Folklore
Tinto Cerro Chapeu 2024
Um blend inusitado, que contrasta a potência de uma casta tinta, com a elegância de uma branca. Elaborado por enólogo referência, vinícola renomada e prêmios admiráveis. Com vocês, o delicioso Folklore Tinto Cerro Chapeu:
Esta recém-lançada safra 2024 ainda não apresenta premiações, porém, assim como as versões anteriores, temos convicção de que elas virão, pois sua presença é constante em publicação relevantes, como o guia Descorchados, James Suckling e Revista Adega.
A Bodega Cerro Chapéu foi um projeto pioneiro na América do Sul. Na década de 1970, Francisco Carrau Pujol (Quico), em conjunto com a Universidade da Califórnia em Davis, procuravam um terroir onde pudessem ser plantadas videiras livres de vírus. Santana do Livramento, no Brasil, e a cidade irmã de Rivera, no Uruguai, foram os locais apontados como muito prósperos para isso.
Na microrregião denominada Cerro Chapeu, no país vizinho, a família Carrau encontrou uma propriedade capaz de atender prontamente os seus objetivos. Em meio ao pampa repleto de coxilhas de baixa altitude, encontrou-se um solo basáltico e arenoso de cor avermelhada, caracterizado pela baixa fertilidade, mas devido à profundidade elevada, consegue armazenar água durante os verões, que tendem a ser secos e quentes.
Os vinhedos foram plantados em 1975, mas a adega foi concluída apenas em 1997, construída dentro de uma colina, para que todos os processos pudessem ser conduzidos por gravidade, seguindo uma filosofia de mínima intervenção.
Hoje, a bodega é capitaneada por Francisco Carrau, filho de Quico, que se tornou especialista na elaboração de Tannat, doutor em química, leveduras e aromas de vinhos e também eleito Winemaker Legend por Tim Atkin.
Foi desta expertise que nasceu o Folklore tinto, vinho elaborado de modo peculiar - 80% do conteúdo corresponde a casta Tannat, mas os outros 20%, representados por Petit Manseng, correspondem ao mosto das cascas de primeira prensagem, sobre as quais a Tannat fermentou. Ou seja, foi realizada uma copigmentação.
A fermentação decorreu com leveduras nativas e a malolática, assim como o breve estágio para clarificação natural, decorrem em barricas de segundo uso.
Representando a fauna que permeia o Cerro Chapeu, este vinho exibe em seu rótulo o Tatu-Mulita através de uma obra assinada pelo artista Nicolas V. Sanchez, conhecido por seus trabalhos utilizando caneta esferográfica. Acompanhando a beleza de seu rótulo, a cor deste corte na taça é belíssima.
O bouquet aromático é instigante, contemplando frutas vermelhas frescas (cereja, morango, amora), manteiga, pimenta-preta, favo de mel e manjar de coco. Na boca é todo exótico e suculento, tem bom corpo, taninos no ponto e acidez viva. Os sabores realçam frutas do bosque frescas, com boa persistência.
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