Destaques gregos - o famoso Retsina!

03 de abril - 2023

Destaques gregos - o famoso Retsina!

Encontrar vinho gregos no Brasil demanda muito garimpo. Imaginamos que, talvez, nem todos vocês já os conheçam. 

A maioria dos vinhos gregos ainda é consumida no mercado interno, porém, a exportações vêm aumentando ano a ano. Enquanto todos demais países do mundo desejam conhecer as autóctones gregas, os gregos procuram conhecer as castas internacionais.

A vinificação iniciou na Grécia há pelo menos 5.000 anos. A Bebida de Baco era ingrediente básico no dia-a-dia na Grécia Antiga, sendo o auge da cultura do vinho grego durante a "Era de Ouro" (cerca de 500-300 a.C.).

Responsáveis por estabelecer algumas das primeiras leis do vinho, os gregos já pensavam naquela época em evitar fraudes e aumentar impostos. Porém, os vinhos não condiziam nada com o que degustamos hoje em dia. Antigamente, uma grande variedade de substâncias, incluindo ervas, especiarias, flores, mel e óleos, eram adicionadas ao vinho como forma de conservação, ou mesmo, para mascarar defeitos. 

Uma dessas substâncias que permaneceu em vigor até hoje é a resina de pinheiro, utilizada (porém, em quantidades muito menores que no passado) no famoso Retsina, elaborado em toda a Grécia, principalmente nas quentes planícies centrais. 

Não existe uma variedade única para sua elaboração, embora as indígenas  Savatiano e Roditis sejam as mais utilizadas.  A resina é normalmente adicionada ao mosto (no passado era adicionada o vinho) e o vinho é então deixado sobre as borras por não mais de uma semana após a fermentação, para garantir a integração da resina ao conteúdo.

Retsina agora é uma categoria legalmente protegida com regulamentos para garantir os padrões de qualidade. A quantidade de resina que pode ser adicionada é controlada, e os vinhos devem atender a padrões de identidade e qualidade. Apesar de não cumprir a definição padrão de vinhos da União Europeia, o Retsina possui estatuto especial como "Onomasía Katá Parádosi (OKP)" em grego, ou seja, vinho de denominação pela tradição. 

Muitos dos elaborados com a casta Assyrtiko são classificados como de categoria premium. A propósito, sobre essa e demais castas gregas ainda não falamos muito. Acompanhe os nossos próximos textos, para saber ainda mais sobre esse país que une vinho, cultura, culinária, história, e muito mais!

Créditos da imagem: Tânia Mousinho.

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Vitivinicultura x Mudanças Climáticas

Vitivinicultura x Mudanças Climáticas

Você já pensou nas consequências que as mudanças climáticas estão trazendo para a vitivinicultura ao redor do mundo?Se você é um amante do vinho, prepare-se para um panorama que vai te surpreender!Até pouco tempo atrás, ninguém imaginava que estudar mudanças climáticas seria essencial para o universo do vinho. Mas, cá estamos! O clima está mudando e precisamos agir, seja prevenindo, seja mitigando os impactos. Secas, chuvas intensas, geadas tardias e até inundações têm sido cada vez mais frequentes, algo que não víamos há algumas décadas.De acordo com o último relatório do IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas), a temperatura média da superfície da Terra pode subir até 4°C nos próximos 80 anos, se nada for feito para conter as mudanças climáticas. Para você ter uma ideia, entre 1900 e 2020, a temperatura aumentou "apenas" 1,1°C. Ou seja, estamos falando de um aumento quatro vezes maior em menos tempo. Assustador, né?E quanto ao vinho, o impacto já é evidente: maior concentração de açúcares nas uvas, regiões já quentes ficando ainda mais quentes, uvas sobremaduras, vinhos com maior teor alcoólico, pH elevado e mais suscetíveis a contaminações. Por outro lado, regiões mais frias, que antes não eram ideais para o cultivo de uvas, agora estão se destacando, como o Sul da Inglaterra, famoso por seus espumantes.Os próximos anos vão exigir bastante estudo e inovação: castas mais resistentes à seca, porta-enxertos alternativos, novas regiões de cultivo, reutilização de água tratada e práticas sustentáveis em todas as etapas, da vinha até a garrafa.A Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV) está ligada nesse movimento e criou, em 2021, um grupo de trabalho sobre Desenvolvimento Sustentável e Mudanças Climáticas para estudar a fundo o tema. Aqui estão algumas das recomendações que vêm sendo desenvolvidas:  Estratégias de adaptação do setor vitivinícola às mudanças climáticas - Resiliência;Definição e recomendações da OIV para Agroecologia no setor vitivinícola;Viticultura de montanha e encostas íngremes;Conservação da natureza e da biodiversidade no setor vitivinícola;Importância da biodiversidade microbiana no contexto de viticultura sustentável;Sustentabilidade e ecodesign na adega;Revisão de metodologias para cálculo da pegada hídrica em vinhas;Recomendações metodológicas para contabilização do balanço de gases de efeito estufa no setor vitivinícola;Viticultura em zonas áridas;Práticas biodinâmicas: identificação e aplicação na viticultura. É um trabalho enorme, e exige que a gente coloque em prática o máximo de medidas possíveis para reduzir o impacto global!Deixo uma frase para reflexão, de um grande especialista no tema:“A evidência científica é inequívoca: as mudanças climáticas são uma ameaça ao bem estar do ser humano e à saúde do planeta. Qualquer atraso em uma ação climática conjunta provocará uma perda na breve e rápida janela aberta para garantir um futuro habitável.” Hans-Otto PörtnerFernanda SpinelliSommelier Internacional FISARWSET 3 em VinhosDelegada Científica Brasileira na OIVFoto: Javier Allegue Barros | Unsplash
Vinho da China?! Sim!

Vinho da China?! Sim!

A China não fica para trás quando se fala em produção. É claro que pensando em vinhos, já dominam também a arte.Atualmente, é um importante país produtor de vinhos tintos, principalmente das castas Cabernet Sauvignon, Merlot e Carmenère, deixando um pequeno espaço para a produção de vinhos brancos e rosados. Além das variedades internacionais, a China tem as suas próprias espécies autóctones, como a V. amurensis, resistente ao frio.Entretanto, a maior parte da viticultura da China é dedicada às uvas de mesa (frescas ou passas), que geram retornos mais atrativos aos produtores do que as uvas para vinhos finos.Apesar da expansão na década de 1980, a produção de vinhos na China também vive racionalização na era das medidas “anti-extravagância” do Presidente Xi Jingping. A influência política por lá é bastante forte, todos sabemos.Quanto ao clima, devido a ampla extensão país, entre as regiões vinícolas de Heilongjiang, no nordeste, e Yunnan, no sul, as regiões podem ter climas muito diferentes. Quase todas as regiões vitivinícolas da China apresentam clima continental marcado com invernos frios e áridos.  Um fato curioso é que a maior parte das vinhas devem ser enterradas para sobreviver às baixas temperaturas do inverno, assim como às condições muito áridas. As fortes chuvas de verão também afetam a maioria das regiões vinícolas chinesas, embora em algumas regiões a precipitação total seja pequena.Entre as regiões destacam-se: Heilongjiang, Jilin, Beijing, Hebei, Shandong, Shanxi, Shaanxi, Ningxia, Xinjiang, Gansu e Yunnan. Quando pensamos em vinificação, o modelo seguido normalmente é o estilo bordalês francês, tendo tido uma boa evolução de qualidade na última década.Certamente muitos que lerão este texto nunca provaram um vinho chinês. Quem sabe eventualmente surja esta oportunidade?!Créditos imagem: Unsplash - Jennifer Chen
Vamos falar sobre variedades francesas?

Vamos falar sobre variedades francesas?

Famosas, versáteis e amplamente conhecidas, as variedades francesas fazem sucesso nos mais variados países.Na França estão fortemente associadas às suas regiões vinícolas individuais, sendo as dez principais: Tintas:Merlot: de brotação precoce e maturação média, atinge níveis mais elevados de açúcar e, portanto, mais elevados de maior potencial alcoólico. Sua baga tem maior volume que a Cabernet Sauvignon. Apresenta, em geral, uma intensidade média a pronunciada de carga frutada (morango e ameixa vermelha com sabores herbáceos em clima frio; amora cozida, ameixa-preta em clima quente), taninos médios e álcool médio a alto.Grenache Noir: de maturação tardia, precisa de clima quente para sua maturação plena. As uvas podem acumular rapidamente níveis elevados de açúcar, o que pode ser um problema em vinhos secos. Seus vinhos apresentam, em geral, coloração rubi pálida, aromas de frutas vermelhas maduras, como morango, ameixa, cereja, notas de especiarias e ervas, alto teor alcoólico, taninos baixos a médios e baixa acidez.Syrah: de brotação tardia e maturação média, seus vinhos normalmente apresentam cor rubi profunda, aromas e sabores de intensidade média a pronunciada, com destaque para violeta, ameixa (vermelha em anos e locais mais frios, preta em anos e locais mais quentes), amora, pimenta-preta e notas herbáceas. A acidez e os taninos variam de médio a alto. Cabernet Sauvignon: de brotação e maturação tardias, tem película grossa, com alto teor de taninos, e menor tamanho que a sua parceira de blends bordaleses, a Merlot. Apresenta aroma normalmente pronunciado de violetas, frutas pretas como groselha preta, cereja preta e mentol ou herbáceo, tem álcool médio, acidez e taninos altos.Cabernet Franc: de brotamento precoce e maturação média, deve ser colhida madura o suficiente para não ter aromas excessivamente herbáceos. Normalmente seus vinhos apresentam intensidade média a pronunciada de frutas vermelhas, como groselha, framboesa, floral de violetas, corpo leve a médio, taninos médios e acidez elevada.Carignan: de brotação e maturação tardias. Os vinhos normalmente têm cor rubi médio, com frutas como amora, acidez e taninos altos. Alguns exemplares premium apresentam também frutas negras intensas, com especiarias e notas terrosas.Pinot Noir: de brotação e maturação precoce, é uma varietal delicada, que amadurece bem em regiões frias. Seus vinhos normalmente entregam notas de morango, framboesa e cereja vermelha, se houver passagem por barricas, sabores leves derivados de carvalho (fumaça, cravo), taninos baixo a médio, álcool médio e acidez elevada. Podem desenvolver notas de terra, caça e cogumelos com o envelhecimento. Brancas:Ugni Blanc: a branca mais produzida na França, varietal utilizada na elaboração de brandy's, Cognac e Armagnac no sudoeste do país.Chardonnay: variedade versátil, de brotação e maturação precoce. Em climas frios, como na Borgonha, os vinhos têm notas maçã, pêra, limão e lima, corpo leve a médio e acidez elevada (ex. Chablis). Em climas moderados, os vinhos apresentam citrinos maduros, melão e frutas de caroço, corpo médio a médios (+), com acidez média (+) a alta (Côte d’Or).Sauvignon Blanc: de brotação tardia e maturação relativamente precoce, os vinhos elaborados a partir da Sauvignon Blanc apresentam tipicamente aromas de intensidade pronunciada de gramínea, pimentão e aspargos com sabores de groselha e toranja (áreas mais frias) até maracujá maduro (áreas mais quentes). Normalmente tem corpo e álcool médio e acidez alta. É claro que várias outras castas autóctones são encontradas no país, mais adiante desbravaremos esse mar de variedades.Saúde!Créditos Imagem: Unsplash (Al Emes).

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Relvas Alentejo DOC

2021

Com um consumo per capita de vinho de dar inveja (cerca de 61 litros per capita), Portugal é um dos países vitivinícolas mais tradicionais e respeitados do mundo. Com uma enorme diversidade de castas autóctones — mais de 250 variedades únicas — e regiões vinícolas distintas como o Alentejo, o país produz vinhos com identidade própria e reconhecida internacionalmente.

Esta semana retorna ao nosso palco o estimado - Relvas Alentejo DOC 2021, atendendo aos inúmeros pedidos de nova oferta. 

Garanta o seu rapidinho, antes que o estoque termine.

Mas se e precisar, relembre esse delicioso português através de sua apresentação anterior, redigida pela nossa sommelier Fernanda Spinelli:

Com 20 anos de atividade, a Casa Relvas tornou-se uma das mais importantes vinícolas do Alentejo e um representante icônico de Portugal no Brasil.

É uma empresa totalmente familiar, que registra números impressionantes: são geridos 750 hectares de floresta, 250 de olivais e 350 de vinhedos. Vale destacar que o maior reconhecimento de qualidade ocorreu em 2016, quando 10 de seus exemplares ganharam notas superiores a 90 pontos de Robert Parker.

São vinhos de um incrível custo-benefício, oriundos das planícies de Évora, onde os melhores são rotulados com o selo Alentejo DOC.

Casa Relvas Alentejo DOC 2021 consiste em um blend entre Aragonez, Alicante Bouschet, Trincadeira e Castelão, com estágio de 6 meses em carvalho francês.

Na taça nos deparamos com um tinto repleto de frutas vermelhas maduras (cereja, ameixa, amora), especiarias adocicadas e picantes (baunilha, canela, pimenta-preta), cacau e traços de café.

Na boca se apresenta harmônico e elegante, do início ao fim. A acidez é fresca e ao ponto, os taninos são macios e seu final é longo e delicioso, onde há predominância das frutas vermelhas maduras, extremamente apetitosas, com o surgimento de notas balsâmicas nesta nova degustação. =)

No seu valor normal de mercado já o consideramos um ótimo investimento, mas com o excelente desconto que arrematamos, se torna imprescindível!

Não perca tempo, e garanta já uma garrafa em sua Adega Virtual!
 

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Primitivo Di Manduria 2023

Italiano autêntico, marcante e amado no mundo inteiro!

Para quem estava esperando com ansiedade, temos uma ótima notícia: o consagrado Codici Masserie Primitivo di Manduria está de volta!

Esse rótulo, que já se tornou um clássico da nossa curadoria, retorna em sua versão 2023 — que está simplesmente imperdível. Após o sucesso das duas safras anteriores aqui na VinumDay, essa recente edição promete conquistar novamente os paladares mais exigentes.

Se você já conhece, sabe que não pode deixar passar. Não perca tempo, garanta o seu agora.

Mas se não o conhece, desfrute do texto de sua oferta anterior:

"O Codici Masserie Primitivo di Manduria é considerado um dos melhores vinhos em termos de custo-benefício da renomada D.O.C. Primitivo di Manduria. Este vinho é produzido pela MGM Mondo del Vino, uma gigante da indústria vitivinícola italiana, conhecida por sua excelência na criação de vinhos de alta gama na região da Puglia. Com uma missão clara de “fazer nossos clientes felizes”, a empresa segue as rígidas normas ambientais da ISO 14001 e, em 2015, foi premiada como o Melhor Produtor da Itália na AWC Vienna.

É elaborado a partir de uvas cultivadas em vinhedos situados em solos profundos e vulcânicos, ricos em óxido de ferro e com forte influência do clima mediterrâneo. A combinação do solo calcário e os ventos que moderam as altas temperaturas da região tornam esse vinho único, com a vinificação realizada sob as rigorosas regras da D.O.C. Primitivo di Manduria.

Este vinho apresenta aromas envolventes de frutas vermelhas e negras maduras, como framboesa, amora e mirtilo, que também se revelam em compota, acompanhadas de sutis notas florais e especiarias doces, como baunilha e alcaçuz.

No paladar, este Primitivo se destaca por sua estrutura robusta e encorpada. Seus taninos suaves e sedosos estão perfeitamente equilibrados com uma acidez precisa, que traz frescor e uma excelente salivação. O sabor reflete as notas aromáticas, e o final longo e prazeroso proporciona uma experiência sensorial inesquecível."

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