Maragato – substantivo masculino: nome dado aos sulistas que iniciaram a Revolução Federalista no Rio Grande do Sul em 1893. Os maragatos eram identificados pelo uso de um lenço vermelho no pescoço.
A Revolução Federalista foi uma guerra civil logo após a Proclamação da República do Brasil. O objetivo era libertar o estado do domínio de Júlio de Castilhos, o presidente do Estado, e assim conquistar maior autonomia e descentralizar o poder da recém-proclamada república. Liderados por Gaspar da Silveira Martins, os rebeldes foram chamados de “maragatos” para denegrir a imagem dos revolucionários. O termo teria origem na região espanhola Maragateria, cujos habitantes seriam bandoleiros, mercenários e de péssimos costumes. Porém, o tiro saiu pela culatra – a designação acabou gerando simpatia popular e os próprios insurgentes passaram a se denominar maragatos.
Os rebeldes foram derrotados em 1895, porém anos depois, novos revolucionários liderados por Assis Brasil, voltaram a se intitular maragatos, na Revolução de 1923, novamente contra o Estado (presidido por Borges de Medeiros) e novamente derrotados.
Em homenagem a estes idealistas maragatos, a vinícola Família Bebber criou o seu vinho ícone. Um assemblage dos melhores vinhos, das melhores uvas provenientes dos melhores vinhedos de diferentes terroirs.
Após trabalhar em algumas vinícolas na Serra Gaúcha, o enólogo Felipe Bebber convocou seu pai e seu irmão para constituírem a vinícola Família Bebber, localizada em Flores da Cunha. Nova no mercado, a vinícola apostou em elaborar vinhos de qualidade, em detrimento da quantidade. O reconhecimento não demorou a acontecer: em 2016, na Grande Prova de Vinhos do Brasil, foi eleita a Vinícola Revelação, e em 2017 o mesmo concedeu à empresa, além do título de Melhor Tannat do Brasil, diversas medalhas para seus vinhos e espumantes.
Em ascensão no mundo da enologia, Felipe finalmente concretizou seu sonho de assinar sua obra-prima, e assim criou o Maragato Cuvée.
Trata-se de um vinho de autor com uma proposta extremamente ousada!
É composto por seis castas: Merlot e Cabernet Franc provenientes da Serra Gaúcha, Touriga Nacional, Malbec e Marselan da Serra do Sudeste, e Tannat da Campanha Gaúcha. Os vinhos são vinificados em tanques de aço inoxidável, onde realizam as fermentações alcoólica e malolática. Então são colocados em barricas de carvalho francês e americano. Com o passar dos meses, são selecionadas as barricas que apresentam o melhor desempenho, e nestas o amadurecimento mínimo para compor o Maragato Cuvée é de 18 meses.
Este primeiro lote é constituído de três safras, e é aqui que reside a alma deste vinho: o próximo lote, no ano que vem, terá quatro safras; no lote seguinte, cinco safras... e assim por diante. É um vinho que contará a trajetória da empresa, a história da vinícola. O conceito é que daqui a vinte, trinta ou cinquenta anos o vinho continue sendo elaborado desta forma, sempre com uma pequena parcela de cada safra. Ótima ideia, não é mesmo?
Conhecendo o trabalho do Felipe e portando essas informações, confessamos que estávamos ansiosíssimos para realizar sua degustação. Na taça foram comprovados os motivos que estão transformando o Felipe Bebber em um grande nome da enologia brasileira – o vinho é FANTÁSTICO!
Tipo
tinto
Safra
N. V.
Teor Alcoólico
13.5%
País
Brasil
Região
Serra Gaúcha, Serra do Sudeste e Campanha
Vinícola
Família Bebber
Temperatura de Serviço
16° a 18ºC
Guarda
até 2027
Decanter
30 - 45 minutos
Maturação
18 meses em barricas de carvalho francês e americano
Castas
Merlot, Cabernet Franc, Touriga Nacional, Malbec, Marselan e Tannat
Natural
Aglomerada
Twin Top
Silicone
Screw Cap
Champagne
Vidro
Bordeaux
Borgonha
Montrachet
Riesling
Flute
Dessert
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