Georges Duboeuf
Domaine des Quatre Vents Fleurie 2021
Dia de vinho que divide opiniões!
Beaujolais é uma das regiões vitivinícolas mais celebradas de nosso planeta! Mesmo assim, existem enófilos que insistem em afirmar que não apreciam o estilo.
O motivo? Com convicção nossos sommeliers afirmam: o vinho, ou, os vinhos que provaram não eram de boa qualidade e não representam a região como um todo! Lembrando que este fato pode ser aplicado a praticamente todas as áreas que elaboram vinhos no mundo. E, para dificultar a reputação de Beaujolais em solo brasileiro, a importação desta AOC é pequena e, dos produtos que chegam, poucos são representativos.
Ainda bem que você está na VinumDay, não é mesmo?! Aqui, o experiente time da nossa curadoria é capaz de indicar um exemplar que irá fazer você considerar um Beaujolais no mínimo, interessante!
E, para termos certeza de que sua experiência com um Beaujolais seja satisfatória, selecionamos um vinho oriundo de um Cru da denominação!
Com vocês, o delicioso Georges Duboeuf Domainde des Quatre Vents Fleurie 2021:
Um Cru de Beaujolais é obrigatoriamente tinto e elaborado exclusivamente com a uva Gamay e exibem a fruta da variedade em um quadro muito mais estruturado! Citando o material do French Wine Scholar: “são vinhos bem-trabalhados que refletem a especificidade dos seus terroirs. Eles têm bom potencial de envelhecimento devido a uma porcentagem maior de videiras mais velhas e ao contato mais longo com as cascas durante a fermentação. Estes vinhos são os mais complexos de toda a região do Beaujolais”.
O Cru em questão hoje é a AOC Fleurie. Embora uma das características seja uma percepção floral (como o nome indica), a etimologia da denominação é atribuída a um legionário romano. Tornou-se oficialmente uma AOC em 1936 e as vinhas são cultivadas em torno do vilarejo de Fleurie.
São dois principais tipos de solos predominantes na região: os mais abaixo da encosta, mais profundos e com a presença de argila; já os nas encostas íngremes, de maior altitude, são do famoso granito rosa decomposto, finos e secos – exatamente o solo que estão as vinhas que dão vida ao nosso vinho de hoje. Apesar de Fleurie ser considerado o mais feminino de todos os Crus, seus vinhos são capazes de envelhecer bem e desenvolver majestosos elementos de especiarias doces.
Para finalizar nosso caso e acabar com suas dúvidas se vale ou não a pena investir pelo menos uma garrafa, temos a figura do produtor! Estamos falando de Georges Duboeuf, considerado o “Papa de Beaujolais”!
Duboeuf, que faleceu em 2020, foi um revolucionário, responsável por reerguer uma região que sofria com uma reputação abalada pela produção de baixa qualidade. Se hoje Beaujolais é a queridinha dos sommeliers, muito se deve à sua persona.
Mas ainda temos mais para te contar! Sabe o que aconteceu em nossa degustação? FALTOU vinho! Brincadeiras à parte, a garrafa esvaziou realmente sem percebermos!
Na taça temos um vinho encantador, que cativa o degustador antes mesmo de chegar ao palato!
Logo ao cheirar a taça, um intenso perfume de frutas vermelhas e negras, como a cereja e a framboesa, invadem nossas narinas, sendo escoltadas por notas florais de violetas e toques de ervas de quintal, finalizando com delicadas nuances minerais de giz e pedra lascada.
Em boca é elegante e harmonioso, com taninos presentes, finos e maduros, suportados por uma acidez suculenta e bastante gastronômica. O perfil de sabor comprova a paleta olfativa e o final de boca é agradabilíssimo e de ótima persistência.
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São apenas 48 garrafas disponíveis.