Então chega o momento da colheita da uva. E agora, qual técnica é a mais adequada?
No passado, devido à mão-de-obra escassa e o avanço ainda limitado da tecnologia, a colheita manual dominava o cenário. Porém, com a modernização, a colheita mecânica surgiu para otimizar tempo, mão-de-obra, entre outros… entretanto, exige investimento. Nesse sentido, ambas técnicas são utilizadas hoje em dia, tanto para elaboração de vinhos de grande volume, como para volumes pequenos, até vinhos premium.
O termo “colheita manual” ainda é muito usado na promoção do vinho como um indicador de qualidade, mas, na verdade, existem diversos fatores por trás dessa escolha, incluindo geografia do vinhedo, recursos, equipamentos, logística, legislação do país e o tipo de vinho a ser elaborado.
Listamos algumas das principais diferenças entre tais técnicas abaixo:
Colheita Manual
Pontos positivos:
maior seleção no vinhedo;
pode ser realizada em terrenos com declive e com mais de uma variedade plantada na mesma área;
se colhidas de forma delicada e colocadas em caixas pequenas, não ocorre o amassamento das bagas, evitando possíveis oxidações ou contaminações microbiológicas.
Pontos críticos:
mais cara que a colheita mecânica se os vinhedos forem de média a grandes áreas;
requer disponibilidade de mão-de-obra, treinamento e supervisão adequada;
a colheita é normalmente realizada a luz do dia, em temperatura superior à da noite, exceto se a vinícola dispuser de lanternas.
Colheita Mecânica
Pontos positivos:
mais rápida e barata para grandes extensões de vinhedos;
permite a colheita no momento ótimo, elegido pela vinícola, conforme o grau de maturação da uva;
evita a dependência de mão-de-obra;
as uvas podem ser colhidas durante a noite, em temperatura inferior, evitando possível oxidações e contaminações microbiológicas;
máquinas mais modernas possuem tecnologia que permite classificação ótica, algumas já esmagam gentilmente as bagas e permitem a adição de dióxido de enxofre.
Pontos críticos:
inviável financeiramente para pequenas produções;
é menos “gentil” com as uvas, quando compara à colheita manual;
investimento na compra ou locação do equipamento;
se a vinícola alugar o equipamento, depende da disponibilidade do mesmo;
não pode ser utilizada em terrenos com declive ou com mix de diferentes castas no mesmo local.
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Apresentamos o Casa Silva Lago Ranco Sauvignon Blanc 2023, escoltado por ilustres 94 pontos no Guia Descorchados e por Tim Atkin.
Em 2006, a Casa Silva decidiu realizar um experimento desafiador: plantar videiras em Futrono, no extremo sul da Patagônia Chilena, uma região onde poucas se arriscaram a fazer o mesmo.
Foi as margens do Lago Ranco, também próximo da Cordillheira dos Andes, onde a vinícola se deparou com condições propícias para um experimento com Sauvignon Blanc, Pinot Noir e Riesling. Isso, pois o terreno levemente inclinado e próximo ao bolsão de água, impedem a formação das geadas, que, consequentemente, inibiriam as boas condições de cultivo na região.
A aposta resultou em vinhos tão excepcionais, que hoje, a Casa Silva cultiva 11 hectares em Futrono. A produção é minúscula, mas tem originado alguns dos vinhos mais premiados da empresa, caracterizados pelo perfil muito distinto frente outras regiões do Chile.
Este Sauvignon Blanc passou por fermentação lenta em tanques de aço inox, a baixa temperatura, para preservar o caráter da fruta e um equilíbrio perfeito.
Na taça se revela encantador. A paleta aromática é formada por frutas de caroço e frutas tropicais frescas, como manga, abacaxi e maracujá, além de maçã verde, limão-siciliano e grama recém cortada.
Na boca se mostra equilibrado e refrescante, com acidez suculenta. Apresenta uma profusão de sabores de frutas tropicais e cítricas, que se prolongam harmoniosamente em um final de boca longo e muito gostoso.
Um conjunto maravilhoso, que merece estar em uma Adega qualificada.
Aproveite, mas não se demore - são apenas 35 unidades.
Quem nos acompanha diariamente com certeza conhece a Vinícola Ulian - seus vinhos carregam tradição familiar.
O garimpo de hoje é o L80 Cabernet Franc 2020. Como sabem, a Cabernet Franc é uma das castas tintas mais tradicionais e importantes do mundo do vinho, considerada ancestral direta da Cabernet Sauvignon. A linha de vinhos L Oitenta foi criada em homenagem à pequena localidade do município de Flores da Cunha, na Serra Gaúcha, a qual a Família Ulian faz parte.
São exemplares gastronômicos, complexos e elegantes, concebidos por meio da tradição de décadas dos Ulian na elaboração de excelentes vinhos.
Para este varietal de Cabernet Franc, as uvas foram colhidas manualmente em vinhedos de Pinheiro Machado, na região da Serra do Sudeste. Após o término das fermentações alcoólica e malolática, o vinho estagiou 6 meses em barricas de carvalho francês e americano.
Na taça, este Cabernet Franc exibe um sedutor tom vermelho-rubi, já antecipando sua elegância. No nariz, se revela complexo e envolvente, com camadas de frutas vermelhas e negras — framboesa, morango, cereja e mirtilo — delicadamente entrelaçadas a notas florais e a um bouquet de especiarias finas, onde baunilha e cravo ganham destaque. Toques tostados completam o conjunto, trazendo profundidade e charme a uma paleta aromática absolutamente cativante.
Em boca, confirma o esperado: equilibrado, refinado e cheio de personalidade. Os taninos aparecem polidos e macios, sustentados por uma acidez suculenta que realça a vivacidade do vinho e seus sabores intensos, em perfeita sintonia com o que foi percebido no olfato. É um Cabernet Franc de grande tipicidade, estruturado e vibrante, com final longo e memorável — daqueles que conquistam pela finesse e merecem lugar garantido na taça dos apreciadores mais exigentes.