Bûche de Noël - Então é Natal!

12 de dezembro - 2021

Bûche de Noël - Então é Natal!

Se você gosta de um toque da tradição francesa na mesa da ceia de Natal, não há nada mais autêntico do que um Bûche de Noël – um verdadeiro deleite aos olhos e as papilas gustativas. =)
 

Popularmente conhecido como Bolo de Yule, o Bûche de Noël é um dos tradicionais bolos de Natal. Seu nome significa “tora de Natal”, que deriva da prática milenar de queimar toras de yule durante a véspera dessa data. A tradição era queimar uma lenha muito lentamente no fogão ou na lareira, guardar as brasas e as cinzas. As brasas eram para proteger a casa de incêndios, e as cinzas eram espalhadas nos campos na primavera, com a esperança de garantir uma boa colheita para o próximo ano.


Tudo isso é super interessante, mas em que ponto o bolo entra em cena?


Foi apenas uma questão de tempo até que na metade do século XIX alguém percebesse que seria muito mais agradável comer a tora do que simplesmente observá-la, assim nasceu a sobremesa.
Hoje em dia, as toras de chocolate são comumente feitas de pão de ló ou bolo genoise, enrolado ou em camadas, recheado com mousse ou creme de manteiga. Frequentemente decorado com cogumelos de marzipan (também pode ser de merengue), ervas de quintal ou folhas de azevinho, o tronco pode ser simplesmente polvilhado com açúcar de confeiteiro e decorado com algumas frutas vermelhas. Acompanhe a nossa versão da receita a seguir:

Massa:

  • 6 ovos;
  • 120 g de açúcar;
  • 120 g de farinha de trigo peneirada;
  • 50 mL de óleo;
  • 1 colher de café de bicarbonato de sódio.

Modo de preparo: Bater as claras em neve e, após, ir juntando as gemas uma a uma, sem parar de bater. Adicionar o açúcar, a farinha, o óleo e o bicarbonato, misturando-os com uma colher.  Untar uma forma de 40 x 30 cm (sugestão), colocar papel manteiga e untar novamente. Espalhar a massa uniformemente, e levar ao forno pré aquecido a 200 ºC, por 10 minutos.  Tirar do forno e virar o bolo em um pano polvilhado com açúcar. Cobrir com uma folha de papel manteiga, enrolar o rocambole e deixar esfriar.

Recheio:

  • 180 g de chocolate amargo derretido, misturado com 200 g de creme de leite e ½ colher de sopa de manteiga. Levar a geladeira por 1h antes de rechear o bolo.

Marzipan:

  • 1 xícara de farinha de amêndoas;
  • 1 xícara de açúcar confeiteiro;
  • 1 clara de ovo

Modo de preparo: Misture os ingredientes até formar uma massa e modele em formato de cogumelos. Para dar cor, passe no cacau.

Montagem:

Espalhar ⅓ do recheio no rocambole aberto e começar a enrolar o rocambole. Cobri-lo com mais ⅓ do recheio e, o restante, misturar com praliné de nozes e açúcar, e passar ao redor do bolo. Decorar com cogumelos de marzipan, hortelã e frutas vermelhas (cerejas, framboesas ou amoras).

A dica é manter a sobremesa no refrigerador até o início do jantar e, para harmonizar com vinho a sugestão são os vinhos adocicados, como um delicioso Vinho do Porto.

Na linha Cru Classé da VinumDay você encontra ótimas opções, como o Quinta do Crasto Colheita Porto 2013 (vinho da imagem) e  Taylors Porto Vintage Vargellas 2015.
 

Desejamos que essa experiência seja memorável!

Saúde!

 

Faça download da receita completa com conteúdo extra clicando no botão abaixo: 

 

Versão e teste receita: Nutricionista Tânia Spinelli

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Vitivinicultura x Mudanças Climáticas

Vitivinicultura x Mudanças Climáticas

Você já pensou nas consequências que as mudanças climáticas estão trazendo para a vitivinicultura ao redor do mundo?Se você é um amante do vinho, prepare-se para um panorama que vai te surpreender!Até pouco tempo atrás, ninguém imaginava que estudar mudanças climáticas seria essencial para o universo do vinho. Mas, cá estamos! O clima está mudando e precisamos agir, seja prevenindo, seja mitigando os impactos. Secas, chuvas intensas, geadas tardias e até inundações têm sido cada vez mais frequentes, algo que não víamos há algumas décadas.De acordo com o último relatório do IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas), a temperatura média da superfície da Terra pode subir até 4°C nos próximos 80 anos, se nada for feito para conter as mudanças climáticas. Para você ter uma ideia, entre 1900 e 2020, a temperatura aumentou "apenas" 1,1°C. Ou seja, estamos falando de um aumento quatro vezes maior em menos tempo. Assustador, né?E quanto ao vinho, o impacto já é evidente: maior concentração de açúcares nas uvas, regiões já quentes ficando ainda mais quentes, uvas sobremaduras, vinhos com maior teor alcoólico, pH elevado e mais suscetíveis a contaminações. Por outro lado, regiões mais frias, que antes não eram ideais para o cultivo de uvas, agora estão se destacando, como o Sul da Inglaterra, famoso por seus espumantes.Os próximos anos vão exigir bastante estudo e inovação: castas mais resistentes à seca, porta-enxertos alternativos, novas regiões de cultivo, reutilização de água tratada e práticas sustentáveis em todas as etapas, da vinha até a garrafa.A Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV) está ligada nesse movimento e criou, em 2021, um grupo de trabalho sobre Desenvolvimento Sustentável e Mudanças Climáticas para estudar a fundo o tema. Aqui estão algumas das recomendações que vêm sendo desenvolvidas:  Estratégias de adaptação do setor vitivinícola às mudanças climáticas - Resiliência;Definição e recomendações da OIV para Agroecologia no setor vitivinícola;Viticultura de montanha e encostas íngremes;Conservação da natureza e da biodiversidade no setor vitivinícola;Importância da biodiversidade microbiana no contexto de viticultura sustentável;Sustentabilidade e ecodesign na adega;Revisão de metodologias para cálculo da pegada hídrica em vinhas;Recomendações metodológicas para contabilização do balanço de gases de efeito estufa no setor vitivinícola;Viticultura em zonas áridas;Práticas biodinâmicas: identificação e aplicação na viticultura. É um trabalho enorme, e exige que a gente coloque em prática o máximo de medidas possíveis para reduzir o impacto global!Deixo uma frase para reflexão, de um grande especialista no tema:“A evidência científica é inequívoca: as mudanças climáticas são uma ameaça ao bem estar do ser humano e à saúde do planeta. Qualquer atraso em uma ação climática conjunta provocará uma perda na breve e rápida janela aberta para garantir um futuro habitável.” Hans-Otto PörtnerFernanda SpinelliSommelier Internacional FISARWSET 3 em VinhosDelegada Científica Brasileira na OIVFoto: Javier Allegue Barros | Unsplash
Vinho da China?! Sim!

Vinho da China?! Sim!

A China não fica para trás quando se fala em produção. É claro que pensando em vinhos, já dominam também a arte.Atualmente, é um importante país produtor de vinhos tintos, principalmente das castas Cabernet Sauvignon, Merlot e Carmenère, deixando um pequeno espaço para a produção de vinhos brancos e rosados. Além das variedades internacionais, a China tem as suas próprias espécies autóctones, como a V. amurensis, resistente ao frio.Entretanto, a maior parte da viticultura da China é dedicada às uvas de mesa (frescas ou passas), que geram retornos mais atrativos aos produtores do que as uvas para vinhos finos.Apesar da expansão na década de 1980, a produção de vinhos na China também vive racionalização na era das medidas “anti-extravagância” do Presidente Xi Jingping. A influência política por lá é bastante forte, todos sabemos.Quanto ao clima, devido a ampla extensão país, entre as regiões vinícolas de Heilongjiang, no nordeste, e Yunnan, no sul, as regiões podem ter climas muito diferentes. Quase todas as regiões vitivinícolas da China apresentam clima continental marcado com invernos frios e áridos.  Um fato curioso é que a maior parte das vinhas devem ser enterradas para sobreviver às baixas temperaturas do inverno, assim como às condições muito áridas. As fortes chuvas de verão também afetam a maioria das regiões vinícolas chinesas, embora em algumas regiões a precipitação total seja pequena.Entre as regiões destacam-se: Heilongjiang, Jilin, Beijing, Hebei, Shandong, Shanxi, Shaanxi, Ningxia, Xinjiang, Gansu e Yunnan. Quando pensamos em vinificação, o modelo seguido normalmente é o estilo bordalês francês, tendo tido uma boa evolução de qualidade na última década.Certamente muitos que lerão este texto nunca provaram um vinho chinês. Quem sabe eventualmente surja esta oportunidade?!Créditos imagem: Unsplash - Jennifer Chen
Vamos falar sobre variedades francesas?

Vamos falar sobre variedades francesas?

Famosas, versáteis e amplamente conhecidas, as variedades francesas fazem sucesso nos mais variados países.Na França estão fortemente associadas às suas regiões vinícolas individuais, sendo as dez principais: Tintas:Merlot: de brotação precoce e maturação média, atinge níveis mais elevados de açúcar e, portanto, mais elevados de maior potencial alcoólico. Sua baga tem maior volume que a Cabernet Sauvignon. Apresenta, em geral, uma intensidade média a pronunciada de carga frutada (morango e ameixa vermelha com sabores herbáceos em clima frio; amora cozida, ameixa-preta em clima quente), taninos médios e álcool médio a alto.Grenache Noir: de maturação tardia, precisa de clima quente para sua maturação plena. As uvas podem acumular rapidamente níveis elevados de açúcar, o que pode ser um problema em vinhos secos. Seus vinhos apresentam, em geral, coloração rubi pálida, aromas de frutas vermelhas maduras, como morango, ameixa, cereja, notas de especiarias e ervas, alto teor alcoólico, taninos baixos a médios e baixa acidez.Syrah: de brotação tardia e maturação média, seus vinhos normalmente apresentam cor rubi profunda, aromas e sabores de intensidade média a pronunciada, com destaque para violeta, ameixa (vermelha em anos e locais mais frios, preta em anos e locais mais quentes), amora, pimenta-preta e notas herbáceas. A acidez e os taninos variam de médio a alto. Cabernet Sauvignon: de brotação e maturação tardias, tem película grossa, com alto teor de taninos, e menor tamanho que a sua parceira de blends bordaleses, a Merlot. Apresenta aroma normalmente pronunciado de violetas, frutas pretas como groselha preta, cereja preta e mentol ou herbáceo, tem álcool médio, acidez e taninos altos.Cabernet Franc: de brotamento precoce e maturação média, deve ser colhida madura o suficiente para não ter aromas excessivamente herbáceos. Normalmente seus vinhos apresentam intensidade média a pronunciada de frutas vermelhas, como groselha, framboesa, floral de violetas, corpo leve a médio, taninos médios e acidez elevada.Carignan: de brotação e maturação tardias. Os vinhos normalmente têm cor rubi médio, com frutas como amora, acidez e taninos altos. Alguns exemplares premium apresentam também frutas negras intensas, com especiarias e notas terrosas.Pinot Noir: de brotação e maturação precoce, é uma varietal delicada, que amadurece bem em regiões frias. Seus vinhos normalmente entregam notas de morango, framboesa e cereja vermelha, se houver passagem por barricas, sabores leves derivados de carvalho (fumaça, cravo), taninos baixo a médio, álcool médio e acidez elevada. Podem desenvolver notas de terra, caça e cogumelos com o envelhecimento. Brancas:Ugni Blanc: a branca mais produzida na França, varietal utilizada na elaboração de brandy's, Cognac e Armagnac no sudoeste do país.Chardonnay: variedade versátil, de brotação e maturação precoce. Em climas frios, como na Borgonha, os vinhos têm notas maçã, pêra, limão e lima, corpo leve a médio e acidez elevada (ex. Chablis). Em climas moderados, os vinhos apresentam citrinos maduros, melão e frutas de caroço, corpo médio a médios (+), com acidez média (+) a alta (Côte d’Or).Sauvignon Blanc: de brotação tardia e maturação relativamente precoce, os vinhos elaborados a partir da Sauvignon Blanc apresentam tipicamente aromas de intensidade pronunciada de gramínea, pimentão e aspargos com sabores de groselha e toranja (áreas mais frias) até maracujá maduro (áreas mais quentes). Normalmente tem corpo e álcool médio e acidez alta. É claro que várias outras castas autóctones são encontradas no país, mais adiante desbravaremos esse mar de variedades.Saúde!Créditos Imagem: Unsplash (Al Emes).

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Pizzato Fausto Alvarinho

2025

Nesta semana, tem estreia de peso aqui na VinumDay!

Com muita alegria, apresentamos mais um lançamento da vinícola Pizzato: o Alvarinho safra 2025, da consagrada linha Fausto.

Esta linha leva o nome da sua região de origem — a Linha Dr. Fausto de Castro, em Dois Lajeados, na Serra Gaúcha. Além do Vale dos Vinhedos, é ali que a família Pizzato cultiva seus vinhedos desde 1985 — conduzidos em espaldeira, a 460 metros de altitude, sobre solos basálticos, argilosos e pedregosos. É um terroir que entrega autenticidade e personalidade.

O Alvarinho, antes presente em um corte com Chardonnay e Moscato, agora mostra seu protagonismo neste varietal. E com razão: é um vinho que revela o tamanho do potencial desta casta no sul do Brasil.

Vinificado em tanques de inox, com temperatura controlada e leveduras selecionadas, sem malolática, entrega um mix vibrante de aromas, com damasco, pêssego, maçã-verde, laranja e lima, escoltados por nuances de flores brancas. Na boca, tem textura cremosa, acidez viva e um final longo — com grande intensidade de sabor das suas frutas de caroço e cítricas.

Um branco moderno, cheio de energia, que mostra que a Alvarinho também pode brilhar longe da Europa e do Uruguai.

E o preço? Apenas R$ 84,90.

Um achado. Um vinho com alma. E que merece um espaço na sua adega.

Aproveite!

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Eleito para o pontapé inicial de 2025 aqui na VinumDay, o Rosa Santos Implicit não foi propriamente um campeão de vendas... Compreensível, dado que garimpar delícias para a adega está longe de ser prioridade para alguém no primeiro dia do ano.

Dito isso, o vinho parece ter tido um impacto significativo naqueles que investiram 5 minutos do seu Réveillon para garantir este belo alentejano. Até o momento, foi ele o campeão de pedidos de bis entre os vinhos ofertados este ano.

Se você foi um dos que solicitou uma nova oferta, vá reto no botão abaixo. Caso contrário, conheça-o no texto a seguir.

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Uma maravilha do Alentejo.

Família Rosa Santos, com quatro séculos de tradição vinícola, continua a impressionar o mundo com seus vinhos de altíssima qualidade. Hoje, liderada por Jorge Botelho Rosa Santos, Maria da Luz Granate Rosa Santos e seus filhos, a vinícola mantém-se fiel ao legado familiar, produzindo vinhos que expressam o melhor do Alentejo.

Implicit Tinto 2021 vem da Vinha Vimieiro, localizada em uma região privilegiada de solo argilo-calcário. Este blend de Aragonês, Alicante Bouschet, Touriga Nacional e Trincadeira foi vinificado com o máximo cuidado e maturado por 10 meses em barricas de carvalho e ânforas de argila, o que garante complexidade e sofisticação a cada gole.

O que esperar do Implicit 2021 na taça?

Ao degustá-lo, você será envolvido por uma paleta aromática rica e complexa, com notas de frutas negras maduras como ameixa e mirtilo, seguidas de delicadas nuances florais de violetas e especiarias adocicadas, como canela e cacau. No paladar, é um vinho encorpado, com taninos polidos e uma acidez equilibrada, que destaca uma concentração intensa de frutas, além de um final balsâmico que o torna perfeito para harmonizações gastronômicas.

Ele chega com 35%OFF, pela bagatela de R$ 117,90.

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