Nova Zelândia

06 de fevereiro - 2024

Nova Zelândia

Se têm características que traduzem os vinhos da Nova Zelândia são: pureza, expressão varietal e singularidade.

Os vinhateiros da Nova Zelândia criaram um estilo único de Sauvignon Blanc, reconhecido por sua qualidade por unanimidade. Mas, o que talvez nem todos saibam, é que também dominam a vinificação de castas como Chardonnay, Pinto Gris, além de tintos, principalmente de Pinot Noir e cortes estilo bordalês. 

De clima marítimo e frio (exceto em Central Otago, onde o clima é semi-continental), é um país de latitude ampla, abrangendo a faixa de paralelos 36 à 46ºS.

Embora a Nova Zelândia seja mais conhecida pelos seus vinhos frescos e ricos em fruta, produz cada vez mais uma grande variedade de estilos. Sem indicações geográficas específicas, a experimentação com diferentes técnicas de vinificação para criar novos estilos é prática corriqueira. Quando pensamos na forma de selar as garrafas, cerca de 90% são fechadas com tampa rosca (screwcap), marca registrada do país.

Sobre suas regiões, podemos dividir a ilha em Norte  e Sul.

Norte: Greater Auckland, Gisbornn, Hawke's Bay e Wairarapa.

Sul: Marlborough, Nelson, Canterbury e Central Otago.

Quando pensamos no Sauvignon Blanc do Norte, como os de Martinborough, temos exemplares menos perfumados, não tão frutados e herbáceos quanto dos do Sul. Já, analisando os Sauvignon Blanc's do Sul, como da famosa região de Marlborough, temos rótulos mais expressivos, principalmente do ponto de vista aromático.

O contraste é muito interessante, e aos enoapaixonados que gostam de novas experiências, sugerimos que degustem exemplares de ambas procedências, para entender melhor, na prática.

Créditos imagem: Tobias Keller - Unsplash

Compartilhe:

VEJA TAMBÉM:

Vitivinicultura x Mudanças Climáticas

Vitivinicultura x Mudanças Climáticas

Você já pensou nas consequências que as mudanças climáticas estão trazendo para a vitivinicultura ao redor do mundo?Se você é um amante do vinho, prepare-se para um panorama que vai te surpreender!Até pouco tempo atrás, ninguém imaginava que estudar mudanças climáticas seria essencial para o universo do vinho. Mas, cá estamos! O clima está mudando e precisamos agir, seja prevenindo, seja mitigando os impactos. Secas, chuvas intensas, geadas tardias e até inundações têm sido cada vez mais frequentes, algo que não víamos há algumas décadas.De acordo com o último relatório do IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas), a temperatura média da superfície da Terra pode subir até 4°C nos próximos 80 anos, se nada for feito para conter as mudanças climáticas. Para você ter uma ideia, entre 1900 e 2020, a temperatura aumentou "apenas" 1,1°C. Ou seja, estamos falando de um aumento quatro vezes maior em menos tempo. Assustador, né?E quanto ao vinho, o impacto já é evidente: maior concentração de açúcares nas uvas, regiões já quentes ficando ainda mais quentes, uvas sobremaduras, vinhos com maior teor alcoólico, pH elevado e mais suscetíveis a contaminações. Por outro lado, regiões mais frias, que antes não eram ideais para o cultivo de uvas, agora estão se destacando, como o Sul da Inglaterra, famoso por seus espumantes.Os próximos anos vão exigir bastante estudo e inovação: castas mais resistentes à seca, porta-enxertos alternativos, novas regiões de cultivo, reutilização de água tratada e práticas sustentáveis em todas as etapas, da vinha até a garrafa.A Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV) está ligada nesse movimento e criou, em 2021, um grupo de trabalho sobre Desenvolvimento Sustentável e Mudanças Climáticas para estudar a fundo o tema. Aqui estão algumas das recomendações que vêm sendo desenvolvidas:  Estratégias de adaptação do setor vitivinícola às mudanças climáticas - Resiliência;Definição e recomendações da OIV para Agroecologia no setor vitivinícola;Viticultura de montanha e encostas íngremes;Conservação da natureza e da biodiversidade no setor vitivinícola;Importância da biodiversidade microbiana no contexto de viticultura sustentável;Sustentabilidade e ecodesign na adega;Revisão de metodologias para cálculo da pegada hídrica em vinhas;Recomendações metodológicas para contabilização do balanço de gases de efeito estufa no setor vitivinícola;Viticultura em zonas áridas;Práticas biodinâmicas: identificação e aplicação na viticultura. É um trabalho enorme, e exige que a gente coloque em prática o máximo de medidas possíveis para reduzir o impacto global!Deixo uma frase para reflexão, de um grande especialista no tema:“A evidência científica é inequívoca: as mudanças climáticas são uma ameaça ao bem estar do ser humano e à saúde do planeta. Qualquer atraso em uma ação climática conjunta provocará uma perda na breve e rápida janela aberta para garantir um futuro habitável.” Hans-Otto PörtnerFernanda SpinelliSommelier Internacional FISARWSET 3 em VinhosDelegada Científica Brasileira na OIVFoto: Javier Allegue Barros | Unsplash
Vinho da China?! Sim!

Vinho da China?! Sim!

A China não fica para trás quando se fala em produção. É claro que pensando em vinhos, já dominam também a arte.Atualmente, é um importante país produtor de vinhos tintos, principalmente das castas Cabernet Sauvignon, Merlot e Carmenère, deixando um pequeno espaço para a produção de vinhos brancos e rosados. Além das variedades internacionais, a China tem as suas próprias espécies autóctones, como a V. amurensis, resistente ao frio.Entretanto, a maior parte da viticultura da China é dedicada às uvas de mesa (frescas ou passas), que geram retornos mais atrativos aos produtores do que as uvas para vinhos finos.Apesar da expansão na década de 1980, a produção de vinhos na China também vive racionalização na era das medidas “anti-extravagância” do Presidente Xi Jingping. A influência política por lá é bastante forte, todos sabemos.Quanto ao clima, devido a ampla extensão país, entre as regiões vinícolas de Heilongjiang, no nordeste, e Yunnan, no sul, as regiões podem ter climas muito diferentes. Quase todas as regiões vitivinícolas da China apresentam clima continental marcado com invernos frios e áridos.  Um fato curioso é que a maior parte das vinhas devem ser enterradas para sobreviver às baixas temperaturas do inverno, assim como às condições muito áridas. As fortes chuvas de verão também afetam a maioria das regiões vinícolas chinesas, embora em algumas regiões a precipitação total seja pequena.Entre as regiões destacam-se: Heilongjiang, Jilin, Beijing, Hebei, Shandong, Shanxi, Shaanxi, Ningxia, Xinjiang, Gansu e Yunnan. Quando pensamos em vinificação, o modelo seguido normalmente é o estilo bordalês francês, tendo tido uma boa evolução de qualidade na última década.Certamente muitos que lerão este texto nunca provaram um vinho chinês. Quem sabe eventualmente surja esta oportunidade?!Créditos imagem: Unsplash - Jennifer Chen
Vamos falar sobre variedades francesas?

Vamos falar sobre variedades francesas?

Famosas, versáteis e amplamente conhecidas, as variedades francesas fazem sucesso nos mais variados países.Na França estão fortemente associadas às suas regiões vinícolas individuais, sendo as dez principais: Tintas:Merlot: de brotação precoce e maturação média, atinge níveis mais elevados de açúcar e, portanto, mais elevados de maior potencial alcoólico. Sua baga tem maior volume que a Cabernet Sauvignon. Apresenta, em geral, uma intensidade média a pronunciada de carga frutada (morango e ameixa vermelha com sabores herbáceos em clima frio; amora cozida, ameixa-preta em clima quente), taninos médios e álcool médio a alto.Grenache Noir: de maturação tardia, precisa de clima quente para sua maturação plena. As uvas podem acumular rapidamente níveis elevados de açúcar, o que pode ser um problema em vinhos secos. Seus vinhos apresentam, em geral, coloração rubi pálida, aromas de frutas vermelhas maduras, como morango, ameixa, cereja, notas de especiarias e ervas, alto teor alcoólico, taninos baixos a médios e baixa acidez.Syrah: de brotação tardia e maturação média, seus vinhos normalmente apresentam cor rubi profunda, aromas e sabores de intensidade média a pronunciada, com destaque para violeta, ameixa (vermelha em anos e locais mais frios, preta em anos e locais mais quentes), amora, pimenta-preta e notas herbáceas. A acidez e os taninos variam de médio a alto. Cabernet Sauvignon: de brotação e maturação tardias, tem película grossa, com alto teor de taninos, e menor tamanho que a sua parceira de blends bordaleses, a Merlot. Apresenta aroma normalmente pronunciado de violetas, frutas pretas como groselha preta, cereja preta e mentol ou herbáceo, tem álcool médio, acidez e taninos altos.Cabernet Franc: de brotamento precoce e maturação média, deve ser colhida madura o suficiente para não ter aromas excessivamente herbáceos. Normalmente seus vinhos apresentam intensidade média a pronunciada de frutas vermelhas, como groselha, framboesa, floral de violetas, corpo leve a médio, taninos médios e acidez elevada.Carignan: de brotação e maturação tardias. Os vinhos normalmente têm cor rubi médio, com frutas como amora, acidez e taninos altos. Alguns exemplares premium apresentam também frutas negras intensas, com especiarias e notas terrosas.Pinot Noir: de brotação e maturação precoce, é uma varietal delicada, que amadurece bem em regiões frias. Seus vinhos normalmente entregam notas de morango, framboesa e cereja vermelha, se houver passagem por barricas, sabores leves derivados de carvalho (fumaça, cravo), taninos baixo a médio, álcool médio e acidez elevada. Podem desenvolver notas de terra, caça e cogumelos com o envelhecimento. Brancas:Ugni Blanc: a branca mais produzida na França, varietal utilizada na elaboração de brandy's, Cognac e Armagnac no sudoeste do país.Chardonnay: variedade versátil, de brotação e maturação precoce. Em climas frios, como na Borgonha, os vinhos têm notas maçã, pêra, limão e lima, corpo leve a médio e acidez elevada (ex. Chablis). Em climas moderados, os vinhos apresentam citrinos maduros, melão e frutas de caroço, corpo médio a médios (+), com acidez média (+) a alta (Côte d’Or).Sauvignon Blanc: de brotação tardia e maturação relativamente precoce, os vinhos elaborados a partir da Sauvignon Blanc apresentam tipicamente aromas de intensidade pronunciada de gramínea, pimentão e aspargos com sabores de groselha e toranja (áreas mais frias) até maracujá maduro (áreas mais quentes). Normalmente tem corpo e álcool médio e acidez alta. É claro que várias outras castas autóctones são encontradas no país, mais adiante desbravaremos esse mar de variedades.Saúde!Créditos Imagem: Unsplash (Al Emes).

como

funciona

Icone Cinza Vinho

Um por dia

A cada dia oferecemos um vinho por um preço super especial (em 99% dos casos é o melhor preço que você irá encontrar no mercado online).

Icone Cinza Adega

Adega Virtual

Todas as compras que você realiza na VinumDay são enviadas para a sua adega virtual. Esse sistema exclusivo lhe permite acumular compras feitas em datas diferentes para obter frete reduzido ou gratuito.

Icone Cinza Frete

Frete Grátis

Ao acumular compras na adega virtual acima de um determinado valor (que varia de R$ 400 a R$ 800 - dependendo da sua região) você pode solicitar a entrega com frete gratuito.

Icone Cinza Cartoes

Pagamento

O pagamento pode ser realizado através de cartão de crédito ou então via depósito bancário/DOC/TED.

Vinho do dia
Descubra o vinho do dia
Abrir vinho do dia
Garbo
19/nov

Garbo

Potenza Tannat 2022

Saiba mais

CONHEÇA NOSSA OFERTA DA SEMANA

Ganda Lisboa

Branco 2023

Toda vez que encontramos um vinho que se destaca pela qualidade e personalidade, garantimos sua oferta por aqui.

E é exatamente o caso desta semana com o Ganda Lisboa Branco 2023: um vinho espetacular!

Esta maravilha da enologia portuguesa, capaz de encantar o paladar sem pesar no bolso, chega até você com um preço imperdível. Vamos conhecê-lo?

Inspirado por um episódio curioso, o rótulo desta semana faz referência ao ano de 1514, quando o Rei Modofar, de Cambaia, presenteou o navegador português D. Afonso de Albuquerque com um rinoceronte fêmea, batizada de Ganda. O animal causou grande impacto na Europa, e acredita-se que sua presença tenha inspirado o surgimento das icônicas calçadas portuguesas, feitas para que o animal pudesse desfilar sobre elas.

Elaborado pela Adega de São Mamede da Ventosa e combinando as castas Arinto, Fernão-Pires e Malvasia Rei, o Ganda Lisboa Branco 2023 revela, na taça, uma paleta aromática vibrante e refrescante, com frutas brancas e amarelas, como maçã, damasco e pera, em sintonia com nuances de abacaxi fresco, lima e delicados toques florais.

Em boca, mostra-se tão refrescante quanto promissor no nariz. Traz intensidade, equilíbrio e um final de ótima persistência, daqueles que fazem você querer dar outro gole imediatamente.

Uma escolha perfeita para quem quer se impressionar com a qualidade deste exemplar, gastando pouco — apenas R$ 54,90

Aproveite a oportunidade e abasteça sua adega com várias garrafas!

Leia mais
Apenas R$ 54,90
Saiba mais

CONHEÇA TAMBÉM A OFERTA DO DIA

Garbo

Potenza Tannat 2022

Salve amigos enófilos!

Finalmente a espera terminou: chegou a nova safra de um dos Tannats brasileiros que mais fez sucesso aqui no palco da VinumDay!

Indicado por nossa curadoria para ser harmonizado com churrasco, esta recém-lançada safra 2022 veio, novamente, para fazer bonito na mesa e entregar uma experiência extremamente satisfatória e prazerosa. 

Vamos lembrar dele?

Aqui na América do Sul, uma das harmonizações mais clássicas que envolve o Tannat é um churrasco na parrilla.

De maneira sucinta, é como um quebra-cabeça, onde duas peças perfeitamente se encaixam. Vamos explicar.

Um bom Tannat do Novo Mundo costuma ter ressaltadas 3 características principais: acidez, corpo e taninos. Por isso, a gordura, suculência e textura das carnes, sejam elas bovinas ou de cordeiro, atenuam a natureza desta variedade, enquanto no perfil de sabor, as notas defumadas e tostadas do churrasco, encontram seus equivalentes nos descritores sensoriais do vinho.

Pois bem, se o intuito é harmonizar, temos a sugestão perfeita - Garbo Potenza Tannat 2022.

Com certeza, a Garbo Enologia Criativa conseguiu se impor entre os melhores produtores do país. Com cerca de 10 anos, a empresa está mostrando que veio para parear com "gente grande". Ela não conta com a competência de apenas 1, mas sim, 3 enólogos, que cima de tudo, são amigos. Afinal, "aquilo que o vinho uniu, ninguém separa."

Criar, inovar e se distinguir, mesclando a sinergia única entre o homem e a natureza. Essa é proposta defendida pelos sócios Andrei Bellé, Guilherme Caio e Jhonatan Marini.

Com uvas de Tannat colhidas em Guaporé, na Serra Gaúcha, Potenza é um varietal que traz a tona a antítese entre robustez e elegância. Por isso, nada mais justo que um "Gigante Gentil" para descrever de forma ilustrativa o que este vinho entrega.

Na taça, mostra uma profunda cor rubi e aromas bem típicos: temos frutas vermelhas e negras como cereja, ameixa, groselha e jabuticaba, toques de alcaçuz, pimenta-do-reino, piso florestal, além de notas adquiridas durante os 12 meses de estágio em barricas francesas e americanas, como baunilha, chocolate e lascas de coco. No fundo, ainda revela sutis notas que remetem a café e tosta.

Na boca, tem um ótimo corpo, acidez suculenta e taninos "gentis". Tem intensidade, sendo que no perfil de sabores, a fruta está bem saliente, culminando em notas de baunilha e lascas de coco no fim de boca. 

Em suma, um excelente vinho nacional por JUSTÍSSIMOS 138 reais. Vale muito a pena você conhecer, melhor ainda se apostar em um assado de tira ou ancho para acompanhar.

Saúde!

Leia mais
Apenas R$ 138,00
Saiba mais

Cadastre seu e-mail e receba descontos e promoções

Fechar
VinumDay

Seja bem-vindo

Você ganhou R$20 de desconto em sua primeira compra.

Deixe seu e-mail para receber o cupom.

j