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Família Bebber Maragato Cuvée

Família Bebber Maragato Cuvée

Oferta encerrada em 03/11/2019. Não há disponibilidade em estoque deste produto.

tinto

Tipo

tinto

Brasil

País

Brasil

Safra

Safra

N. V.

Teor Alcoólico

Teor

13.5%

Maragatosubstantivo masculino: nome dado aos sulistas que iniciaram a Revolução Federalista no Rio Grande do Sul em 1893. Os maragatos eram identificados pelo uso de um lenço vermelho no pescoço.

A Revolução Federalista foi uma guerra civil logo após a Proclamação da República do Brasil. O objetivo era libertar o estado do domínio de Júlio de Castilhos, o presidente do Estado, e assim conquistar maior autonomia e descentralizar o poder da recém-proclamada república. Liderados por Gaspar da Silveira Martins, os rebeldes foram chamados de “maragatos” para denegrir a imagem dos revolucionários. O termo teria origem na região espanhola Maragateria, cujos habitantes seriam bandoleiros, mercenários e de péssimos costumes. Porém, o tiro saiu pela culatra – a designação acabou gerando simpatia popular e os próprios insurgentes passaram a se denominar maragatos.

Os rebeldes foram derrotados em 1895, porém anos depois, novos revolucionários liderados por Assis Brasil, voltaram a se intitular maragatos, na Revolução de 1923, novamente contra o Estado (presidido por Borges de Medeiros) e novamente derrotados.

Em homenagem a estes idealistas maragatos, a vinícola Família Bebber criou o seu vinho ícone. Um assemblage dos melhores vinhos, das melhores uvas provenientes dos melhores vinhedos de diferentes terroirs.

Após trabalhar em algumas vinícolas na Serra Gaúcha, o enólogo Felipe Bebber convocou seu pai e seu irmão para constituírem a vinícola Família Bebber, localizada em Flores da Cunha. Nova no mercado, a vinícola apostou em elaborar vinhos de qualidade, em detrimento da quantidade. O reconhecimento não demorou a acontecer: em 2016, na Grande Prova de Vinhos do Brasil, foi eleita a Vinícola Revelação, e em 2017 o mesmo concedeu à empresa, além do título de Melhor Tannat do Brasil, diversas medalhas para seus vinhos e espumantes.

Em ascensão no mundo da enologia, Felipe finalmente concretizou seu sonho de assinar sua obra-prima, e assim criou o Maragato Cuvée.

Trata-se de um vinho de autor com uma proposta extremamente ousada!

É composto por seis castas: Merlot e Cabernet Franc provenientes da Serra Gaúcha, Touriga Nacional, Malbec e Marselan da Serra do Sudeste, e Tannat da Campanha Gaúcha. Os vinhos são vinificados em tanques de aço inoxidável, onde realizam as fermentações alcoólica e malolática. Então são colocados em barricas de carvalho francês e americano. Com o passar dos meses, são selecionadas as barricas que apresentam o melhor desempenho, e nestas o amadurecimento mínimo para compor o Maragato Cuvée é de 18 meses.

Este primeiro lote é constituído de três safras, e é aqui que reside a alma deste vinho: o próximo lote, no ano que vem, terá quatro safras; no lote seguinte, cinco safras... e assim por diante. É um vinho que contará a trajetória da empresa, a história da vinícola. O conceito é que daqui a vinte, trinta ou cinquenta anos o vinho continue sendo elaborado desta forma, sempre com uma pequena parcela de cada safra. Ótima ideia, não é mesmo?

Conhecendo o trabalho do Felipe e portando essas informações, confessamos que estávamos ansiosíssimos para realizar sua degustação. Na taça foram comprovados os motivos que estão transformando o Felipe Bebber em um grande nome da enologia brasileira – o vinho é FANTÁSTICO!

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Família Bebber Maragato Cuvée

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INFORMAÇÕES TÉCNICAS

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Tipo

tinto

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Safra

N. V.

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Teor Alcoólico

13.5%

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País

Brasil

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Região

Serra Gaúcha, Serra do Sudeste e Campanha

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Vinícola

Família Bebber

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Temperatura de Serviço

16° a 18ºC

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Guarda

até 2027

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Decanter

30 - 45 minutos

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Maturação

18 meses em barricas de carvalho francês e americano

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Castas

Merlot, Cabernet Franc, Touriga Nacional, Malbec, Marselan e Tannat

Vedante

Natural

Natural

Aglomerada

Aglomerada

Twin Top

Twin Top

Silicone

Silicone

Screw Cap

Screw Cap

Champagne

Champagne

Vidro

Vidro

Taça

Bordeaux

Bordeaux

Borgonha

Borgonha

Montrachet

Montrachet

Riesling

Riesling

Flute

Flute

Dessert

Dessert

Análise sensorial

Análise visual
Análise visual
Descrição
púrpura intenso, profundo e brilhante
Análise olfativa
Análise olfativa
Intensidade
Baixa

Alta
Evolução
Primário

Terciário
Descrição
frutas negras maduras (groselha, blueberry e ameixa), especiarias doces (baunilha), tabaco, chocolate amargo, eucalipto, cogumelos e notas defumadas
Análise gustativa
Análise gustativa
Doçura
Seco

Doce
Intensidade
Baixa

Alta
Acidez
Baixa

Alta
Tanino
Baixa

Alta
Corpo
Leve

Encorpado
Persistência
Curta

Longa
Descrição
muito equilibrado, com taninos firmes e muito bem polimerizados em harmonia com uma acidez salivante extremamente bem dosada. O perfil de sabor traz frutas negras maduras, cacau, café, fumaça e um toque mineral de giz
Culinária Culinária
CarnesCarnes

Suíno

Cordeiro

Gado

Caça

Curada
QueijosQueijos

Médios

Duros
Da terraDa terra

Legumes

Cereais

Cogumelos
AmidosAmidos

Massas

Risotos

Polenta

Tubérculos
TemperosTemperos

Pimentas

Ervas

Especiarias

Aromáticos
Descrição
carnes suculentas e untuosas grelhadas ou assadas, cordeiro estaqueado, porco no rolete, risoto de linguíça campeira e cogumelos, ossobuco ao vinho com polenta mantecata, charcutaria e queijos

VEJA TAMBÉM A OFERTA DA SEMANA

Travaglini

Gattinara 2021

Você já deve ter provado alguns vinhos que não fizeram jus à fama das suas origens, certo?

O mundo do vinho passa por dois fenômenos claros nas últimas décadas: enquanto o preço dos rótulos de regiões prestigiadas está em franca ascensão, a produção destas mesmas regiões cresce em volume, com muitos vinhos medíocres adentrando o cenário.

É fato, nos últimos anos o mercado foi inundado por Barolos e Barbarescos que nem de longe mereciam carregar o prestigiado nome de suas DOCGs. Já produtores de qualidade, como Pio Cesare, Bruno Giacosa e Giacomo Conterno, viram uma demanda crescente escalar o preço de seus ícones a níveis estratosféricos.

A solução para os meros mortais que querem continuar se deliciando com a alta qualidade desses vinhos? Expandir fronteiras. E claro, contar com uma curadoria confiável ;-)

É o que fazemos neste oferta semanal, trazendo um primoroso Gattinara. Se você ainda não ouviu falar desta DOCG, saiba que ela rivaliza em qualidade com Barolo e Barbaresco.

Na verdade, ela tem uma história muito interessante. Já no século XVI começou a ter vinhedos classificados em função da qualidade de suas uvas, e até o século XIX tinha uma reputação superior à de Barolo. Por ser uma área pequena, nunca produziu volume suficiente para se tornar um sucesso internacional, mas até hoje os entendidos dizem que os vinhos de Gattinara tem potencial de guarda ainda maior que os das comunas mais famosas do Piemonte.

Elaborado pela secular vinícola Travaglini — principal produtora da região, com cinco gerações familiares dedicadas exclusivamente a vinicultura — temos aqui um varietal de Spanna (nome local para a Nebbiolo), envelhecido por 36 meses em uma mescla de barricas francesas e botti do leste europeu. 

Suas uvas têm origem em colinas voltadas para o sul, onde a excelente exposição solar permite que a tardia Nebbiolo amadureça plenamente. Os solos vulcânicos de lapilli outorgam ao vinho uma distinta mineralidade.

O cuidado na elaboração é finalizado com uma charmosa garrafa, desenhada para capturar os sedimentos durante o serviço do vinho, permitindo mesmo que exemplares mais antigos sejam servidos sem a necessidade de decantação.

Na taça temos um vinhaço! O aroma mostra uma complexidade avassaladora, com notas de amarena, rosas, chocolate, alcatrão, ervas medicinais, frutos secos e o clássico sottobosco.

Na boca denuncia uma Nebbiolo de alto nível, carregada de taninos e acidez, com um perfil decididamente gastronômico. Apesar de estruturado, é elegante e polido, com cada gole convidando ao próximo.

Finalizamos nosso review com uma frase do fundador da vinícola, Clemente Travaglini: "A natureza lhe dá o máximo, portanto, a habilidade de um enólogo faz a diferença. Ele precisa saber como remover o mínimo possível daquilo que a natureza oferece."

Aproveite uma das 36 garrafas deste incrível Piemontês!

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