Panorama da vitivinicultura mundial de 2021!

06 de maio - 2022

Panorama da vitivinicultura mundial de 2021!

Recentemente, o Diretor Geral da Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV), Pau Rocca, anunciou um panorama da vitivinicultura mundial da safra 2021.

Além de sermos apreciadores natos de vinhos, é importante acompanharmos as atualidades e o movimento do setor, por isso resolvemos compartilhar um breve resumo com vocês. 

Apesar de no Brasil o comércio e consumo de vinhos ter apresentado um efeito boom em 2020, muito impulsionado pela pandemia, nos demais países vitivinícolas este comportamento diferiu, com registros de menor consumo, produção e comercialização de vinhos e derivados. Entretanto, conforme os dados apresentados recentemente, o ano de 2021 marcou uma recuperação parcial do consumo global após a crise sanitária de 2020 e um impulso do comércio internacional, que teve um recorde acima do esperado em volume e valor. De qualquer forma, o cenário de 2022 ainda é incerto por diversos motivos, como a crise da cadeia de suprimentos, a guerra na Ucrânia, variantes de COVID-19 e o aumento dos preços da energia, entre outros.

A produção mundial de vinhos em 2021 foi estimada em 260 milhões de hectolitros, com um decréscimo em torno de 1% em relação à 2020. As exportações globais de vinhos apresentaram um aumento de 4% em relação a 2020. A Espanha foi o país que mais exportou em volume, representando 21% do mercado global. Os maiores contribuintes para este crescimento do comércio mundial foram a Espanha, a Itália, a África do Sul e a França. Entre os principais países exportadores, apenas a Austrália, a Argentina e os Estados Unidos registraram reduções em relação aos volumes de exportação comparados ao ano de 2020.

O vinho engarrafado (em embalagens menores que 2 litros) representou cerca de 53% do volume de comércio global, comportamento similar ao observado nos últimos 10 anos. Essa categoria aumentou 6% em volume e 13% em valor face a 2020. Entre os principais países exportadores, a quota das exportações de vinho engarrafado foi superior em volume, em Portugal (80%), Alemanha (73%) e França (70%). Os vinhos engarrafados constituíram 69% do valor total dos vinhos exportados em 2021 em todo o mundo.  O vinho espumante foi a segunda maior categoria mais expressiva em valor (+35%), depois do vinho tranquilo. As motivações para tal comportamento são justificadas pela reabertura dos canais HoReCa (hotéis, restaurantes, cafés) e a volta dos convívios sociais e eventos comemorativos. 

Já, em relação às exportações de vinho a granel (em recipiente maiores que 10 litros), em 2021 aumentaram 5% em volume face a 2020, mas registaram uma diminuição no valor das exportações. Entre os principais exportadores, encontra-se o Canadá (99%), a Espanha (56%) e a Austrália (55%). Embora o vinho a granel represente 33% do volume total das exportações mundiais de vinho, ele compreende apenas 7% do valor total das exportações de vinho. 

Em 2021, novamente, o comércio internacional de vinhos foi dominado por três países da União Europeia, a Espanha, a Itália e a França, que juntos exportaram 54% do volume total mundial de exportação de vinho.

Já, em relação às importações, a Alemanha, os Estados Unidos e o Reino Unido conquistaram as três primeiras posições em termos de volumes de vinho importado. Juntos correspondendo a 38% do total mundial, equivalendo a 13,1 bilhões de euros.

Para mais informações, acessem o link a seguir: https://www.oiv.int/js/lib/pdfjs/web/viewer.html?file=/public/medias/8778/eng-state-of-the-world-vine-and-wine-sector-april-2022-v6.pdf

Saúde!

 

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Vitivinicultura x Mudanças Climáticas

Vitivinicultura x Mudanças Climáticas

Você já pensou nas consequências que as mudanças climáticas estão trazendo para a vitivinicultura ao redor do mundo?Se você é um amante do vinho, prepare-se para um panorama que vai te surpreender!Até pouco tempo atrás, ninguém imaginava que estudar mudanças climáticas seria essencial para o universo do vinho. Mas, cá estamos! O clima está mudando e precisamos agir, seja prevenindo, seja mitigando os impactos. Secas, chuvas intensas, geadas tardias e até inundações têm sido cada vez mais frequentes, algo que não víamos há algumas décadas.De acordo com o último relatório do IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas), a temperatura média da superfície da Terra pode subir até 4°C nos próximos 80 anos, se nada for feito para conter as mudanças climáticas. Para você ter uma ideia, entre 1900 e 2020, a temperatura aumentou "apenas" 1,1°C. Ou seja, estamos falando de um aumento quatro vezes maior em menos tempo. Assustador, né?E quanto ao vinho, o impacto já é evidente: maior concentração de açúcares nas uvas, regiões já quentes ficando ainda mais quentes, uvas sobremaduras, vinhos com maior teor alcoólico, pH elevado e mais suscetíveis a contaminações. Por outro lado, regiões mais frias, que antes não eram ideais para o cultivo de uvas, agora estão se destacando, como o Sul da Inglaterra, famoso por seus espumantes.Os próximos anos vão exigir bastante estudo e inovação: castas mais resistentes à seca, porta-enxertos alternativos, novas regiões de cultivo, reutilização de água tratada e práticas sustentáveis em todas as etapas, da vinha até a garrafa.A Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV) está ligada nesse movimento e criou, em 2021, um grupo de trabalho sobre Desenvolvimento Sustentável e Mudanças Climáticas para estudar a fundo o tema. Aqui estão algumas das recomendações que vêm sendo desenvolvidas:  Estratégias de adaptação do setor vitivinícola às mudanças climáticas - Resiliência;Definição e recomendações da OIV para Agroecologia no setor vitivinícola;Viticultura de montanha e encostas íngremes;Conservação da natureza e da biodiversidade no setor vitivinícola;Importância da biodiversidade microbiana no contexto de viticultura sustentável;Sustentabilidade e ecodesign na adega;Revisão de metodologias para cálculo da pegada hídrica em vinhas;Recomendações metodológicas para contabilização do balanço de gases de efeito estufa no setor vitivinícola;Viticultura em zonas áridas;Práticas biodinâmicas: identificação e aplicação na viticultura. É um trabalho enorme, e exige que a gente coloque em prática o máximo de medidas possíveis para reduzir o impacto global!Deixo uma frase para reflexão, de um grande especialista no tema:“A evidência científica é inequívoca: as mudanças climáticas são uma ameaça ao bem estar do ser humano e à saúde do planeta. Qualquer atraso em uma ação climática conjunta provocará uma perda na breve e rápida janela aberta para garantir um futuro habitável.” Hans-Otto PörtnerFernanda SpinelliSommelier Internacional FISARWSET 3 em VinhosDelegada Científica Brasileira na OIVFoto: Javier Allegue Barros | Unsplash
Vinho da China?! Sim!

Vinho da China?! Sim!

A China não fica para trás quando se fala em produção. É claro que pensando em vinhos, já dominam também a arte.Atualmente, é um importante país produtor de vinhos tintos, principalmente das castas Cabernet Sauvignon, Merlot e Carmenère, deixando um pequeno espaço para a produção de vinhos brancos e rosados. Além das variedades internacionais, a China tem as suas próprias espécies autóctones, como a V. amurensis, resistente ao frio.Entretanto, a maior parte da viticultura da China é dedicada às uvas de mesa (frescas ou passas), que geram retornos mais atrativos aos produtores do que as uvas para vinhos finos.Apesar da expansão na década de 1980, a produção de vinhos na China também vive racionalização na era das medidas “anti-extravagância” do Presidente Xi Jingping. A influência política por lá é bastante forte, todos sabemos.Quanto ao clima, devido a ampla extensão país, entre as regiões vinícolas de Heilongjiang, no nordeste, e Yunnan, no sul, as regiões podem ter climas muito diferentes. Quase todas as regiões vitivinícolas da China apresentam clima continental marcado com invernos frios e áridos.  Um fato curioso é que a maior parte das vinhas devem ser enterradas para sobreviver às baixas temperaturas do inverno, assim como às condições muito áridas. As fortes chuvas de verão também afetam a maioria das regiões vinícolas chinesas, embora em algumas regiões a precipitação total seja pequena.Entre as regiões destacam-se: Heilongjiang, Jilin, Beijing, Hebei, Shandong, Shanxi, Shaanxi, Ningxia, Xinjiang, Gansu e Yunnan. Quando pensamos em vinificação, o modelo seguido normalmente é o estilo bordalês francês, tendo tido uma boa evolução de qualidade na última década.Certamente muitos que lerão este texto nunca provaram um vinho chinês. Quem sabe eventualmente surja esta oportunidade?!Créditos imagem: Unsplash - Jennifer Chen
Vamos falar sobre variedades francesas?

Vamos falar sobre variedades francesas?

Famosas, versáteis e amplamente conhecidas, as variedades francesas fazem sucesso nos mais variados países.Na França estão fortemente associadas às suas regiões vinícolas individuais, sendo as dez principais: Tintas:Merlot: de brotação precoce e maturação média, atinge níveis mais elevados de açúcar e, portanto, mais elevados de maior potencial alcoólico. Sua baga tem maior volume que a Cabernet Sauvignon. Apresenta, em geral, uma intensidade média a pronunciada de carga frutada (morango e ameixa vermelha com sabores herbáceos em clima frio; amora cozida, ameixa-preta em clima quente), taninos médios e álcool médio a alto.Grenache Noir: de maturação tardia, precisa de clima quente para sua maturação plena. As uvas podem acumular rapidamente níveis elevados de açúcar, o que pode ser um problema em vinhos secos. Seus vinhos apresentam, em geral, coloração rubi pálida, aromas de frutas vermelhas maduras, como morango, ameixa, cereja, notas de especiarias e ervas, alto teor alcoólico, taninos baixos a médios e baixa acidez.Syrah: de brotação tardia e maturação média, seus vinhos normalmente apresentam cor rubi profunda, aromas e sabores de intensidade média a pronunciada, com destaque para violeta, ameixa (vermelha em anos e locais mais frios, preta em anos e locais mais quentes), amora, pimenta-preta e notas herbáceas. A acidez e os taninos variam de médio a alto. Cabernet Sauvignon: de brotação e maturação tardias, tem película grossa, com alto teor de taninos, e menor tamanho que a sua parceira de blends bordaleses, a Merlot. Apresenta aroma normalmente pronunciado de violetas, frutas pretas como groselha preta, cereja preta e mentol ou herbáceo, tem álcool médio, acidez e taninos altos.Cabernet Franc: de brotamento precoce e maturação média, deve ser colhida madura o suficiente para não ter aromas excessivamente herbáceos. Normalmente seus vinhos apresentam intensidade média a pronunciada de frutas vermelhas, como groselha, framboesa, floral de violetas, corpo leve a médio, taninos médios e acidez elevada.Carignan: de brotação e maturação tardias. Os vinhos normalmente têm cor rubi médio, com frutas como amora, acidez e taninos altos. Alguns exemplares premium apresentam também frutas negras intensas, com especiarias e notas terrosas.Pinot Noir: de brotação e maturação precoce, é uma varietal delicada, que amadurece bem em regiões frias. Seus vinhos normalmente entregam notas de morango, framboesa e cereja vermelha, se houver passagem por barricas, sabores leves derivados de carvalho (fumaça, cravo), taninos baixo a médio, álcool médio e acidez elevada. Podem desenvolver notas de terra, caça e cogumelos com o envelhecimento. Brancas:Ugni Blanc: a branca mais produzida na França, varietal utilizada na elaboração de brandy's, Cognac e Armagnac no sudoeste do país.Chardonnay: variedade versátil, de brotação e maturação precoce. Em climas frios, como na Borgonha, os vinhos têm notas maçã, pêra, limão e lima, corpo leve a médio e acidez elevada (ex. Chablis). Em climas moderados, os vinhos apresentam citrinos maduros, melão e frutas de caroço, corpo médio a médios (+), com acidez média (+) a alta (Côte d’Or).Sauvignon Blanc: de brotação tardia e maturação relativamente precoce, os vinhos elaborados a partir da Sauvignon Blanc apresentam tipicamente aromas de intensidade pronunciada de gramínea, pimentão e aspargos com sabores de groselha e toranja (áreas mais frias) até maracujá maduro (áreas mais quentes). Normalmente tem corpo e álcool médio e acidez alta. É claro que várias outras castas autóctones são encontradas no país, mais adiante desbravaremos esse mar de variedades.Saúde!Créditos Imagem: Unsplash (Al Emes).

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Relvas Alentejo DOC

2021

Com um consumo per capita de vinho de dar inveja (cerca de 61 litros per capita), Portugal é um dos países vitivinícolas mais tradicionais e respeitados do mundo. Com uma enorme diversidade de castas autóctones — mais de 250 variedades únicas — e regiões vinícolas distintas como o Alentejo, o país produz vinhos com identidade própria e reconhecida internacionalmente.

Esta semana retorna ao nosso palco o estimado - Relvas Alentejo DOC 2021, atendendo aos inúmeros pedidos de nova oferta. 

Garanta o seu rapidinho, antes que o estoque termine.

Mas se e precisar, relembre esse delicioso português através de sua apresentação anterior, redigida pela nossa sommelier Fernanda Spinelli:

Com 20 anos de atividade, a Casa Relvas tornou-se uma das mais importantes vinícolas do Alentejo e um representante icônico de Portugal no Brasil.

É uma empresa totalmente familiar, que registra números impressionantes: são geridos 750 hectares de floresta, 250 de olivais e 350 de vinhedos. Vale destacar que o maior reconhecimento de qualidade ocorreu em 2016, quando 10 de seus exemplares ganharam notas superiores a 90 pontos de Robert Parker.

São vinhos de um incrível custo-benefício, oriundos das planícies de Évora, onde os melhores são rotulados com o selo Alentejo DOC.

Casa Relvas Alentejo DOC 2021 consiste em um blend entre Aragonez, Alicante Bouschet, Trincadeira e Castelão, com estágio de 6 meses em carvalho francês.

Na taça nos deparamos com um tinto repleto de frutas vermelhas maduras (cereja, ameixa, amora), especiarias adocicadas e picantes (baunilha, canela, pimenta-preta), cacau e traços de café.

Na boca se apresenta harmônico e elegante, do início ao fim. A acidez é fresca e ao ponto, os taninos são macios e seu final é longo e delicioso, onde há predominância das frutas vermelhas maduras, extremamente apetitosas, com o surgimento de notas balsâmicas nesta nova degustação. =)

No seu valor normal de mercado já o consideramos um ótimo investimento, mas com o excelente desconto que arrematamos, se torna imprescindível!

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Graham Beck Allure

de-Alcoholised Sparkling

Uma novidade exótica chegou à nossa curadoria!

Os vinhos sem álcool estão conquistando cada vez mais espaço no mundo — e com bons motivos. Muito além de uma simples tendência, eles oferecem uma alternativa refinada e surpreendente para quem busca sabor, sofisticação e leveza, sem abrir mão do prazer de uma boa taça.

Seja por estilo de vida, curiosidade ou necessidade, essa nova categoria tem encantado desde iniciantes até os paladares mais exigentes. E hoje, temos o prazer de apresentar um exemplar que simboliza o que há de mais moderno nesse segmento: um vinho sul-africano desalcoolizado, vindo desse país que se encontra entre os líderes do know-how e a inovação tecnológica nessa área.

A vinificação desses vinhos exige técnicas avançadas, já que a retirada do álcool também extrai compostos aromáticos e estruturais importantes — o segredo está em saber devolvê-los com equilíbrio e finesse. E é exatamente isso que este rótulo entrega.

Temos a honra de apresentar o Graham Beck Allure de-Alcoholised Sparkling - a prova de que é possível abrir mão do álcool sem abrir mão da qualidade.

Elaborado pela renomada vinícola Graham Beck, especialista em espumantes e reconhecida internacionalmente por sua excelência, o Allure segue a mesma filosofia que consagrou a marca: trabalhar exclusivamente com as uvas Pinot Noir (76%) e Chardonnay (24%).

Cada casta foi vinificada separadamente em tanques de aço inox e permaneceu por 3 meses sobre borras finas. A retirada do álcool foi feita com tecnologia de cone giratório operado a vácuo, um processo suave que preserva ao máximo os aromas e sabores naturais do vinho. Finalizada a desalcolização, o vinho recebeu CO₂ para garantir o frescor e a cremosidade típicos de um bom espumante.

Na taça temos uma experiência bastante nova. 
No olfato, apresenta um perfil elegante e convidativo, com notas florais delicadas que se abrem para aromas de maçã, pera, damasco seco e pêssego maduro. Um sutil toque de bala toffee acrescenta profundidade e uma nuance adocicada que enriquece a experiência aromática.

Em boca, mostra-se vibrante e suculento, destacando os sabores expressivos de frutas de caroço amarelas, como pêssego e damasco. O frescor é envolvente, garantindo equilíbrio e leveza ao conjunto, tornando a degustação agradável e refrescante do início ao fim.

Após degustações técnicas em reuniões da Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV), incluindo experiências com rótulos franceses, alemães e sul-africanos, não tenho dúvidas: este é um desalcoolizado de alto nível.

Uma escolha inteligente, moderna e deliciosa. Perfeita para qualquer ocasião. 

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Experimente!

Fernanda Spinelli
Sommelier Internacional FISAR
WSET 3 em Vinhos
Delegada Científica Brasileira na OIV

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