Vinhos e vedantes!

04 de June - 2021

Vinhos e vedantes!

Quando pensamos em vedantes dos vinhos, logo nos vem em mente a imagem da rolha de cortiça. Mas afinal, com os avanços tecnológicos e o constante aprimoramento da elaboração de vinhos em países do Velho e do Novo Mundo, estarmos receptivos às novas tendências nunca é demais!

Seja qual for o material ou o tamanho da garrafa, o uso de um vedante é indispensável. E, sem dúvidas, essa escolha influencia diretamente no perfil da bebida.

O vedante é escolhido de acordo com diversos fatores, como: estilo do vinho (especialmente no que se refere ao potencial de guarda), perfil do consumidor, linha de engarrafamento disponível, entre outros. Para os vinhos que se destinam a envelhecer em garrafa, é necessário que o vedante permita uma evolução positiva. 

Então, qual é a maior diferença entre usar um tipo ou outro de vedante? 

Principalmente quando pensamos na permeabilidade ao oxigênio. A passagem lenta de pequenas porções de oxigênio permite o desenvolvimento de notas terciárias, que, para muitos rótulos, são interessantíssimas!

Falando em diferentes vedantes, vamos destacar os principais:

Rolha de cortiça – o primeiro e mais utilizado vedante de garrafas de vinho, principalmente para que possuem potencial de envelhecimento. Entre os seus pontos positivos, se destaca a natural passagem de pequenas quantidades de oxigênio para dentro da garrafa.

Tampa de Rosca (screw cap) – amplamente utilizadas por produtores da Nova Zelândia e Austrália, em constante  e rápida expansão à nível mundial nos últimos anos, se tornando muito populares. Proporcionam uma vedação impermeável e não apresentam riscos de contaminação. Elegidas frequentemente para vinhos de consumo “imediato”, mantendo os aromas primários da fruta. Devido à falta ou muito pequena transferência de oxigênio, o uso desse tipo de vedante para vinhos com potencial de envelhecimento ainda é estudado.

Vedantes Sintéticos – elaborados a partir de algum tipo de plástico. Grande parte se destina a vinhos de consumo “imediato”, porém, novas opções de grande qualidade estão surgindo para vinhos de tempo de conservação mais longo.  Nos últimos anos surgiu a possibilidade de encomendar rolhas sintéticas com níveis personalizados de permeabilidade ao oxigênio,  para simular os de uma cortiça natural. 

Aproveitamos para citar palavras do Dr. Vinifera,  “enciclopédia” do Wine Spectator: “Cada vedante tem seus prós e contras. As rolhas naturais podem secar ou esfarelar e podem contaminar um vinho com TCA (2,4,6-tricloroanisol), o composto químico que causa os aromas a “cortiça”. Existem vários tipos de rolhas sintéticas e as versões à base de petróleo podem ser particularmente difíceis de remover. E tampas de rosca podem vazar se estiverem amassadas. Nenhum fechamento é perfeito, mas eu nunca escolhi um vinho (ou não) com base em seu fechamento”.

Nossa conclusão é que ainda existe uma certa tradição sobre o assunto, consequentemente, alguns mercados consumidores consideram o tipo de vedante um critério para escolha de seus rótulos. Apesar disso, apreciar bons vinhos é uma escolha. Então aproveite e deguste sem preconceitos!

Indiferente se a rolha for natural,  screw cap ou sintética, continuamos aumentando o nosso banco de dados de vinhos com as nossas incríveis ofertas diárias  da Vinumday!

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Foto: Adobe Stock Images.

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Nova Zelândia

Nova Zelândia

Se têm características que traduzem os vinhos da Nova Zelândia são: pureza, expressão varietal e singularidade.Os vinhateiros da Nova Zelândia criaram um estilo único de Sauvignon Blanc, reconhecido por sua qualidade por unanimidade. Mas, o que talvez nem todos saibam, é que também dominam a vinificação de castas como Chardonnay, Pinto Gris, além de tintos, principalmente de Pinot Noir e cortes estilo bordalês. De clima marítimo e frio (exceto em Central Otago, onde o clima é semi-continental), é um país de latitude ampla, abrangendo a faixa de paralelos 36 à 46ºS.Embora a Nova Zelândia seja mais conhecida pelos seus vinhos frescos e ricos em fruta, produz cada vez mais uma grande variedade de estilos. Sem indicações geográficas específicas, a experimentação com diferentes técnicas de vinificação para criar novos estilos é prática corriqueira. Quando pensamos na forma de selar as garrafas, cerca de 90% são fechadas com tampa rosca (screwcap), marca registrada do país.Sobre suas regiões, podemos dividir a ilha em Norte  e Sul.Norte: Greater Auckland, Gisbornn, Hawke's Bay e Wairarapa.Sul: Marlborough, Nelson, Canterbury e Central Otago.Quando pensamos no Sauvignon Blanc do Norte, como os de Martinborough, temos exemplares menos perfumados, não tão frutados e herbáceos quanto dos do Sul. Já, analisando os Sauvignon Blanc's do Sul, como da famosa região de Marlborough, temos rótulos mais expressivos, principalmente do ponto de vista aromático.O contraste é muito interessante, e aos enoapaixonados que gostam de novas experiências, sugerimos que degustem exemplares de ambas procedências, para entender melhor, na prática.Créditos imagem: Tobias Keller - Unsplash
A Vitivinicultura Australiana

A Vitivinicultura Australiana

Você que nos acompanha deve saber, ofertamos diariamente rótulo de variados países, para que você desfrute do universo do vinho de forma global e tenha as melhores memórias!Quando pensamos em Novo Mundo, um dos países de destaque é a Austrália, sexto maior país do mundo. Nesse sentido, nos parece interessante compartilharmos algumas informações interessantes para você aprofundar seus conhecimentos sobre.As primeiras vinhas chegaram ao país em 1788. Embora a filoxera ter se espalhado pela Austrália, uma quarentena rigorosa permitiu que a maioria das áreas, e notavelmente o Sul da Austrália, permanecessem livres da filoxera (estando presente em áreas como Victoria e Nova Gales do Sul).Diante disso, a Austrália abriga algumas das plantações mais antigas do mundo de diversas variedades ainda crescendo com suas próprias raízes, como Shiraz, Cabernet Sauvignon e Grenache.Sendo o mais antigo dos continentes, ao longo dos milênios desenvolveu uma geologia muito complexa e praticamente todos os tipos de rochas conhecidos podem ser encontrados em seus solos. Entre as principais castas tintas do país se destacam por tamanho de produção: Shiraz, Cabernet Sauvignon, Merlot e Pinot Noir.Já, entre as brancas, encontramos: Chardonnay, Sauvignon Blanc, Pinot Gris, Muscat Gordo Blanco (Moscato de Alexandria), Semillon, Colombard e Riesling.Na década de 1990 foi desenvolvido seu sistema de Indicações Geográficas (IG), dividindo suas regiões vinícolas em uma série de zonas, regiões e sub-regiões. As zonas são divididas em:Zona Sudeste da Austrália;Austrália Sul;Victoria;Nova Gales do Sul;Tasmania;Austrália Ocidental. Entre as regiões mais conhecidas, destacamos: Barossa Valley, com seus Shiraz intensos e corpulentos, Margaret River, com seus famosos Cabernet Sauvignon, muitas vezes cortados com Merlot, gerando vinhos no estilo bordalês; Hunter Valley, famoso seus delicados Semillon de expressão singular, secos, encorpados, com alta acidez e baixo teor de álcool, com um potencial de envelhecimento extenso.Ainda, é importante citar Yarra Valley, McLaren Vale e a Coonawarra, conhecidas pela produção de vinhos de alta qualidade.O país conta com cerca de 2.250 vinícolas, sendo a pequena produção sua maioria. De paisagem variada e deslumbrante, visitá-lo é imprescindível!Créditos da imagem: Joey Csunyo - Unsplash.
Entendendo as classificações dos vinhos alemães

Entendendo as classificações dos vinhos alemães

A complexa legislação de vinhos alemães data de 1971, mas, desde lá, passou por diversas revisões (a mais recente em 2021).O ponto-chave das classificações é que qualificam a uva de acordo o peso do respectivo mosto na safra em questão.Os quatro níveis de qualidade dos vinhos alemães, considerando do menor para o maior peso do mosto, são:Deutscher Wein;Landwein;Qualitätswein; ePrädikatswein.Pronunciá-los não é nada fácil, a propósito. Mas passamos às suas peculiaridades, afinal, todo conhecimento é ouro quando se investe em um vinho. =)DEUTSCHER WEIN (Tafelwein)Vinhos de qualquer estilo, sem indicação geográfica, elaborados exclusivamente com uvas produzidas na Alemanha, abrangendo uma pequena parcela da produção total do país.Graduação alcoólica:  8,5 - 15 % v/v.Preço: normalmente baratos, pois são elaborados para consumo imediato.LANDWEINCategoria introduzida em 1982, equivalente à Indicação de Origem Protegida, onde ao menos 85% das uvas devem ser da região mencionada no rótulo, abrangendo uma pequena parcela da produção total do país.Graduação alcoólica:  8,5 - 15 % v/v.QUALITÄTSWEINÉ uma Denominação de Origem Protegida, com menos restrições que a Prädikatswein.As uvas devem ser provenientes de uma das 13 regiões reconhecidas por produzir vinhos de qualidade (Anbaugebiete), nome que deve aparecer no rótulo. Todos estilos de vinhos são permitidos.Graduação alcoólica:   mínimo de 7% v/v (sem limite máximo). Assim como para Deutscher Wein e Landwein, é permitido chaptalização para Qualitätswein.Esta categoria representa a maioria dos vinhos de dia-a-dia e de volume, contemplando, porém, alguns rótulos de qualidade alta.Vinhos deste nível, ou níveis acima, passam obrigatoriamente por análises laboratoriais e degustações as cegas antes de sua venda. Os aprovados recebem um número chamado ‘AP’ (Amtliche Prüfungsnummer), que deve constar no rótulo, indicando quando e onde o vinho foi testado, a localização do vinhedo e o número da garrafa do lote. PRÄDIKATSWEINSimilar ao Qualitätswein, Prädikatswein também é uma Denominação de Origem Protegida, com regras mais restritas.As uvas de ser provenientes exclusivamente de uma Bereich (uma das 40 regiões de produção, menores que Anbaugebieten), porém o nome da região não precisa aparecer no rótulo. Esses vinhos são produzidos com uvas de maior peso de mosto e a chaptalização não é permitida.Podem ser elaborados com qualquer variedade de uva, porém são particularmente associados à Riesling.O tamanho da produção é cerca da metade dos Qualitätswein, exceto nas melhores safras.Prädikat significa ‘distinção’ e existem 6 níveis, definidos conforme o peso mínimo do mosto. Em ordem crescente, são:Kabinett;Spätlese;Auslese;Beerenauslese;Eiswein; eTrockenbeerenauslese (TBA).Importante se atentar que, abaixo do nível Beerenauslese, os vinhos podem ser elaborados em todos os níveis de doçura, o que significa os consumidores não conseguem saber quão seco ou doce é um Auslese, Spätlese, Kabinett ou Qualitätswein, sem degustá-los.Complexo não?O bom mesmo é poder degustar um de cada para entender tudo isso. =)Saúde!Crédito da imagem: Bruno Newurath-Wilson (Unsplash).

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Garimpamos, degustamos, negociamos e levamos até você o que tem de melhor, garantindo um custo vs benefício justo como todos gostamos.

O ícone desta semana é conhecido da casa. Suas safras 2018 e 2021 já foram ofertadas aqui na VinumDay. Hoje, chegou a vez da recente lançada safra 2022, com aquela qualidade que todo bom apreciador merece!

Conheça-o através do texto a seguir, escrito pelo nosso qualificadíssimo sommelier Thiago Borne:

"O Les Argelières Grande Cuvée Chardonnay é daqueles vinhos que possuem os bons e velhos atributos que qualquer enófilo procura em um exemplar: altíssima qualidade por um preço acessível ao extremo para um francês dessa estirpe.

Não à toa, internamente o apelidamos de "Baby Meursault".

A autora da obra é a enóloga Marylin Lasserre, que desde 2008 vem realizando um trabalho espetacular no sudoeste da França. Ela tem vasta experiência em Bordeaux e na Espanha, mas também ousou se aventurar pelo Novo Mundo e descobrir como eram feitos os vinhos fora do velho continente.

Foi assim que Lasserre se tornou conhecida pela contribuição ao estado da Virgínia, nos Estados Unidos, onde trabalhou para a Potomac Point Winery. Nesta região úmida, de clima instável e frio, onde predominavam plantações de Cabernet Sauvignon (variedade de maturação tardia), Marylin foi incisiva ao aconselhar os locais a plantar variedades de maturação precoce, como Cabernet Franc, Merlot e principalmente Chardonnay.

Atualmente, a busca por regiões vinícolas mais frias vem fazendo o estado crescer muito, e desde a última década, a Chardonnay vem sendo o destaque absoluto como a casta mais representativa da Virgínia.

Ou seja, Lasserre sabe como ninguém identificar a vocação de um terroir.

Por isso, diante do clima transitório entre atlântico e continental de Côtes de Gascogne, que desponta como uma das principais áreas para vinhos brancos na França, Marylin não poderia fazer outra escolha se não elaborar um exemplar com sua variedade de predileção: a Chardonnay. 

Concebido como um tributo ao seu terroir, Lasserre criou o Les Argelières Grande Cuvée Chardonnay com atenção aos mínimos detalhes. Ela providenciou a colheita das uvas no momento certo, quando atingiram o perfeito equilíbrio entre maturação e acidez. Na adega, as uvas foram prensadas suavemente, para evitar a extração excessiva e compostos indesejáveis. O mosto foi fermentado em tanques de aço inox com leveduras naturais, em baixa temperatura e controle rígido, levando cerca de 23 dias até concluir a fermentação. Por fim, o vinho foi transferido para barricas de carvalho novas e usadas, onde estagiou por um breve período antes de ser engarrafado.

O resultado é magnífico, afirmamos com propriedade.

A paleta aromática entrega notas de maçã-verde, lichia, carambola e pêssegos frescos, aliadas a frutas cítricas, como o limão-siciliano e a lima, além de toques muito sutis de baunilha e levemente mineral.

O paladar também revela muita qualidade, onde uma textura cremosa está bem alinhada com a acidez vibrante. Assim como no olfato, o perfil de boca traz a fruta sempre em primeiro plano, mas com maior destaque para as cítricas e a carambola."

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Era dos Ventos

Merlot 2020

Um vinho de autor, em que o autor almeja atuar o menos possível.

Parece charada, mas não é. O segredo é exatamente agir pouco e, assim, permitir a expressão máxima de terra, vinha e uva. Esse é o Era dos Ventos Merlot 2020, e seu autor, o vinhateiro raiz Luís Henrique Zanini.

De garagem, artesanais e incontestavelmente autorais.

Eis a descrição perfeita para os vinhos produzidos pela vinícola boutique Era dos Ventos. Sob o comando de Zanini, que também gerencia a enologia da gaúcha Vallontano, surpreendem e apaixonam na mesma medida, com sua filosofia de mínima intervenção e máximo prazer em degustar.

Anualmente um número limitadíssimo de garrafas é colocado no mercado, que são disputadas por enófilos ávidos pela raridade com que o vinho se apresenta, visto que, sujeito às ocorrências de cultivo e vinificação peculiares a cada safra, se mostra único.

Dos vinhedos de Merlot plantados em espaldeira por Zanini em 2004, localizados nos Caminhos de Pedra, em Bento Gonçalves, provêm os grãos colhidos manualmente para este monovarietal da mítica safra 2020.

Inspirado pela visita feita a uma vinícola na Suíça, Zanini aplicou um sistema onde todas as trasfegas e prensagens são manuais e utilizam-se de gravidade nos passos da vinificação.

A fermentação foi realizada em mastelas de carvalho abertas, com 15 dias de maceração total, apenas com leveduras indígenas e sem uso de qualquer aditivo enológico. Em seguida, maturação em barricas francesas por 24 meses, o que contribuiu para que o vinho ganhasse nuances complexas, amalgamando, por fim, todos os elementos típicos e esperados de um Merlot nacional de excelência.

No aroma amplas nuances terrosas, que lembram cogumelos e folhas secas, vêm escoltadas por suculentas frutas negras, como ameixa e amora. Especiarias culinárias e ervas frescas também tem seu espaço, amparadas por um fundo de framboesa.

Na boca entrega excelente intensidade e persistência. É um tinto com muita fluidez, confirmada pela acidez salivante e pelos taninos polidos. Já está excelente para ser apreciado agora, mas deve ganhar muitas camadas com mais alguns anos em garrafa. 

Nas obras da Era dos Ventos, vinho & arte caminham juntos.

Poesia na taça. Poesia transcrita no contrarrótulo, de autoria do enólogo. Poesia na pintura do naturalista Orlando Graeff, que adorna o rótulo e enche os olhos.

Vinhaço nacional! Digno de figurar na Nata do Brasil!

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