Era dos Ventos
Merlot 2020
Um vinho de autor, em que o autor almeja atuar o menos possível.
Parece charada, mas não é. O segredo é exatamente agir pouco e, assim, permitir a expressão máxima de terra, vinha e uva. Esse é o Era dos Ventos Merlot 2020, e seu autor, o vinhateiro raiz Luís Henrique Zanini.
De garagem, artesanais e incontestavelmente autorais.
Eis a descrição perfeita para os vinhos produzidos pela vinícola boutique Era dos Ventos. Sob o comando de Zanini, que também gerencia a enologia da gaúcha Vallontano, surpreendem e apaixonam na mesma medida, com sua filosofia de mínima intervenção e máximo prazer em degustar.
Anualmente um número limitadíssimo de garrafas é colocado no mercado, que são disputadas por enófilos ávidos pela raridade com que o vinho se apresenta, visto que, sujeito às ocorrências de cultivo e vinificação peculiares a cada safra, se mostra único.
Dos vinhedos de Merlot plantados em espaldeira por Zanini em 2004, localizados nos Caminhos de Pedra, em Bento Gonçalves, provêm os grãos colhidos manualmente para este monovarietal da mítica safra 2020.
Inspirado pela visita feita a uma vinícola na Suíça, Zanini aplicou um sistema onde todas as trasfegas e prensagens são manuais e utilizam-se de gravidade nos passos da vinificação.
A fermentação foi realizada em mastelas de carvalho abertas, com 15 dias de maceração total, apenas com leveduras indígenas e sem uso de qualquer aditivo enológico. Em seguida, maturação em barricas francesas por 24 meses, o que contribuiu para que o vinho ganhasse nuances complexas, amalgamando, por fim, todos os elementos típicos e esperados de um Merlot nacional de excelência.
No aroma amplas nuances terrosas, que lembram cogumelos e folhas secas, vêm escoltadas por suculentas frutas negras, como ameixa e amora. Especiarias culinárias e ervas frescas também tem seu espaço, amparadas por um fundo de framboesa.
Na boca entrega excelente intensidade e persistência. É um tinto com muita fluidez, confirmada pela acidez salivante e pelos taninos polidos. Já está excelente para ser apreciado agora, mas deve ganhar muitas camadas com mais alguns anos em garrafa.
Nas obras da Era dos Ventos, vinho & arte caminham juntos.
Poesia na taça. Poesia transcrita no contrarrótulo, de autoria do enólogo. Poesia na pintura do naturalista Orlando Graeff, que adorna o rótulo e enche os olhos.
Vinhaço nacional! Digno de figurar na Nata do Brasil!
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