Borgonha tinto + Bouef Bourguignon = convite ao deleite!

27 de outubro - 2021

Borgonha tinto + Bouef Bourguignon = convite ao deleite!

Inspirados no espetáculo de vinhos da Borgonha que temos selecionado para ofertar a vocês, nos animamos a sugerir uma receita deliciosa para acompanhá-los - um clássico representante da culinária francesa -  Bouef Bourguignon.

Como seu próprio nome sugere, foi na Borgonha que se originou este prato tradicional,  muito consumido por camponeses e suas famílias quando se reuniam aos domingos e feriados. 

Seu nome é derivado de seus dois ingredientes principais, o vinho tinto e a carne bovina, que passam por um cozimento longo e suave, fazendo toda a diferença! É claro que, ao longo do tempo de espera, a nossa sugestão é aproveitar para degustar um belo vinho. =)

Então, vamos a receita!

Tempo de preparação: 1 hora + marinada (uma noite)

Tempo de cozedura: 2 horas e 30 minutos à 3 horas

MARINADA:

  • 1 cenoura grande cortada em pedaços;
  • 1 cebola cortada em pedaços;
  • 1 talo de aipo cortado em pedaços;
  • 2 dentes de alho;
  • 1 ramo de cheiros (bouquet garni)(1 galho de tomilho, 3 talos de salsinha, 1 folha de louro, 2 a 3 folhas de alho-poró, barbante para amarrar);
  • 3 colheres de sopa de aguardente;
  • 10 grãos de pimenta preta;
  • 1.5 L de vinho tinto; e
  • 2 colheres de sopa de óleo.

 

COZEDURA:

  • 1 kg de acém ou agulha, cortado em cubos;
  • 1 colher de sopa de passata de tomate;
  • 2 colheres de sopa de farinha de trigo;
  • 400 ml de caldo de carne caseiro;
  • 20 mini cebolas descascadas;
  • 1 colher de sopa de manteiga sem sal;
  • ½ colher de sopa de açúcar;
  • 150 g de cogumelos Paris cortados;
  • 2 colheres de sopa de alho picado; e
  • 240 g de bacon cortado.

 

Vamos ao preparo:

  • Misture todos os ingredientes da marinada numa tigela e envolva na carne cortada em cubos. Cubra com plástico filme e guarde na geladeira por uma noite;
  • No dia seguinte, pré-aqueça o forno a 200 ºC. Coe o líquido da marinada em uma panela, e separe os vegetais, a carne e o bouquet garni. Ferva a marinada durante 6-8 minutos, eliminando a espuma que se forma com uma escumadeira.
  • Aqueça um pouco de manteiga numa caçarola maior ou panela de ferro, que possa ir ao forno. Seque a carne e frite-a de todos os lados até dourar. Retire-a da caçarola e reserve. Junte os vegetais bem escorridos e frite na mesma caçarola utilizada para a carne, mexendo ocasionalmente, até ficarem  levemente dourados.
  • Volte a adicionar a carne e o concentrado de tomate, mexendo durante 3 minutos sob fogo médio. Polvilhe a farinha, misture bem, junte o líquido da marinada, em seguida o caldo e o bouquet garni. Cubra e leve ao forno durante 90 minutos;
  • Refogue as cebolas com manteiga, açúcar e uma pitada de sal, salteando até dourarem. Em outra caçarola, refogue os cogumelos na manteiga, tempere e junte as cebolas, fazendo o mesmo com o bacon e o alho;
  • Transfira a carne para o prato refratário que irá servir, cubra para manter quente. Coe o molho em uma caçarola, retirando os vegetais e o bouquet garni. Deixe ferver por 15 minutos ou até estar espesso. Após, verta sobre a carne, adicionando por cima as cebolas, os cogumelos e o bacon. Polvilhe salsa a seu gosto!

 

Sirva com batatas sauté ou com fatias de pão de fermentação lenta. 

Para harmonizar garanta já o seu borgonha tinto no canal Cru Classé da VinumDay, onde você encontra deliciosas opções para um momento memorável! Aproveite!

Le plat est prêt, bon appétit!

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Vitivinicultura x Mudanças Climáticas

Vitivinicultura x Mudanças Climáticas

Você já pensou nas consequências que as mudanças climáticas estão trazendo para a vitivinicultura ao redor do mundo?Se você é um amante do vinho, prepare-se para um panorama que vai te surpreender!Até pouco tempo atrás, ninguém imaginava que estudar mudanças climáticas seria essencial para o universo do vinho. Mas, cá estamos! O clima está mudando e precisamos agir, seja prevenindo, seja mitigando os impactos. Secas, chuvas intensas, geadas tardias e até inundações têm sido cada vez mais frequentes, algo que não víamos há algumas décadas.De acordo com o último relatório do IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas), a temperatura média da superfície da Terra pode subir até 4°C nos próximos 80 anos, se nada for feito para conter as mudanças climáticas. Para você ter uma ideia, entre 1900 e 2020, a temperatura aumentou "apenas" 1,1°C. Ou seja, estamos falando de um aumento quatro vezes maior em menos tempo. Assustador, né?E quanto ao vinho, o impacto já é evidente: maior concentração de açúcares nas uvas, regiões já quentes ficando ainda mais quentes, uvas sobremaduras, vinhos com maior teor alcoólico, pH elevado e mais suscetíveis a contaminações. Por outro lado, regiões mais frias, que antes não eram ideais para o cultivo de uvas, agora estão se destacando, como o Sul da Inglaterra, famoso por seus espumantes.Os próximos anos vão exigir bastante estudo e inovação: castas mais resistentes à seca, porta-enxertos alternativos, novas regiões de cultivo, reutilização de água tratada e práticas sustentáveis em todas as etapas, da vinha até a garrafa.A Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV) está ligada nesse movimento e criou, em 2021, um grupo de trabalho sobre Desenvolvimento Sustentável e Mudanças Climáticas para estudar a fundo o tema. Aqui estão algumas das recomendações que vêm sendo desenvolvidas:  Estratégias de adaptação do setor vitivinícola às mudanças climáticas - Resiliência;Definição e recomendações da OIV para Agroecologia no setor vitivinícola;Viticultura de montanha e encostas íngremes;Conservação da natureza e da biodiversidade no setor vitivinícola;Importância da biodiversidade microbiana no contexto de viticultura sustentável;Sustentabilidade e ecodesign na adega;Revisão de metodologias para cálculo da pegada hídrica em vinhas;Recomendações metodológicas para contabilização do balanço de gases de efeito estufa no setor vitivinícola;Viticultura em zonas áridas;Práticas biodinâmicas: identificação e aplicação na viticultura. É um trabalho enorme, e exige que a gente coloque em prática o máximo de medidas possíveis para reduzir o impacto global!Deixo uma frase para reflexão, de um grande especialista no tema:“A evidência científica é inequívoca: as mudanças climáticas são uma ameaça ao bem estar do ser humano e à saúde do planeta. Qualquer atraso em uma ação climática conjunta provocará uma perda na breve e rápida janela aberta para garantir um futuro habitável.” Hans-Otto PörtnerFernanda SpinelliSommelier Internacional FISARWSET 3 em VinhosDelegada Científica Brasileira na OIVFoto: Javier Allegue Barros | Unsplash
Vinho da China?! Sim!

Vinho da China?! Sim!

A China não fica para trás quando se fala em produção. É claro que pensando em vinhos, já dominam também a arte.Atualmente, é um importante país produtor de vinhos tintos, principalmente das castas Cabernet Sauvignon, Merlot e Carmenère, deixando um pequeno espaço para a produção de vinhos brancos e rosados. Além das variedades internacionais, a China tem as suas próprias espécies autóctones, como a V. amurensis, resistente ao frio.Entretanto, a maior parte da viticultura da China é dedicada às uvas de mesa (frescas ou passas), que geram retornos mais atrativos aos produtores do que as uvas para vinhos finos.Apesar da expansão na década de 1980, a produção de vinhos na China também vive racionalização na era das medidas “anti-extravagância” do Presidente Xi Jingping. A influência política por lá é bastante forte, todos sabemos.Quanto ao clima, devido a ampla extensão país, entre as regiões vinícolas de Heilongjiang, no nordeste, e Yunnan, no sul, as regiões podem ter climas muito diferentes. Quase todas as regiões vitivinícolas da China apresentam clima continental marcado com invernos frios e áridos.  Um fato curioso é que a maior parte das vinhas devem ser enterradas para sobreviver às baixas temperaturas do inverno, assim como às condições muito áridas. As fortes chuvas de verão também afetam a maioria das regiões vinícolas chinesas, embora em algumas regiões a precipitação total seja pequena.Entre as regiões destacam-se: Heilongjiang, Jilin, Beijing, Hebei, Shandong, Shanxi, Shaanxi, Ningxia, Xinjiang, Gansu e Yunnan. Quando pensamos em vinificação, o modelo seguido normalmente é o estilo bordalês francês, tendo tido uma boa evolução de qualidade na última década.Certamente muitos que lerão este texto nunca provaram um vinho chinês. Quem sabe eventualmente surja esta oportunidade?!Créditos imagem: Unsplash - Jennifer Chen
Vamos falar sobre variedades francesas?

Vamos falar sobre variedades francesas?

Famosas, versáteis e amplamente conhecidas, as variedades francesas fazem sucesso nos mais variados países.Na França estão fortemente associadas às suas regiões vinícolas individuais, sendo as dez principais: Tintas:Merlot: de brotação precoce e maturação média, atinge níveis mais elevados de açúcar e, portanto, mais elevados de maior potencial alcoólico. Sua baga tem maior volume que a Cabernet Sauvignon. Apresenta, em geral, uma intensidade média a pronunciada de carga frutada (morango e ameixa vermelha com sabores herbáceos em clima frio; amora cozida, ameixa-preta em clima quente), taninos médios e álcool médio a alto.Grenache Noir: de maturação tardia, precisa de clima quente para sua maturação plena. As uvas podem acumular rapidamente níveis elevados de açúcar, o que pode ser um problema em vinhos secos. Seus vinhos apresentam, em geral, coloração rubi pálida, aromas de frutas vermelhas maduras, como morango, ameixa, cereja, notas de especiarias e ervas, alto teor alcoólico, taninos baixos a médios e baixa acidez.Syrah: de brotação tardia e maturação média, seus vinhos normalmente apresentam cor rubi profunda, aromas e sabores de intensidade média a pronunciada, com destaque para violeta, ameixa (vermelha em anos e locais mais frios, preta em anos e locais mais quentes), amora, pimenta-preta e notas herbáceas. A acidez e os taninos variam de médio a alto. Cabernet Sauvignon: de brotação e maturação tardias, tem película grossa, com alto teor de taninos, e menor tamanho que a sua parceira de blends bordaleses, a Merlot. Apresenta aroma normalmente pronunciado de violetas, frutas pretas como groselha preta, cereja preta e mentol ou herbáceo, tem álcool médio, acidez e taninos altos.Cabernet Franc: de brotamento precoce e maturação média, deve ser colhida madura o suficiente para não ter aromas excessivamente herbáceos. Normalmente seus vinhos apresentam intensidade média a pronunciada de frutas vermelhas, como groselha, framboesa, floral de violetas, corpo leve a médio, taninos médios e acidez elevada.Carignan: de brotação e maturação tardias. Os vinhos normalmente têm cor rubi médio, com frutas como amora, acidez e taninos altos. Alguns exemplares premium apresentam também frutas negras intensas, com especiarias e notas terrosas.Pinot Noir: de brotação e maturação precoce, é uma varietal delicada, que amadurece bem em regiões frias. Seus vinhos normalmente entregam notas de morango, framboesa e cereja vermelha, se houver passagem por barricas, sabores leves derivados de carvalho (fumaça, cravo), taninos baixo a médio, álcool médio e acidez elevada. Podem desenvolver notas de terra, caça e cogumelos com o envelhecimento. Brancas:Ugni Blanc: a branca mais produzida na França, varietal utilizada na elaboração de brandy's, Cognac e Armagnac no sudoeste do país.Chardonnay: variedade versátil, de brotação e maturação precoce. Em climas frios, como na Borgonha, os vinhos têm notas maçã, pêra, limão e lima, corpo leve a médio e acidez elevada (ex. Chablis). Em climas moderados, os vinhos apresentam citrinos maduros, melão e frutas de caroço, corpo médio a médios (+), com acidez média (+) a alta (Côte d’Or).Sauvignon Blanc: de brotação tardia e maturação relativamente precoce, os vinhos elaborados a partir da Sauvignon Blanc apresentam tipicamente aromas de intensidade pronunciada de gramínea, pimentão e aspargos com sabores de groselha e toranja (áreas mais frias) até maracujá maduro (áreas mais quentes). Normalmente tem corpo e álcool médio e acidez alta. É claro que várias outras castas autóctones são encontradas no país, mais adiante desbravaremos esse mar de variedades.Saúde!Créditos Imagem: Unsplash (Al Emes).

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Cantine Povero

Barbera d'Asti Maridà 2021

Do momento em que você retira a rolha, este Barbera clássico expressa um delicioso equilíbrio entre fruta e terra. Aromas de groselha vermelha e framboesas silvestres entrelaçam-se com nuances de folha de louro, piso florestal e especiarias quentes. O vinho é macio e vibrante, repleto de frutas vermelha e roxas ácidas que se destacam com sabores maduros e suculentos, enquanto mantém uma acidez salivante. Especiarias doces e folhas secas fazem uma bem-vinda aparição no final, completando este Barbera bem elaborado– Wine Enthusiast
 
Além do ótimo review acima e dos bons 90 pontos na Wine Enthusiast, o Cantine Povero Barbera d’Asti 2021 também conquistou o paladar do renomado crítico italiano Luca Maroni, que lhe concedeu expressivos 94 pontos. Enquanto isso, no democrático app Vivino, são mais de 200 avaliações que lhe outorgam uma excelente média 4.1.
 
Temos certeza de que essas credenciais já seriam suficientes para qualquer enófilo desejar incluir pelo menos uma garrafa em sua Adega Virtual! Mas, caso você ainda esteja na dúvida, confira abaixo o excelente texto de autoria da curadoria VinumDay e conheça mais sobre este deliciosíssimo Barbera d’Asti:
 
Imagine você uma camponesa, mas não uma qualquer. Ela é elegante, tem porte de moça da cidade e por onde passa chama a atenção. Tão bela, inteligente e sedutora, nunca teve um marido.
 
Pode parecer estranho, mas além de uma síntese metafórica sobre o que você encontrará nesta garrafa, as palavras que descrevem o Maridà Barbera D'Asti são uma alusão a trajetória da Barbera no Piemonte.
 
Apesar de ser antiga e nativa da região de Monferrato, somente nas últimas décadas ela encontrou uma posição de destaque. Até meados do século passado, seu vinho nem sequer fazia a malolática. Devido à acidez pulsante que apresentava, era misturado com frações advindas do sul da Itália para ganhar corpo, tornando-se muito fácil de beber. Era um vinho para o dia-a-dia que, no entanto, carecia de personalidade.
 
Com a fundação do Conzorcio de Barbera D'Asti e Vini del Monferrato, a variedade viu seus rumos mudarem, principalmente em 1980, ano de criação da DOC Barbera D'Asti. Este foi um marco, quando produtores começaram a testar alternativas para a sua valorização.
 
Um dos pioneiros desta nova onda foi um lendário enólogo chamado Giacomo Bologna, referenciado como Pai da Barbera moderna. Ele foi um dos primeiros a estudar e tratar a casta como uma verdadeira uva fina: limitou rendimentos, encontrou as melhores porções, orientou os vinhedos da maneira correta, colheu no ponto certo e vinificou com muito primor.
 
Impressionados com os resultados por ele obtidos, muitos viticultores e enólogos tentaram replicar sua receita de sucesso, mas muitos pecaram pelo excesso de carvalho novo. A afinidade da Barbera com madeira não ocorre de maneira tão simples, e somente nas últimas décadas isso foi melhor compreendido.
 
De fato, os melhores exemplares começaram a surgir nas décadas de 1990 e 2000. Estas melhores interpretações foram as responsáveis por elevar a região para o status DOCG em 2008, figurando entre as mais prestigiadas da Itália.
 
Estamos falando de uma trajetória que levou anos para ser assertiva, uma cepa complexa tanto no vinhedo quanto na adega, que passou de "comum" para admirável. Hoje, o Barbera D'Asti é o vinho piemontês mais apreciado no mundo.
 
Ainda assim, bons exemplares, com um preço justo, não são facilmente encontrados em nosso país. Felizmente, nossa curadoria se deparou com os vinhos da Cantine Povero, que muito estão nos impressionando.
 
Trata-se de uma empresa familiar, com 185 anos de tradição em viticultura nas regiões de Langhe, Monferrato e Roero. Uma das coisas mais legais é que a Povero visa oferecer muito mais que um simples vinho, mas também envolvê-los em histórias que mexem com nossa imaginação e nossas emoções.
 
Foi justamente isso que aconteceu quando degustamos este exemplar. Foi uma grata surpresa encontrar um Barbera tão complexo e elegante dessa DOCG, nesta faixa de preço. Ele é fragrante em aromas de frutas vermelhas, com destaque para a ginja, mas também mostra frutas secas, como a ameixa e o figo. Na sequência, temos notas de couro, fumo, além de folhas e flores secas. No palato mostra precisão, com taninos sutis, mas granulares, e uma acidez suculenta. Vai repetindo suas notas olfativas em camadas e com intensidade, chamando a atenção pela persistência incrivelmente longa.
 
52 garrafas disponíveis.

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Via Caritatis Ventoux

Vox Angelorum 2023

Atenção, amigo enófilo: essa é daquelas oportunidades que não aparecem todo dia.

Que tal ser um dos primeiros brasileiros a conhecer um vinho francês espetacular, elaborado com a expertise de monges beneditinos?

Este é o Vox Angelorum 2023, que desembarcou há pouquíssimos dias no porto. Bastou a primeira taça na nossa degustação para termos certeza: ele merecia um lugar na vitrine da VinumDay.

Sua qualidade também foi atestada em abril de 2025 pelo renomado crítico norte-americano Jeb Dunnuck:

“O Ventoux Vox Angelorum 2023 exibe uma coloração rubi intensa, puxando para ameixa, e exala um aroma perfumado e elegante, com toques de framboesa preta, violeta cristalizada, pimenta e incenso. No paladar, é um vinho de corpo médio para encorpado, com textura macia e redonda, taninos doces e bem integrados. Tem o potencial de um vinho de altíssimo nível.”

O vinho nasce na AOC Ventoux, no sul do Rhône, em uma área histórica: a primeira ordenada pelo Papa Clemente V, em 1309, durante o período do papado de Avignon.

Em 1986, a região foi revitalizada mediante uma rara colaboração entre os monges beneditinos da Abadia de Le Barroux e trabalhadores sazonais da comunidade local, dando origem a Via Caritatis. Desde então, a venda dos vinhos tem garantido uma remuneração justa a esses trabalhadores — um modelo que alia tradição espiritual e responsabilidade social.

Hoje, a Via Caritatis permanece como uma das raras vinícolas francesas ainda administradas por monges. Fieis ao lema “Ora et Labora” (rezar e trabalhar), os religiosos restauraram antigos terraços em socalcos — os bancaous — das encostas adjacentes do Monte Ventoux, onde iniciaram o cultivo de videiras em alta densidade, com manejo manual.

Vale a pena lembrar que foram os monges beneditinos quem garantiram avanços significativos na vitivinicultura. Eles registravam práticas agrícolas e vinícolas, selecionavam castas e mapeavam os melhores terroirs. Foram pioneiros em observar como o solo e o clima influenciavam o vinho.

O Vox Angelorum 2023 - A Voz dos Anjos - é um corte de 60% Syrah, 30% Grenache e 10% Marselan, uvas colhidas entre 320 e 380 metros, sob influência do mistral e da elevada amplitude térmica entre os dias e as noites. A vinificação foi em tanques de concreto, onde o vinho também maturou por 9 meses.

Na taça, envolve os sentidos com seus aromas de mirtilo, amora e cereja, entrelaçados por toques tostados, de pimenta-do-reino e um delicado fundo floral. Em boca, revela uma belíssima concentração de fruta, equilibrada por taninos polidos e acidez suculenta. O fim de boca é um show a parte, longo, envolvente e cheio de personalidade.

Para este lançamento, garantimos apenas 48 garrafas.

E você pode ser um dos primeiros a comprovar que este vinho é um verdadeiro GIGANTE pelo que entrega diante do seu custo.

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