, reutilização de água tratada e práticas sustentáveis em todas as etapas, da vinha até a garrafa.A Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV) está ligada nesse movimento e criou, em 2021, um grupo de trabalho sobre Desenvolvimento Sustentável e Mudanças Climáticas para estudar a fundo o tema. Aqui estão algumas das recomendações que vêm sendo desenvolvidas:  Estratégias de adaptação do setor vitivinícola às mudanças climáticas - Resiliência;Definição e recomendações da OIV para Agroecologia no setor vitivinícola;Viticultura de montanha e encostas íngremes;Conservação da natureza e da biodiversidade no setor vitivinícola;Importância da biodiversidade microbiana no contexto de viticultura sustentável;Sustentabilidade e ecodesign na adega;Revisão de metodologias para cálculo da pegada hídrica em vinhas;Recomendações metodológicas para contabilização do balanço de gases de efeito estufa no setor vitivinícola;Viticultura em zonas áridas;Práticas biodinâmicas: identificação e aplicação na viticultura. É um trabalho enorme, e exige que a gente coloque em prática o máximo de medidas possíveis para reduzir o impacto global!Deixo uma frase para reflexão, de um grande especialista no tema:“A evidência científica é inequívoca: as mudanças climáticas são uma ameaça ao bem estar do ser humano e à saúde do planeta. Qualquer atraso em uma ação climática conjunta provocará uma perda na breve e rápida janela aberta para garantir um futuro habitável.” Hans-Otto PörtnerFernanda SpinelliSommelier Internacional FISARWSET 3 em VinhosDelegada Científica Brasileira na OIVFoto: Javier Allegue Barros | Unsplash
Vinho da China?! Sim!

Vinho da China?! Sim!

A China não fica para trás quando se fala em produção. É claro que pensando em vinhos, já dominam também a arte.Atualmente, é um importante país produtor de vinhos tintos, principalmente das castas Cabernet Sauvignon, Merlot e Carmenère, deixando um pequeno espaço para a produção de vinhos brancos e rosados. Além das variedades internacionais, a China tem as suas próprias espécies autóctones, como a V. amurensis, resistente ao frio.Entretanto, a maior parte da viticultura da China é dedicada às uvas de mesa (frescas ou passas), que geram retornos mais atrativos aos produtores do que as uvas para vinhos finos.Apesar da expansão na década de 1980, a produção de vinhos na China também vive racionalização na era das medidas “anti-extravagância” do Presidente Xi Jingping. A influência política por lá é bastante forte, todos sabemos.Quanto ao clima, devido a ampla extensão país, entre as regiões vinícolas de Heilongjiang, no nordeste, e Yunnan, no sul, as regiões podem ter climas muito diferentes. Quase todas as regiões vitivinícolas da China apresentam clima continental marcado com invernos frios e áridos.  Um fato curioso é que a maior parte das vinhas devem ser enterradas para sobreviver às baixas temperaturas do inverno, assim como às condições muito áridas. As fortes chuvas de verão também afetam a maioria das regiões vinícolas chinesas, embora em algumas regiões a precipitação total seja pequena.Entre as regiões destacam-se: Heilongjiang, Jilin, Beijing, Hebei, Shandong, Shanxi, Shaanxi, Ningxia, Xinjiang, Gansu e Yunnan. Quando pensamos em vinificação, o modelo seguido normalmente é o estilo bordalês francês, tendo tido uma boa evolução de qualidade na última década.Certamente muitos que lerão este texto nunca provaram um vinho chinês. Quem sabe eventualmente surja esta oportunidade?!Créditos imagem: Unsplash - Jennifer Chen
Vamos falar sobre variedades francesas?

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Famosas, versáteis e amplamente conhecidas, as variedades francesas fazem sucesso nos mais variados países.Na França estão fortemente associadas às suas regiões vinícolas individuais, sendo as dez principais: Tintas:Merlot: de brotação precoce e maturação média, atinge níveis mais elevados de açúcar e, portanto, mais elevados de maior potencial alcoólico. Sua baga tem maior volume que a Cabernet Sauvignon. Apresenta, em geral, uma intensidade média a pronunciada de carga frutada (morango e ameixa vermelha com sabores herbáceos em clima frio; amora cozida, ameixa-preta em clima quente), taninos médios e álcool médio a alto.Grenache Noir: de maturação tardia, precisa de clima quente para sua maturação plena. As uvas podem acumular rapidamente níveis elevados de açúcar, o que pode ser um problema em vinhos secos. Seus vinhos apresentam, em geral, coloração rubi pálida, aromas de frutas vermelhas maduras, como morango, ameixa, cereja, notas de especiarias e ervas, alto teor alcoólico, taninos baixos a médios e baixa acidez.Syrah: de brotação tardia e maturação média, seus vinhos normalmente apresentam cor rubi profunda, aromas e sabores de intensidade média a pronunciada, com destaque para violeta, ameixa (vermelha em anos e locais mais frios, preta em anos e locais mais quentes), amora, pimenta-preta e notas herbáceas. A acidez e os taninos variam de médio a alto. Cabernet Sauvignon: de brotação e maturação tardias, tem película grossa, com alto teor de taninos, e menor tamanho que a sua parceira de blends bordaleses, a Merlot. Apresenta aroma normalmente pronunciado de violetas, frutas pretas como groselha preta, cereja preta e mentol ou herbáceo, tem álcool médio, acidez e taninos altos.Cabernet Franc: de brotamento precoce e maturação média, deve ser colhida madura o suficiente para não ter aromas excessivamente herbáceos. Normalmente seus vinhos apresentam intensidade média a pronunciada de frutas vermelhas, como groselha, framboesa, floral de violetas, corpo leve a médio, taninos médios e acidez elevada.Carignan: de brotação e maturação tardias. Os vinhos normalmente têm cor rubi médio, com frutas como amora, acidez e taninos altos. Alguns exemplares premium apresentam também frutas negras intensas, com especiarias e notas terrosas.Pinot Noir: de brotação e maturação precoce, é uma varietal delicada, que amadurece bem em regiões frias. Seus vinhos normalmente entregam notas de morango, framboesa e cereja vermelha, se houver passagem por barricas, sabores leves derivados de carvalho (fumaça, cravo), taninos baixo a médio, álcool médio e acidez elevada. Podem desenvolver notas de terra, caça e cogumelos com o envelhecimento. Brancas:Ugni Blanc: a branca mais produzida na França, varietal utilizada na elaboração de brandy's, Cognac e Armagnac no sudoeste do país.Chardonnay: variedade versátil, de brotação e maturação precoce. Em climas frios, como na Borgonha, os vinhos têm notas maçã, pêra, limão e lima, corpo leve a médio e acidez elevada (ex. Chablis). Em climas moderados, os vinhos apresentam citrinos maduros, melão e frutas de caroço, corpo médio a médios (+), com acidez média (+) a alta (Côte d’Or).Sauvignon Blanc: de brotação tardia e maturação relativamente precoce, os vinhos elaborados a partir da Sauvignon Blanc apresentam tipicamente aromas de intensidade pronunciada de gramínea, pimentão e aspargos com sabores de groselha e toranja (áreas mais frias) até maracujá maduro (áreas mais quentes). Normalmente tem corpo e álcool médio e acidez alta. É claro que várias outras castas autóctones são encontradas no país, mais adiante desbravaremos esse mar de variedades.Saúde!Créditos Imagem: Unsplash (Al Emes).

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Era dos Ventos

Peverella 2023

Com imensa satisfação, a VinumDay celebra a chegada de mais uma safra do emblemático Era dos Ventos Peverella — um vinho ousado, pioneiro e que já se tornou um verdadeiro marco.

Foi o primeiro do seu estilo – vinho laranja. Aliás, esta é a sexta edição que ofertamos desse rótulo singular e, precisamos dizer: todas as anteriores conquistaram o público e esgotaram rapidamente!

A safra 2023 chega trazendo novamente altas expectativas! Desde sua primeira versão, em 2008, o Era dos Ventos Peverella é glorificado! Vamos relembrar alguns fatos: ele foi aclamado em uma degustação às cegas promovida pelo sommelier e cineasta Jonathan Nossiter, concorrendo com brancos franceses e americanos de boa reputação. Consagrou-se como o Melhor Vinho Brasileiro com a safra 2014 no guia Descorchados 2018; já a safra 2017 foi citada entre os Melhores Vinhos do Novo Mundo, sendo o único laranja da lista, pelo competente crítico brasileiro Jorge Lucki; essa mesma edição alcançou 96 pontos na Revista Gula, tornando-se o Melhor Vinho do Brasil.

Mas como esse vinho alcançou tal prestígio? A resposta está profundamente conectada ao conceito de terroir — a combinação singular entre as características do local, como o tipo de solo e o clima, e a abordagem enológica de Zanini. Este, por sua vez, segue um verdadeiro paradigma: o de intervir o mínimo possível no processo de vinificação, permitindo que a natureza se manifeste com autenticidade no vinho.

As uvas são provenientes de vinhedos antigos localizados nos Caminhos de Pedra, em Bento Gonçalves. O processo de elaboração é minimalista e a utilização de sulfitos acontece somente no engarrafamento e em baixíssimo nível. Logo após as uvas serem desengaçadas, elas são colocadas em tinas de carvalho francês da década de 1930 onde maceram por três semanas e são prensadas manualmente. A fermentação alcoólica é espontânea, desfrutando de leveduras autóctones. Em seguida, metade do vinho vai para barricas de Ipê e metade para barricas de carvalho francês, onde estagia por 2 anos para, enfim, ser engarrafado sem qualquer clarificação ou filtração.

No nariz, revela uma paleta exótica e cativante de frutas tropicais maduras, como abacaxi, pitaia e carambola, envoltas por delicadas notas de chá de camomila e amêndoas, além de sutis nuances florais e minerais que conferem ainda mais complexidade. Em boca, surpreende pela ótima estrutura e corpo, com uma leve e elegante presença de taninos, equilibrados por uma acidez crocante e vibrante, que convida ao próximo gole. Totalmente seco e com perfil marcadamente gastronômico, entrega um leque de sabores amplo e preciso, em perfeita sintonia com os aromas mencionados anteriormente.

É deleite do primeiro ao último gole.

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Paso Robles Cabernet Sauvignon 2021

Cabernet Sauvignon americano de alto nível? TEMOS!
 
A Cabernet Sauvignon, considerada a rainha das uvas tintas, é a variedade vitis vinífera mais difundida do planeta! Difícil (talvez impossível) encontrar alguma região em que vinho seja produzido e a Cabernet Sauvignon não seja cultivada.
 
São diversos os terroirs que ela se destaca e, depois de Bordeaux, onde ela dá vida a alguns dos vinhos mais lendários e prestigiados do mundo, um dos locais de maior reputação é a Califórnia.
 
Foi no vale do Napa que ela construiu sua fama. Mas, a Califórnia é grande e a Cab Sauv alcança enorme qualidade em diversas AVAs, dentre elas, a Paso Robles – terra natal do nosso protagonista de hoje na VinumDay.
 
O Liberty School Paso Robles Cabernet Sauvignon é elaborado pela Hope Family Wines, uma vinícola familiar fundada em 1978, extremamente comprometida com práticas sustentáveis e que, em 2022, alcançou o título de “Vinícola Americana do Ano” na Wine Enthusiast.
 
Seu vinhedo está plantado no rico solo calcário de Templeton Gap, o microclima mais fresco de Paso Robles, onde dias quentes e ensolarados e noites frias promovem grande amplitude térmica diária e, uma grande presença de sedimentos marinhos no solo, compõem características excelentes para que uvas de altíssima qualidade sejam empregadas na criação de vinhos extraordinários.
 
A Liberty School é uma linha que, segunda a empresa “foi criada por e para aqueles que trilham seu próprio caminho e representa a nossa versão do Sonho Americano. Ela desperta em todos nós o espírito de ser e fazer melhor, não porque precisamos, mas porque queremos.
 
É um varietal de Cabernet Sauvignon vinificado tradicionalmente em tanques de aço inoxidável com leveduras selecionadas e temperatura controlada. Findada a fermentação alcoólica, o vinho é transferido para um misto de barricas de carvalho francês e americano, 10% novas, onde a malolática é realizada espontaneamente, amadurecendo nestas mesmas barricas por 12 meses.
 
Sua degustação rendeu inúmeros elogios por parte dos nossos sommeliers!
 
O olfato é repleto de aromas de frutas negras maduras, como a ameixa e a jabuticaba, escoltadas por notas de especiarias doces (baunilha e alcaçuz), chocolate meio amargo, bala toffee, eucalipto e tabaco, finalizando com gostosas nuances tostadas e amadeiradas. Em boca é gordo e untuoso, com taninos finos e macios muito bem alinhados a uma acidez correta e salivante. O perfil de boca comprova a paleta aromática e o final de boca é muito agradável e de grande persistência.
 
Não por menos esta safra 2021 também levou bons 90 pontos na Wine Enthusiast e possui uma respeitável média 4.0 no app Vivino em mais de 2600 avaliações.
 
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