Acertando na Hora de Harmonizar Vinho e Comida

16 de maio - 2016

Acertando na Hora de Harmonizar Vinho e Comida

Basta um pequeno passeio pelo Google para encontrarmos vários sites e blogs sugerindo dicas para harmonizar vinho e comida. O objetivo é ajudar com sugestões práticas para que o leitor não perca muito tempo na procura, e encontre ali, uma resposta rápida e certeira. Realmente, a praticidade é desejada por todos, mas quando falamos em harmonizar vinhos e comidas, não estamos falando de ciência exata. Entre os extremos do certo e errado, existem variações e nuances infinitas. Diante de tantas informações, sugestões e conselhos, é comum muita gente ficar perdida: “Será que esse Pinot harmoniza com massa e molho branco? Não me lembro...”. Felizmente, não precisamos guardar na memória as combinações específicas se quisermos acertar na harmonização. Aparentemente pode ser mais prático consultar e ter uma resposta imediata, mas entender os fundamentos da harmonização é, com toda a certeza, mais eficiente. Aprender os conceitos primordiais – e são poucos - faz com que a pessoa adquira uma certa segurança nas escolhas e possa se aventurar sozinha, em novas e deliciosas surpresas.

Admirável mundo novo e gastronômico

Consumir bebidas durante as refeições é uma prática ancestral, mas quando nos referimos a equilibrar sabores e aromas, buscando explorar os sentidos, estamos falando de hábitos mais recentes de nossa sociedade. As sutilezas e o requinte na gastronomia não têm mais que dois séculos. Quando os chefs das cortes europeias, após a queda do reinado de Napoleão, começaram a inventar os restaurantes, trouxeram as técnicas e o conhecimento para as camadas inferiores da sociedade. O acesso aos pratos mais elaborados foi possível, e abriu as portas para que a gastronomia evoluísse. Dos anos de 1980 para cá, com a surpreendente globalização, a integração entre culturas permitiu aos amantes da boa comida descobrir sabores exóticos e vinhos de terroir longínquos. Bem, sabemos que quando aumentamos as opções, o nível de possibilidades (e complexidade) aumenta consideravelmente.

Quebra-cabeça da harmonização

Apesar das controvérsias detalhistas, as bases da harmonização entre vinho e comida são sempre as mesmas. São as peças de todo quebra-cabeças. Entendê-las significa poder improvisar e arriscar. São elas: Comida – os alimentos são inúmeros, de muitas cores e sabores; no entanto para o paladar humano, eles apresentam apenas 5 tipos de gostos: doce, salgado, ácido, amargo e umami. Vinho – cada tipo de casta vinífera possui certas características que ficam – às vezes mais, outras menos - evidentes no vinho. Isso vai depender do terroir e principalmente dos objetivos do enólogo na produção da bebida. Ressaltamos isso porque é comum encontrar associações entre uva e prato: Cabernet harmoniza com carne vermelha, Chardonnay com carne branca, etc. Apesar dessas afirmações não estarem erradas, elas são muito simplistas. Na verdade, o que se deve levar em consideração são as características específicas daquele vinho como: Corpo – é a sensação do peso geral do vinho. Encorpado e concentrado num extremo e leve e “mais líquido” no outro. É o primeiro e principal conceito a ser considerado tanto no vinho como na comida. Acertar os “pesos” entre eles garante que a harmonização tenha grande chance de agradar. Acidez – a agradável sensação de “salivar” vem da acidez do vinho. Notar sua escala num vinho é essencial na degustação. Ela é muito usada para contrastar com pratos mais gordurosos. Tanino – a adstringência do vinho provém dos taninos presentes nas uvas. Em vinhos maturados eles ficam macios e harmoniosos. Álcool – derivado das fermentações, o álcool ajuda na sensação do peso do vinho. Doçura – os vinhos podem ser doces quando são licorosos ou fortificados, mas também e em menor grau, nos vinhos tranquilos. Isso ocorre por causa dos açúcares residuais do processo de vinificação. Frutado – é a quantidade percebida de aromas de frutas no vinho. Geralmente vinhos mais jovens, e que não passaram por maturação prolongada, são os mais frutados. Textura – são as situações possíveis de textura no vinho: aspereza ou maciez. Quando bem evoluídos, os vinhos trazem sensações amanteigadas e aveludadas. Esses são os fundamentos para a classificação do prato e do vinho. Ao se familiarizar com eles, você estará pronto para equilibrá-los na harmonização. Entendendo as estruturas de ambos, as possibilidades se abrem, sem que tenha que decorar receitas prontas. Para completar, não se esqueça de que primeiramente é preciso que a comida e o vinho harmonizem com as pessoas presentes. Leve em consideração seus gostos particulares e o quanto estão abertas às novidades. Se quiser entender mais dos conceitos de harmonização, como Harmonização por Contraste e Harmonização por Semelhança, baixe nosso e-book. Nele, você vai encontrar a técnica das barras de escala, usada na classificação do vinho e do prato, que ajudarão a criar experiências gastronômicas inesquecíveis. 

harmonizar vinho e comida

Equipe VinumDay • um vinho para cada dia

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Vitivinicultura x Mudanças Climáticas

Vitivinicultura x Mudanças Climáticas

Você já pensou nas consequências que as mudanças climáticas estão trazendo para a vitivinicultura ao redor do mundo?Se você é um amante do vinho, prepare-se para um panorama que vai te surpreender!Até pouco tempo atrás, ninguém imaginava que estudar mudanças climáticas seria essencial para o universo do vinho. Mas, cá estamos! O clima está mudando e precisamos agir, seja prevenindo, seja mitigando os impactos. Secas, chuvas intensas, geadas tardias e até inundações têm sido cada vez mais frequentes, algo que não víamos há algumas décadas.De acordo com o último relatório do IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas), a temperatura média da superfície da Terra pode subir até 4°C nos próximos 80 anos, se nada for feito para conter as mudanças climáticas. Para você ter uma ideia, entre 1900 e 2020, a temperatura aumentou "apenas" 1,1°C. Ou seja, estamos falando de um aumento quatro vezes maior em menos tempo. Assustador, né?E quanto ao vinho, o impacto já é evidente: maior concentração de açúcares nas uvas, regiões já quentes ficando ainda mais quentes, uvas sobremaduras, vinhos com maior teor alcoólico, pH elevado e mais suscetíveis a contaminações. Por outro lado, regiões mais frias, que antes não eram ideais para o cultivo de uvas, agora estão se destacando, como o Sul da Inglaterra, famoso por seus espumantes.Os próximos anos vão exigir bastante estudo e inovação: castas mais resistentes à seca, porta-enxertos alternativos, novas regiões de cultivo, reutilização de água tratada e práticas sustentáveis em todas as etapas, da vinha até a garrafa.A Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV) está ligada nesse movimento e criou, em 2021, um grupo de trabalho sobre Desenvolvimento Sustentável e Mudanças Climáticas para estudar a fundo o tema. Aqui estão algumas das recomendações que vêm sendo desenvolvidas:  Estratégias de adaptação do setor vitivinícola às mudanças climáticas - Resiliência;Definição e recomendações da OIV para Agroecologia no setor vitivinícola;Viticultura de montanha e encostas íngremes;Conservação da natureza e da biodiversidade no setor vitivinícola;Importância da biodiversidade microbiana no contexto de viticultura sustentável;Sustentabilidade e ecodesign na adega;Revisão de metodologias para cálculo da pegada hídrica em vinhas;Recomendações metodológicas para contabilização do balanço de gases de efeito estufa no setor vitivinícola;Viticultura em zonas áridas;Práticas biodinâmicas: identificação e aplicação na viticultura. É um trabalho enorme, e exige que a gente coloque em prática o máximo de medidas possíveis para reduzir o impacto global!Deixo uma frase para reflexão, de um grande especialista no tema:“A evidência científica é inequívoca: as mudanças climáticas são uma ameaça ao bem estar do ser humano e à saúde do planeta. Qualquer atraso em uma ação climática conjunta provocará uma perda na breve e rápida janela aberta para garantir um futuro habitável.” Hans-Otto PörtnerFernanda SpinelliSommelier Internacional FISARWSET 3 em VinhosDelegada Científica Brasileira na OIVFoto: Javier Allegue Barros | Unsplash
Vinho da China?! Sim!

Vinho da China?! Sim!

A China não fica para trás quando se fala em produção. É claro que pensando em vinhos, já dominam também a arte.Atualmente, é um importante país produtor de vinhos tintos, principalmente das castas Cabernet Sauvignon, Merlot e Carmenère, deixando um pequeno espaço para a produção de vinhos brancos e rosados. Além das variedades internacionais, a China tem as suas próprias espécies autóctones, como a V. amurensis, resistente ao frio.Entretanto, a maior parte da viticultura da China é dedicada às uvas de mesa (frescas ou passas), que geram retornos mais atrativos aos produtores do que as uvas para vinhos finos.Apesar da expansão na década de 1980, a produção de vinhos na China também vive racionalização na era das medidas “anti-extravagância” do Presidente Xi Jingping. A influência política por lá é bastante forte, todos sabemos.Quanto ao clima, devido a ampla extensão país, entre as regiões vinícolas de Heilongjiang, no nordeste, e Yunnan, no sul, as regiões podem ter climas muito diferentes. Quase todas as regiões vitivinícolas da China apresentam clima continental marcado com invernos frios e áridos.  Um fato curioso é que a maior parte das vinhas devem ser enterradas para sobreviver às baixas temperaturas do inverno, assim como às condições muito áridas. As fortes chuvas de verão também afetam a maioria das regiões vinícolas chinesas, embora em algumas regiões a precipitação total seja pequena.Entre as regiões destacam-se: Heilongjiang, Jilin, Beijing, Hebei, Shandong, Shanxi, Shaanxi, Ningxia, Xinjiang, Gansu e Yunnan. Quando pensamos em vinificação, o modelo seguido normalmente é o estilo bordalês francês, tendo tido uma boa evolução de qualidade na última década.Certamente muitos que lerão este texto nunca provaram um vinho chinês. Quem sabe eventualmente surja esta oportunidade?!Créditos imagem: Unsplash - Jennifer Chen
Vamos falar sobre variedades francesas?

Vamos falar sobre variedades francesas?

Famosas, versáteis e amplamente conhecidas, as variedades francesas fazem sucesso nos mais variados países.Na França estão fortemente associadas às suas regiões vinícolas individuais, sendo as dez principais: Tintas:Merlot: de brotação precoce e maturação média, atinge níveis mais elevados de açúcar e, portanto, mais elevados de maior potencial alcoólico. Sua baga tem maior volume que a Cabernet Sauvignon. Apresenta, em geral, uma intensidade média a pronunciada de carga frutada (morango e ameixa vermelha com sabores herbáceos em clima frio; amora cozida, ameixa-preta em clima quente), taninos médios e álcool médio a alto.Grenache Noir: de maturação tardia, precisa de clima quente para sua maturação plena. As uvas podem acumular rapidamente níveis elevados de açúcar, o que pode ser um problema em vinhos secos. Seus vinhos apresentam, em geral, coloração rubi pálida, aromas de frutas vermelhas maduras, como morango, ameixa, cereja, notas de especiarias e ervas, alto teor alcoólico, taninos baixos a médios e baixa acidez.Syrah: de brotação tardia e maturação média, seus vinhos normalmente apresentam cor rubi profunda, aromas e sabores de intensidade média a pronunciada, com destaque para violeta, ameixa (vermelha em anos e locais mais frios, preta em anos e locais mais quentes), amora, pimenta-preta e notas herbáceas. A acidez e os taninos variam de médio a alto. Cabernet Sauvignon: de brotação e maturação tardias, tem película grossa, com alto teor de taninos, e menor tamanho que a sua parceira de blends bordaleses, a Merlot. Apresenta aroma normalmente pronunciado de violetas, frutas pretas como groselha preta, cereja preta e mentol ou herbáceo, tem álcool médio, acidez e taninos altos.Cabernet Franc: de brotamento precoce e maturação média, deve ser colhida madura o suficiente para não ter aromas excessivamente herbáceos. Normalmente seus vinhos apresentam intensidade média a pronunciada de frutas vermelhas, como groselha, framboesa, floral de violetas, corpo leve a médio, taninos médios e acidez elevada.Carignan: de brotação e maturação tardias. Os vinhos normalmente têm cor rubi médio, com frutas como amora, acidez e taninos altos. Alguns exemplares premium apresentam também frutas negras intensas, com especiarias e notas terrosas.Pinot Noir: de brotação e maturação precoce, é uma varietal delicada, que amadurece bem em regiões frias. Seus vinhos normalmente entregam notas de morango, framboesa e cereja vermelha, se houver passagem por barricas, sabores leves derivados de carvalho (fumaça, cravo), taninos baixo a médio, álcool médio e acidez elevada. Podem desenvolver notas de terra, caça e cogumelos com o envelhecimento. Brancas:Ugni Blanc: a branca mais produzida na França, varietal utilizada na elaboração de brandy's, Cognac e Armagnac no sudoeste do país.Chardonnay: variedade versátil, de brotação e maturação precoce. Em climas frios, como na Borgonha, os vinhos têm notas maçã, pêra, limão e lima, corpo leve a médio e acidez elevada (ex. Chablis). Em climas moderados, os vinhos apresentam citrinos maduros, melão e frutas de caroço, corpo médio a médios (+), com acidez média (+) a alta (Côte d’Or).Sauvignon Blanc: de brotação tardia e maturação relativamente precoce, os vinhos elaborados a partir da Sauvignon Blanc apresentam tipicamente aromas de intensidade pronunciada de gramínea, pimentão e aspargos com sabores de groselha e toranja (áreas mais frias) até maracujá maduro (áreas mais quentes). Normalmente tem corpo e álcool médio e acidez alta. É claro que várias outras castas autóctones são encontradas no país, mais adiante desbravaremos esse mar de variedades.Saúde!Créditos Imagem: Unsplash (Al Emes).

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Valvirginio
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Carmenere 2017

Alguns vinhos têm o dom de conquistar quem os aprecia na primeira taça.

É o caso do Carmenere desta semana, que conquistou nossa curadoria. Combinando tradição, terroir e um trabalho de vinificação impecável, este rótulo merece a sua atenção.

Vamos conhecê-lo?

Elaborado pela Viñedos Marchigüe — projeto fundado em 1994 por Don Francisco Javier Errázuriz Talavera, da célebre vinícola Errázuriz — este exemplar mostra a competência de uma das propriedades mais importantes do Valle de Colchagua.

Maturado por 12 meses em barris de carvalho, entrega a qualidade que se espera de um bom Carmenere chileno.

Na taça, encanta pela vivacidade aromática, com frutas negras maduras em primeiro plano, principalmente ameixa e amora, acompanhadas por noz-moscada, zimbro, cacau e delicadas nuances tostadas. No final, uma sutil e agradabilíssima nota de menta completa o conjunto.

Em boca, mostra bom corpo, taninos polidos, acidez suculenta e ótima intensidade de fruta. Harmônico, sem arestas, se destaca pelo equilíbrio, persistência e personalidade.

É, sem dúvida, uma daquelas garrafas que surpreendem tanto pela entrega quanto pelo preço. Uma grande oportunidade para quem quer descobrir o que um Carmenere de qualidade pode oferecer.

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Valvirginio

Baron Del Nero 2017

Amigos,
 
Ofertas como a de hoje nos preenchem de prazer e alegria!
 
Vinho magnífico e delicioso + boa reputação + produtor conceituado + safra notável + super desconto? Sim, o resultado dessa soma não poderia ser diferente = é OFERTA IMPERDÍVEL!!
 
Com vocês o maravilhoso Valvirginio Baron Del Nero:
 
Quem o elabora é a respeitada Cantina Sociale Colli Fiorentini, celebrada por ser a maior produtora de Chianti do planeta! São cerca de 350 de famílias de produtores que, há quase 50 anos cultivam praticamente 1.500 hectares de vinhedos espalhados pela Toscana e destinam suas uvas para a cooperativa dar vida a distintos vinhos.
 
Nomeado em homenagem a um antigo moinho conhecido como “Molino Baron del Nero”, este Rosso Toscano IGT (informalmente reconhecido como supertoscano) tem suas uvas Cabernet Sauvignon e Merlot oriundas de vinhedos localizados nas comunas de San Casciano, Tavarnelle e Montespertoli, todas situadas entre Florença e Siena.
 
As uvas são vinificadas separadamente e amadurecem em barris de carvalho por 12 meses. Então o blend é realizado e o vinho é inserido em tanques de inox onde permanece por 6 meses para estabilização. Finalmente é engarrafado e liberado ao mercado.
 
Sua degustação agradou o time da curadoria VinumDay, que empilhou elogios ao vinho!
 
O olfato ainda traz aromas de frutas negras maduras, mas já apresentando uma evolução para notas de figo e ameixa desidratadas. Toques de couro, tabaco e eucalipto se entrelaçam com nuances de cedro e piso florestal, finalizando com delicadas fragrâncias defumadas. Em boca tem boa estrutura, com taninos finos e totalmente maduros bem integrados a uma acidez correta e salivante. O perfil do sabor acompanha as notas aromáticas e o final de boca é amplo e de boa persistência.
 
Com quase 7 anos de sua safra, acreditamos que ele recém entrou em um momento glorioso para ser degustado: ainda apresenta caráter da fruta, porém já mostra excelentes sinais terciários! Deve se manter neste nível por pelo menos mais 3 anos. Realmente uma ótima chance para adquirir um vinho pronto para ser apreciado!
 
Com 42% de desconto?? Realmente é uma oportunidade imperdível!!
 
São apenas 60 garrafas disponíveis – espero que você consiga garantir a sua ;)

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